segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Suzuki GSX-S 1000 à prova

“The Beauty of Naked Agression” (A Beleza da Agressividade Naked). Foi este o lema que orientou a Suzuki na actualização da sua proposta mais musculada. Ora, agressividade é a qualidade do que é agressivo, podendo ser sinonimo de combatividade. O agressivo tem tendência para provocar. E em bom rigor, a Suzuki GSX-S 1000 apresenta-se com aquele piscar de olho atrevido e provocador. E não deixa nada nem ninguém indiferente logo ao primeiro olhar.

Foto: Gonçalo Fabião

Enquanto exercício de desenho, a nova GSX-S 1000 é um belo trabalho e também uma excelente dor de cabeça. Se por um lado a frente da moto anuncia polémica e coloca o sujeito em sentido perante o objecto, tudo o mais é de uma doçura estética desconcertante. Há quem diga que se chama personalidade. 

Foto: Gonçalo Fabião

Todavia, nada temam. E não se deixem intimidar por tanto ruído estético. Longe vão os tempos que uma moto despida significava dor e desconforto. Aqui, pelo contrário, o primeiro toque na Suzuki revela uma posição de condução perfeitamente aceitável, mesmo cómoda tendo em conta que estamos perante uma moto desprovida de qualquer protecção contra os elementos. Confesso que não notei qualquer cansaço, mesmo no dia da sessão fotográfica, “aos tombos” serra de Sintra acima e abaixo. 

MUSCULADA E SENSUAL 
Num quadro dupla trave em alumínio, a Suzuki monta aqui um tetracilíndrico que não sendo novo, vem obrigatoriamente actualizado para a norma Euro5, sendo-nos oferecidos 106 NM e 152 cv cuja expressão em toda a sua glória só surge num nível elevado de rotação - as mais das vezes incompatível com as cada vez mais apertadas velocidades máximas (e respectivo controlo) das nossas estradas. Assim, é impossível não passar o tempo todo a sonhar com um dia de pista, espaço seguro e controlado

Foto: Gonçalo Fabião

A Suzuki GSX-S 1000 assume-se pois como uma moto musculada e sensual. Um músculo profundamente trabalhado, saudável e arrebatador. Isto significa que toda a ciclística é absolutamente impecável, assumindo aqui as suspensões (forquilha invertida Kayaba totalmente ajustável na dianteira) um papel determinante na agilidade e facilidade de utilização de todo o conjunto. Não contem com excessos electrónicos, apesar do acelerador electrónico permitir três modos de condução e o controlo de tração exercer competentemente a sua função. No campo do digital, nota elevadíssima para o Quick Shift bi-direccional que roça a perfeição.
 
Foto: Gonçalo Fabião

Esta ultra-mega-hiper-coiso naked aproveita a jovens destemidos que adoram circular na cidade do ponto A para o ponto B a velocidades corajosas e provocadoras, embalados por um som de escape verdadeiramente rouco e sublime. Só não apreciamos o painel de instrumentos que como já alguns terão dito com humor, parece furtado a um caça da epopeia Star Wars, mais concretamente a um clássico T-65 X-wing starfighter em feroz ataque à Estrela da Morte, a temível estação espacial bélica criada pelo Império Galáctico. 

BOA TAMBÉM NA CARTEIRA 
A GSX-S 1000 apreciará ainda um passeio enérgico pelas estradas de montanha da região e certamente, sublinhamos, não nos deixaria nada mal vistos naqueles dias de pista com os amigos atirados. 

Foto: Gonçalo Fabião

O representante da marca nipónica solicita uma transferência bancária de uns muito aceitáveis 13.500€ por esta Glass Mat Mechanical Grey, que se assumiu boa na carteira também no momento de a abastecer do precioso liquido inflamável que faz vibrar os nossos corações: a Suzuki reclamou seis litros certinhos de ouro líquido por cada cem quilómetros de batimentos cardíacos acelerados.

Foto: Gonçalo Fabião

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Peugeot Metropolis SW à prova

Friedrich Anton Christian Lang, conhecido como Fritz Lang foi um cineasta, realizador, argumentista e produtor nascido na Áustria (1890) e que dividiu o seu trabalho entre a Alemanha e Hollywood. Ainda hoje é considerado um dos maiores vultos do cinema alemão, apesar de em 1934, depois de se recusar a colaborar com o regime nacional-socialista, ter emigrado para os Estados Unidos, onde morreu em 1976 com 85 anos. 

