Depois das férias este Escape optou por
barulhar ao soluços durante o a gosto (não é gralha) que agora declina. É tempo
de voltar num regresso que se deseja forte.
Durante este verão a Cultura Motociclistica
ficou irremediavelmente mais pobre. É tempo deste Escape prestar a devida vénia
a dois queridos motociclistas da cena lisboeta.
O Mário e o Carlos não eram propriamente
amigos meus. Se o Carlos já conhecia há algumas décadas, o Mário era alguém que
só tive o prazer de conhecer há alguns meses.
O Mário sempre revelou uma simpatia intrínseca
e lembro-me bem de uma das primeiras vezes que falámos, numa conhecida tertúlia
motociclistica da Linha. Era um um entusiasta do Motociclismo e da Vida e
sempre revelou um carinho surpreendente até com este, ainda, neófito blogue.
Um entusiasta do Motociclismo era também
o Carlos. Ainda há umas semanas tive o enorme prazer de ser seu cliente e, mais
importante de tudo, falámos como se não tivessem passado duas décadas desde a última
vez que nos tínhamos encontrado enquanto relação comercial.
É pacífico. O Mário e o Carlos eram duas
excelentes pessoas. Daquelas que pura e simplesmente nos recusamos a acreditar
no seu desaparecimento quando sabemos da triste notícia.
Para além disso, e pelo que já ficou
dito, sendo a Cultura do Motociclismo em Portugal algo parca, está hoje muito
mais pobre. Porque se a Natureza é tudo o que está ai, tudo o que nos é
oferecido, a Cultura a ela se opõem, sendo esta a criação Humana. E quer o
Mário que o Carlos ajudaram, de que maneira, a ainda recente Cultura
Motociclista em Portugal a crescer.
Fica, enfim, prestada a devida homenagem
com as palavras que ainda não vi escritas em lado nenhum: Mário e Carlos, a
Cultura Motociclista portuguesa vos agradece. Até sempre!
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