[Uma Dominator que não foi mais do que um sonho de verão. Ainda se recordam?
Aqui (link), aqui (link), aqui (link) e aqui (link) vai parte da história. Longa. Interminável. Mas ainda não acabou.
O regresso ao futuro é para ser feito devagarinho… ]
Preso em mil novecentos e noventa e dois. A primeira ajuda chega montada noutro pedaço desse tempo. Um velho Opel Corsa, literalmente a cair de podre, com algo parecido a dois neo-hippies lá dentro chega em meu socorro. Era o Gustavo e a companheira. Dono da casas onde iria pernoitar por duas noites. Casa fantástica, um pouco mais para Norte, na bela Favaios, terra de grandes vinhos e do famoso Moscatel. Casa, pois claro, estrategicamente situada no meio das vinhas.
Aqui (link), aqui (link), aqui (link) e aqui (link) vai parte da história. Longa. Interminável. Mas ainda não acabou.
O regresso ao futuro é para ser feito devagarinho… ]
Preso em mil novecentos e noventa e dois. A primeira ajuda chega montada noutro pedaço desse tempo. Um velho Opel Corsa, literalmente a cair de podre, com algo parecido a dois neo-hippies lá dentro chega em meu socorro. Era o Gustavo e a companheira. Dono da casas onde iria pernoitar por duas noites. Casa fantástica, um pouco mais para Norte, na bela Favaios, terra de grandes vinhos e do famoso Moscatel. Casa, pois claro, estrategicamente situada no meio das vinhas.
E como é que o Gustavo me queria ajudar? Com uma bomba de encher pneus de bicicleta, daquelas azuis, lembram-se? Bomba essa que tinha de estar assente num fedorento tapete do velho Corsa. Porquê? Porque o dono da bomba, o Sr. Paulo, que tem uma casa de arranjo de bicicletas e motorizadas não queria ver a bomba estragada nem sequer estragada. Isto estava a correr bem… Recordo…, eu “estava” em mil novecentos e noventa e dois.
Obviamente, nada feito. Bagagem e casaco para dentro do carro, rabo para cima do deposito e siga fazer dez quilómetros em primeira-segunda-primeira até à loja do tal minhoquinhas do Sr. Paulo.
O Sr. Paulo quando me vê exausto e desidratado a chegar à sua magnífica escura e bafienta oficina do Pinhão, foi peremptório: “que hoje nada a fazer!”. Não?!? Como não? Claro que sim. Vamos dai Sr. Paulo que eu dou uma ajudinha. Pneu desmontado, camara de ar trocada e já está. Tudo resolvido. Oito e tal, estrada acima para Favaios tomar um banho e comer uma suculenta posta. Ou não…
Dois quilómetros depois, junto á lindíssima quinta do Noval (onde crescem uvas que dão dos melhores vinhos do mundo, não sou eu que o digo mas sim os especialistas) com as colinas banhadas pela luz doirada e magica do entardecer a beijar o verde escuro da vinha…, novo furo! Basta! Só me apetecia mandar a pobre “Domie” por quelas ribanceiras abaixo. Ela que fosse para o Diabo que a carregue…, “fartinho disto…, quero voltar para o presente, e quero voltar já!”. Ou não…
A Dominator lá veio por ali abaixo, devagarinho, devagarinho, até se imobilizar na oficina do Sr. Paulo que, quando me viu, parece ter visto o demónio: “esta mota não fica aqui, não quero cá a sua mota, nem pensar…”. Sim Sr. Paulo. Ou não. Lá ficou a velha NX650 aos cuidados do mau humor endémico do Sr. Paulo que “amanhã. Domingo, ainda tinha de ir para o porto com umas bicicletas”.
(continua, ufffff…, isto já parece uma interminável novela mexicana, ou pior ainda, da TVI).
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