Foto: Gonçalo Fabião

A obra-prima de Lang é Metropolis, na época a mais cara produção até então filmada na Europa, sendo este filme considerado por muitos como um dos grandes expoentes do expressionismo alemão. Foi ainda um filme muito à frente do seu tempo, podendo de certa forma se afirmar ainda hoje como contemporâneo. À época, Metropolis foi considerado uma obra difícil e controversa, fazendo com que os seus resultados em bilheteira fossem um autêntico desastre. 

Foto: Gonçalo Fabião

O argumento, baseado num romance de Thea von Harbou – ao tempo casada com Fritz Lang - foi escrito por ela em parceria com o realizador. O filme que se assume como a primeira distopia do cinema, revela um ano de 2026 (100 anos após a produção do filme) onde ricos industriais governam a grande cidade de Metrópolis a partir de arranha-céus, enquanto trabalhadores subterrâneos labutam constantemente para operar as máquinas que fornecem energia à cidade. Ou seja, a elite que vive na superfície controla e explora os operários, sufocados no subterrâneo. Numa palavra, luta de classes no seu melhor. 

Foto: Gonçalo Fabião

Na lista de filmes de ficção científica mais marcantes já realizados não faltam obras como Blade Runner, 2001 Odisseia no Espaço, Alien, Star Wars e Matrix. Todavia, para muitos, o filme de ficção científica mais influente de todos os tempos é Metropolis. A influência da obra é múltipla e interdisplinar. Uma das mais reconhecidas influências na cultura pop é o vídeo clip de Radio Ga Ga (1984), da icónica banda britânica Queen. É precisamente neste cenário de distopia face ao motociclismo clássico e ao mesmo tempo de incompreensão, pela esmagadora maioria dos utilizadores das duas e das quatro rodas, que se move a Peugeot Metropolis SW.

   


TRÈS CHIC 
A Peugeot, produtora de veículos automóveis há cerca de 120 anos, apresenta nesta nova Metropolis 400, um veículo totalmente redesenhado, com um ar de família absolutamente inspirado nos “quatro rodas” da centenária marca francesa

Podendo ser conduzida com carta de automóvel (categoria B) é destaque nesta versão, desde logo, o sistema i-Connect, que permite ligar via bluetooth um smartphone ao painel de instrumentos em TFT a cores de 5 polegadas e tirar partido de, entre outras funcionalidades, de um sistema de navegação por GPS. Sublinhamos também a generosa top case integrada, que oferece uns incríveis 76 litros de capacidade de arrumação (juntamente com o espaço debaixo do assento), permitindo o transporte confortável e seguro dos objectos da vida diária, piscando ainda o olho a uma viagem para lá do suburbano. 

Foto: Gonçalo Fabião

Notem que travão de estacionamento eléctrico, iluminação automática (é uma maravilha o grupo óptico dianteiro), ignição sem chave, pára-brisas regulável em altura (manual), abertura eléctrica da mala, e apenas 780mm de altura do assento, concorrem como argumentos de peso que visam descomplicar a vida do (agora) motociclista. 

QUALIDADE E SEGURANÇA 
O primeiro contacto com a moto revelou rapidamente as duas palavras-chave desta prova: qualidade e segurança. A qualidade dos materiais empregues e de todo o conjunto é superior e a posição de condução neutra e muito correta desvenda desde cedo um “habitáculo” com excelente protecção aerodinâmica e onde não há qualquer ruído parasita ou mera vibração que incomode o condutor. Aqui, o único aspecto negativo e claramente a receber no futuro actualização é um peso algo excessivo de todo o conjunto que ronda os 270 quilos em ordem de marcha. 

Foto: Gonçalo Fabião

A segurança enquanto característica dominante desta Metropolis, surge desde logo no motor monocilíndrico de 400cc (36 cv, 38 Nm), que apesar da suavidade na subida de rotação e consequente entrega de potência responde de forma eficaz a uma utilização dinâmica do conjunto. 

