[Uma Dominator que não foi mais do que um sonho de verão, fim de odisseia....]
“Congelado” em mil novecentos e noventa e dois (link), restou-me uma boleia no velho Corsa, um banho gelado, a tal posta suculenta e uma noite quente mas de sono profundo graças ao cansaço.
Mas antes, preocupado, chateei meio mundo para me tentar desenrascar. A moto não tinha assistência em viagem e precisava de dois pneus novos com caracter de urgência. E, fundamentalmente, não queria gastar os meus parcos dias de férias preso no passado, em mil novecentos e noventa e dois, repito.
Com ajuda do meu amigo Moniz da Rod’aventura cheguei à fala com o Ricardo que julgava ser o Francisco, da Motocenter. O Ricardo teve a real pachorra de interromper o seu jantar de sábado, várias vezes, devido à minha insistência de querer dois pneus novos, para uma Dominator do século passado, e tudo isto para ontem
No dia seguinte continuei preso no século passado. Passeei num velho barco do Pinhão ao Tua. Alheira caseira e queijos suaves com nacos de pão para o almoço e uma tarde em perfeito “dolce fare niente” entre um pedaço de relva e uns mergulhos no Douro.
Chegamos a segunda-feira. Bem cedinho encontro enfim o veículo que me iria trazer de regresso para o futuro. Um Mercedes enorme, vermelho, bonito, ai com mais de cinquenta lugares, propriedade da Auto Viação Tâmega. Fui de avião para o passado. O regresso ao futuro foi feito de Expresso.
Naturalmente, já não foi necessário nova viagem ao Douro com os pneus na mão. Descer pela N2 de regresso ao futuro vai ter que ficar para outra oportunidade. Entretanto, a Honda NX650 Dominator já anda por ai nas suas voltinhas…, qual DeLorean DMC12.
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