Ufffff…, a espera terminou, enfim. Desde que soubemos, oficialmente, que a Honda City Adventure entraria em produção com o nome de X-ADV (link) que esperávamos este momento: provar aquela que (com base nesta – link) dá novo significado à actividade de andar de mota; ou por palavras menos interessantes, aquela mota que inaugura um novo segmento. Convenhamos…, não e todos os dias.
A Honda é assim. Onde se mete, geralmente é de forma inovadora, com qualidade e para vencer. É a história da marca que o afirma. Estranham-na? Mais tarde vão entranha-la…
Passou um ano desde que foi apresentada em Milão e a Honda X-ADV contínua sem rival. (também) Por isso apreciamo-la antes de a conduzir. As suas linhas angulosas transpiram qualidade; o braço oscilante, os elementos vindos de classes superiores, suspensões, travões, plásticos e afins. Tudo solido e bonito, no gosto deste Escape. Até a “digitalidade” dos instrumentos conquistam este vosso escriba conservador: eficazes!
Dinamicamente, depressa nos sentimos a conduzir em cima do eixo dianteiro. “Uauuuu…, isto não é uma mota!!!!” exclamamos aos primeiros metros. É uma posição de condução de mais ou menos ataque, dependendo se nos queremos posicionar mais junto à parte dianteira do banco. Mas é sempre de ataque. E isso reflecte-se na condução. Não são necessários muitos quilómetros para sabermos que existe um denominador comum quando rodamos na Honda X-ADV; fun, fun e mais fun.
Quer na cidade quer na estrada duas notas se destacam: equilíbrio e polivalência. Equilíbrio mesmo a muito baixa velocidade, o que facilita muito o uso diário, aquelas pequenas manobras e a luta no trânsito. Polivalência, porque facilmente a suavidade dá lugar à eficácia de toda a ciclística quando passamos para a estrada e exigimos do conjunto.
No mais…, ficámos com ganas de explorar mais e melhor aquelas geometria e aquelas rodinhas simpáticas fora de estrada. As pequenas incursões realizadas revelaram que ai, por maus caminhos, a X-ADV (sem ser uma “cabra do monte”) pode revelar todo o seu gigante potencial de puro gozo.
A Honda pede 11.500€ para retirar das suas instalações esta “pearl glare white”. Por sua vez, os 55 CV e 68 Nm da jovem aventureira da Honda - que como as miúdas interessantes não vai para o céu mas vai a todo o lado - reclamaram 4,2 litros por cem quilómetros de irreverência e personalidade.
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