EM BUSCA DE “CRISTÃOS NOVOS” 
Por falar em dinamismo, o sistema de duplo rodado, de forma quase mágica, “desaparece” assim que começamos a rodar com a moto o que pode ter duas consequências: ao motociclista experiente sabe bem sentir que “aquela roda a mais” não se mostra (de certa forma) presente, enquanto que ao cristão novo aproveita toda a eficácia de um sistema de duplo rodado dianteiro que absorve todos os erros possíveis em bom ou mau piso, podendo este ser ainda molhado ou irregular que a Metropolis não quer saber disso para nada. 

Foto: Gonçalo Fabião

Qualidade e segurança vamos ainda encontrar na eficácia da travagem; bem como na suave suspensão desta Smoky Quartz Satin, conferindo um conforto de referência que nos faz desejar ir bem mais longe do que a utilização diária. 

Foto: Gonçalo Fabião

Nesta prova o consumo do “doirado” sumo do dinossauro foi ligeiramente superior a quatro litros por cem quilómetros de mobilidade inteligente oferecida por Metroplis SW, pedindo a marca uma transferência de 10.600€, valor que não estando em causa face à natureza, digamos, Premium deste veículo, pode ser um fator penalizante na disseminação desta forma de modernidade pelas nossas urbes.

domingo, 2 de janeiro de 2022

Ai está o Dakar

Feliz Ano Novo! E falar em Novo Ano é falar em Dakar. É o que vamos fazer desde já. Todavia, para começo de festa, peço-vos que fixem este nome: ADVHead. A seu tempo, durante o ano que agora começa, muito vão ouvir falar em ADVHead. A seu tempo. 


Para já, ADVHead é um grupo na rede social Facebook (link) animado pelo nosso conhecido Rad Raven. O Rad, tal como fez o ano passado, está com a paixão que o define e orienta a acompanhar ao minuto a 44ª edição da Maratona. E hoje cede ao ESCAPE o resumo do dia - por mim vagamente editado - naquela que foi uma jornada (depois do curto prologo de ontem) já bem a doer. 

O primeiro verdadeiro dia do Dakar e já estávamos na primeira parte, de uma Etapa Maratona…, só que o mau tempo chegou e trouxe inundações e assim, já não haverá Etapa Maratona… 



Mas tudo indica que o mau tempo passou ao lado de Daniel Sanders que manteve a mesma estratégia do Prólogo, para hoje. Punho trancado e deixar a concorrência para trás, parece que é tudo o que o jovem australiano tem em mente. “Chucky” percorreu os 338km, com várias secções técnicas, fazendo uma impressionante média de 90.9km/h, tendo em conta o terreno que enfrentava… não deixando assim, uma tarefa fácil aos seus adversários, melhorarem o seu tempo total de 3H 43’10”. 

Pablo Quintanilla também vem com a mesma atitude desde o prólogo, e de faca nos dentes, fez quase a mesma média (90.02 km/h), que ao final de 338km, fazia com que Pablo cortasse a meta 2’07” mais tarde que Sanders. A grande questão é: estará Pablo a controlar o andamento do australiano para o seguir de perto, ou não estará mesmo a conseguir acompanhá-lo?! 


Em terceiro lugar, vinha Matthias Walkner, o actual Campeão do Mundo de Cross Country Rally, fazendo mais 8’44” que Sanders, o que demonstra bem o ritmo que os dois pilotos da frente estão a impôr. Embora talvez mais cauteloso, o austríaco sobe 2 posições na geral, passando a ser 3º, o que demonstra bem as suas intenções. 


Mas a maior surpresa do dia foi ver o rookie Mason Klein, que depois de uma prestação mais cautelosa no prólogo, deve estar extasiado por se ver a chegar ao fim desta etapa em 4º lugar, e foi apenas por 13” que não ia fazendo o seu primeiro pódio, no Dakar. Isto é bem capaz de estar a deixar Bradley Cox um bocadinho nervoso, que perde assim a liderança dos Rookies, para Klein. 

