É demais! Tanta trapalhada circense acaba de matar a prova deste ano. O episódio de hoje é apenas o epílogo da pior edição da Maratona das Maratonas, logo a seguir aquele ano fatídico em que a prova terminou ainda antes de partir da nossa Lisboa.
As palavras não são minhas mas sim de Luís Carlos Sousa (publicadas numa rede social), motociclista e tal como eu, amante e espectador atento da grande prova. Reproduzo-as porque não posso concordar mais com elas….
“A etapa de hoje do Dakar foi dada como terminada ao CP2... não, espera, afinal foi no CP1. O Price ganha por 14 minutos, não, afinal é por 7... mas parece que com a coisa do CP1 o Price só ganharia 3 minutos ao Paulo, que desistiu mas afinal pode continuar. Mas este vai levar 15 minutos de penalização por troca de motor. Mas, espera! Afinal vão atribuir um tempo "de grupo". Que tempo? Mas afinal como é que fica? Não sei. Nem eles sabem. O que eu sei é que quando o Dakar deste ano teve finalmente uma etapa à Dakar, e não uma baja mal parida, decidiram... que não conta! E aqueles que, pelos seus dotes no rally raid (e não por saberem apenas abrir punho de gás colado, que para isso há outras modalidades), conseguiram superar as dificuldades... acabaram por ver o seu esforço desperdiçado, e ganham o mesmo que aqueles que não aguentaram a pedalada. Alguém falou em corrida mais dura do Mundo? Deixem-me rir...”.
Depois disto e de todas as pantominas orquestradas na primeira semana, a ASO acaba de matar a prova na América do Sul.
No fundo…, se calhar era mesmo esse o objetivo…
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