quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A propósito da prova à Yamaha Tricity

Há coisa de um ano “ganhei” uma vizinha nova. Sorte do caraças. Porque é uma mulher bonita, simpática, inteligente e, digamos, muito agradável. No verão passado, um dia ao me encontrar na garagem vindo da praia, veio meter conversa comigo “por causa das motas”. Era a minha deixa… 

Não entrando em pormenores, digamos, mais pessoais, podemos dizer que foi o início de uma bela amizade… e, sim, se é mesmo isso que querem saber…, a minha vizinha já anda de mota. 

Esta é a Yamaha Tricity da minha vizinha. 

Naquele fim de tarde/inicio de noite no verão passado a C., chamemos-lhe assim, veio ao meu encontro porque tinha estado de férias uns dias em Barcelona e Paris e ficou espantada com a quantidade de “motinhas”- como ela carinhosamente lhes chama – que tinha visto. Umas “motinhas” em especial tinham chamado a atenção de C. Aquelas “fofinhas de três rodas”, mas “como não percebo nada do assunto, o Pedro quer passar depois do jantar lá em casa para tomar um café e me dar umas dicas?” Ui…, de repente era Natal em Agosto. Chega de romance que vocês não estão aqui para ouvir “histórias da carochinha”… 

A C. decidiu-se pela Yamaha Tricity e não foi fácil encontrar alguém disponível a lhe vender uma. Isso, leram bem. Só para fazer um pequeno “drive test” esperou quase dois meses. Finalmente quando andou na mota, gostou e quis avançar para o negócio. Perante as diferentes hipóteses acabou por ficar com uma usada “mais ou menos de serviço” de 2014, com cerca de 8000km que foi devidamente (ou quase) recondicionada – como se diz agora – por um concessionário Yamaha em Lisboa. Todo este processo demorou quase três meses. Quem vende motas tem de compreender que a decisão de compra de um motociclo é algo “gasoso”. Para ontem ou no máximo para já. Não faz qualquer sentido perder três meses “de verão” à espera de uma mota de 125cc que há-de vir. 

Como todos sabemos, ou devíamos saber, não há almoços grátis. Muito menos cafezinhos em noites quentes de Agosto em casa de vizinhas bonitas, simpáticas e inteligentes. 

Adivinharam…, tenho sido eu a tratar deste primeiro envolvimento da C. com as duas rodas, três na verdade. Mas nem tudo é mau…, muito pelo contrário. Combinei logo com a C. que em breve me tinha de emprestar a Tricity para uma prova mais cuidada. A C. é generosa e deixou me mesmo ficar com a segunda chave da mota, “anda quando quiseres, Pedro”. Há mulheres assim, que sabem como cativar um motociclista…

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