Aproveito para falar um bocadinho sobre este Rookie que é outra das grandes promessas para este ano. Com um passado nas duas rodas desde criança Mason, descobriu os Cross Country Rally à relativamente pouco tempo, mas sai de 2021 com um 5º lugar no Sonora Rally, atrás de nomes como Ricky Brabec ou Najo Cornejo, e um 1º posto na categoria de Rally 2, no Rally de Marrocos. Mason diz que o seu forte é a navegação, e decidiu que a primeira metade da Etapa Maratona, seria a altura ideal para mostrar as suas garras. Assim, depois de uma prestação como esta, esperemos que os ventos do deserto soprem a seu favor, pois provavelmente voltaremos a ouvir falar dele. 

Lorenzo Santolino surgia hoje a fechar o Top 5, um resultado mais alinhado com 6º lugar que fez no ano passado. Ontem, com um ritmo bastante mais reservado, o Team Sherco fez 21º e 22º lugar do prólogo, mas hoje entrou na etapa completamente ao ataque, mesmo assim demorando mais 10’04” que Sanders, para completar os 338km da especial. Lorenzo sobe assim uns estrondosos catorze lugares na geral, não deixando margem para dúvidas que as Sherco estão à altura de competir pelos lugares da frente. 


Com apenas mais dois segundos de diferença para Santolini, Adrien Van Beveran confirma a sua boa forma e encontra-se em óptima posição, para continuar a fazer uma boa prova, e quem sabe alcançar os seus objectivos. 

Outro piloto que teve uma prestação muito discreta no prólogo (tal como mencionei ontem), Xavier de Soultrait entrou hoje também ao ataque, fazendo o 7º melhor tempo, mas mesmo assim a somar mais 12’01” de atraso. O Visconde de Soultrait sobe assim doze posições na geral, para estar agora na 8ª posição. 

Em 8º lugar desta etapa, chegava Sam Sunderlan, com a sua estratégia típica de ir atacando o suficiente, para não se distanciar muito dos lugares da frente. Acabou por perder mais 13’01”, mas mesmo assim, sobe 2 posições na geral para ocupar agora o 6º lugar. Já conta é quase 16’ de atraso, para Sanders. 


Skyler Howes que ontem quase nos deixava preocupados com o seu 26º lugar no prólogo, parece que iniciou a sua recuperação, subindo 16 lugares na geral, catapultando-se assim para dentro do Top 10, mas com uns já significativos 25’12” de atraso.

Ross Branch teve hoje alguns problemas de navegação, tendo que contentar-se com a 10ª posição, descendo 6 posições na geral, ocupando agora a 9º posição e está a 19’ 21” da frente. Pelo que ficámos a conhecer de Ross no ano passado, com certeza que iremos vê-lo ao ataque nos próximos dias, para abater o prejuízo. 

Por lapso, ontem esqueci-me de mencionar como Danillo Petrucci se vem a dar na sua estreia no Dakar, e depois de um 23º lugar, ontem no Prólogo, Petrucci fez hoje um excelente 13º lugar nesta especial, subindo uma dezena de posições, para se contar agora em 13º posição da geral. 

Logo de seguida em 14º lugar vem o nosso Major Maio (sim… parece que foi promovido, mesmo antes de arrancar para o Dakar…obrigado pela dica, Pedro Almeida). Maio aponta-se como um dos portugueses favoritos e vem ao Dakar, não só para chegar ao fim, mas também para melhorar o seu 27º de 2020. O Major sobe quinze posições na geral, passando a ocupar agora a 15ª posição. Este resultado deixa-nos bastante contentes, mas é um pau de dois bicos, pois Maio certamente que amanhã vai estar a arrancar numa posição pouco vantajosa. 

OS PORTUGUESES 
O segundo melhor Português foi Joaquim Rodrigues que sofreu do mesmo mal de muitos, tendo andado perdido, depois do primeiro ponto de abastecimento. JRod não conseguiu assim melhor que o 38º lugar, perdendo mais de 53 minutos, o que o empurra para 30º lugar da geral. 


