Pésaro é uma comuna italiana da província de Pesaro e Urbino, Região das Marcas, cuja capital é Ancona. Tem limites ao norte com a Emília-Romanha e a República de San Marino, a noroeste com a Toscana, a oeste com a Úmbria, a sudoeste com o Lácio, ao sul com os Abruzos e a leste com o mar Adriático. As Marcas são uma terra de colinas suaves equilibradas entre o azul do Adriático e o verde intenso dos Apeninos Umbro-Marchigianos.
Texto actualizado às 20h35 do dia 5 de Maio de 2020 com correcção no título e a nota supra.
Foi precisamente em Pésaro que Giuseppe, Giovanni, Filippo, Francesco, Domenico e “Tonino” Benelli, filhos da viúva Teresa Benelli, estabelecem em 1911 uma garagem onde algumas peças para carros e motos eram manualmente fabricadas. Todavia, aqueles seis irmãos tinham a ambição de construir motos. Em 1919, nasce o primeiro motor a dois tempos de 75cc aplicado num quadro de bicicleta. No final de 1921 surge a primeira moto realmente Benelli, a Velomotore, equipada com motor a dois tempos com 98cc, conhecida pela sua leveza e apresentada em duas versões, Sport e Touring. Em 1923 surge a versão 147cc, com a qual Tonino Benelli iniciou as competições que viriam a tornar a Benelli uma marca notada.
A empresa de Pésaro estava no auge do seu sucesso quando a Segunda Guerra Mundial veio destruir toda a fábrica. Os bombardeamentos e posteriores pilhagens reduziram uma grande empresa a um aglomerado de destroços e compartimentos vazios.
No final dos anos 40 Giuseppe Benell saiu da empresa e criou a marca de motociclos Motobi, conhecida pelo clássico motor de 2 e 4 tempos em forma de ovo de pequena e média cilindrada, continuando a Benelli a sua atividade com os restantes cinco irmãos.
Em 1951 o sucesso comercial da marca atingiu o seu auge com a apresentação da “Leoncino” – hoje alvo de nova interpretação. Já no início da década de 60 a empresa italiana celebrava os seus 50 anos de existência e em 1962, para enfrentar a grave crise no sector e após o falecimento de Giuseppe, os irmãos Benelli adquirem aos seus sobrinhos a Motobi, dando origem à Benelli-Motobi (fusão entre as duas empresas).
Uma vasta gama de modelos marcou a produção da Benelli-Motobi na década de 60, desde scooters à poderosa “Tornado” com motor 2 cilindros de 650cc, que foi a última criação dos irmãos Benelli. Em 1972 a empresa foi adquirida pelo empresário argentino Alejandro De Tomaso, que relançou a marca e aumentou a gama de produtos. Nesta altura foi apresentada a histórica Benelli SEI 750 de 6 cilindros - a primeira moto de série com motor de 6 cilindros.
A “invasão” japonesa iniciada nos anos 70 deixa a marca de rastos. A 23 de Outubro de 1989 o magnata Giancarlo Selci, dono do Grupo Biesse salvou a Benelli de um futuro cada vez mais incerto. A marca focou-se no mercado das scooters. Em 1995, o Grupo Merloni adquiriu uma participação maioritária da companhia. Mas estes foram anos de pouco ou nenhum sucesso merecendo ainda assim destaque a Tornado Tre 900.
Já neste século, em Dezembro de 2005, a Benelli torna-se parte do Grupo chinês Q.J. A Qianjiang é uma empresa moderna com a dimensão de uma pequena cidade localizada em Wenling e que conta com mais de 14.000 funcionários e produz mais de 1,2 milhões de motos por ano e mais de 2 milhões de motores.
Com este novo capital e sinergia entre Itália e China, a Benelli Q.J está atualmente a desenvolver diversos projetos e a relançar a marca de Pésaro no mercado mundial.
Em Portugal a marca tem vivido o seu melhor momento de sempre nos últimos anos. A recente crise provocada pela conhecida pandemia veio colocar novos desafios. E a Benelli, representada pela Multimoto, deseja vence-los.
Bem-vinda a este ESCAPE Benelli!
NOTA: este ESCAPE preza a transparência e a honestidade. As boas praticas ordenam sublinhar que este texto vai em boa parte adaptado do que vai aqui escrito (link).Texto actualizado às 20h35 do dia 5 de Maio de 2020 com correcção no título e a nota supra.
E no campo desportivo venceram o campeonato do mundo de 250cc, duas vezes, em 1950 e em 1969
ResponderEliminarE de Benelli italiana neste momento não tem nada, é só uma Keeway disfarçada com logótipos da Benelli e bandeiras italianas, uma óptima jogada de marketing, para levar os seus clientes a pensar que têm uma moto italiana com história, quando na verdade andam montados num monte de problemas com a chancela China por todo o lado, motos sem criatividade e cópias quase ridículas de modelos das marcas conceituadas. Ainda assim têm uma legião de defensores que mais parecem adeptos ferrenhos de clubes de futebol, a quem não se pode falar dos problemas recorrentes e consistentes sem que venham com ameaças, muitos deles têm memória curta e quando se pergunta por problemas dizem que nunca tiveram, mas pesquisando nos grupos das redes sociais, esquecem-se que comentaram que quase caíram porque a moto desligou em curva, que o amortecedor traseiro já rebentou duas vezes em meia dúzia de kms, perderam parafusos por todo o lado, os disco empenaram e muito mais há a dizer. É assim que se enganam os tolos, parabéns grupo Q.J. A Qianjiang.
ResponderEliminarÉ uma opinião e este ESCAPE respeita. Só lamenta ter sido feita a titulo anónimo. Quando se "acusa", como parece ser o caso, fica sempre bem que tal se faça de "cara destapada"... ;)
EliminarOpinião que não conta!.Tenho uma Trk, e não partilho da convicção de ser "tolo"!.. Tolo, é criticar, sem dar a cara!...
ResponderEliminarMas a verdade é que não há Benelli mas sim keeway.
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