Hoje, o terceiro melhor Português foi Alexandre Azinhais que andou a muito bom ritmo, chegando mesmo a ultrapassar alguns pilotos em pista, e embora também tenha caído no mesma “ratoeira” de navegação que JRod, andou muito menos tempo perdido. Terminou assim na 63º, subindo vinte posições no ranking, estando agora em 66º lugar da geral. Esperemos que continue assim! Paulo Oliveira (com a bandeira de Moçambique) era o próximo a aparecer na lista, que num dia atribulado como hoje, se pode considerar que fez um excelente 78º lugar e um pouco mais atrás em 81º chegava, Rui Gonçalves. Rui arrancou num ritmo animado, chegando a andar taco a taco com Nacho Cornejo e Skyler Howes durante um bom bocado, mas depois ficou parado durante largos minutos… presumo que por causa de algum problema técnico. Voltou a conseguir meter a sua moto em andamento e adotou um ritmo bastante forte, mas depois, cometeu o mesmo erro de navegação que JRod (e muitos outros pilotos, como poderão ver mais à frente), o que tudo junto, contribui para um desastroso prejuízo de 1H 41’21”. 

Rui, desce assim para 70º posição da geral e tem agora 2H 15’25” de atraso para o primeiro…, pois em cima de todo o azar, ainda levou com uma penalização de 15’ (desconhecemos a causa). Esperemos que tenha mais sorte nos próximos dias. Pedro Bianchi Prata apresentou um andamento muito regular e conseguiu a 79º posição, subindo 33 lugares na tabela, para agora ocupar o 80º lugar. Paulo Oliveira, fez o 82º lugar e Mário Patrão não conseguiu melhor que 110º, depois de andar perdidíssimo, no mesmo sítio onde parece que quase todos se perderam


Arunas Gelazninkas foi hoje o melhor dos Original by Motul, conseguindo um brilhante 18º lugar da geral. O vencedor dos Original no ano passado, fez uma etapa impecável, sem falhas na navegação, o que lhe permitiu assim ascender à liderança dos Malle Moto. 

Mirjan Pol foi a melhor das senhoras de hoje, fazendo a navegação mais limpa de todas as meninas, o que lhe permitiu ganhar praticamente 1 hora, sobre as suas adversárias nesta etapa, estando agora a liderar o ranking com 1H 26’41” de vantagem. A estreante Sandra Gomes apesar de também ter andado perdida no mesmo sítio que “toda a gente”, já imprimiu um ritmo mais condigno da sua reputação, chegando a ultrapassar alguns pilotos em pista e deixando outros tantos para trás, mas mesmo assim não conseguia melhor que o 98º lugar, da geral. Aurey Rossat chegava em 118º e Sarita que andou mesmo muito tempo perdida no “tal sítio”, fazia o 123º lugar, mas mantém-se na terceira posição, agora a 24’49” da sua compatriota. 


Em destaque pela negativa, está Kevin Benavides que apesar de ter arrancado completamente ao ataque, não conseguiu fazer melhor que o 20º lugar, pois acabou por ter graves problemas de navegação que o fizeram andar para trás e para a frente, no “tal sítio”, caindo assim 10 lugares na geral, empurrando-o para a 14º posição, ficando a correr atrás de um prejuízo de 36’26”, para apanhar o primeiro… 

THIS IS JUST THE BEGINNING
Foram mesmo muitos os pilotos de ponta que tiveram problemas com a navegação, depois do primeiro abastecimento. No Live Tracking podemos observá-los a andarem em várias direcções, alguns com mais de 3 tentativas frustradas, até voltarem a conseguir encontrar o track. Podemos somar a essa lista: Joan Barreda - 23º, Andrew Short - 26º, Toby Price - 27º, Nacho Cornejo - 29º, Joaquim Rodrigues - 38º, Ricky Brabec - 39º Luciano Benavides - 40º e Martin Michek - 42º. 


Ainda faltam muitas etapas e muitos quilómetros, por isso, a única coisa que sabemos, é que os pilotos que vão mais à frente, arriscaram bastante logo desde o início, e já estão a colher os primeiros frutos! O grande mistério é saber, se não os colheram cedo demais… 

A dinâmica da prova alterou radicalmente, pois no ano passado não vimos ninguém a ganhar duas etapas de seguida, nem o segundo lugar, a manter-se no mesmo participante…, vamos ver se esta tendência se mantém com a etapa de amanhã, que já não é a segunda metade da “Etapa Maratona”, por ter sido cancelada pelo mau tempo, o que vai beneficiar quem atacou muito hoje e poderia já não ter os pneus, no melhor estado…



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