Eishhhh…, que semana a passada. Plena de motociclismo. Tudo começou no outro domingo com a enorme demonstração de motociclistas por esse país fora (link). Na terça-feira fui à Triumph buscar a novíssima Tiger 1200 (link) para “Prova”, aproveitando também para fazer uma Tertúlia do Escape “especial de corrida” (link). Com o fim-de-semana à porta ainda tive de arranjar tempo para devolve-la ao dono e levantar na Honda a surpreendente CB650F (link). Faltava a cereja no topo do bolo – já lá vamos…
Aqui há uns dias tive de sair em trabalho com um colega com quem pouco falo. Enquanto bebíamos um café, conversávamos sobre temas do trabalho e eu dizia-lhe que não preciso de mais dinheiro. Ele olhou me com um ar de puro espanto…, enquanto eu tentava explicar que preciso sim de saúde e tempo. Fundamentalmente tempo…, para fazer as coisas que amo.
Coitado…, com aquele ar meio…, enfim, não vou dizer, sorria. Provavelmente de escarnio. Compreendo…, nunca sentou o rabo gordo numa prancha que deslize na superfície líquida da cor do céu ou…, numa mota…, uma “cena” que pelo menos anda em terra.
São dias como o de ontem que me fazem sentir vivo. Acordar de madrugada. Sair para a estrada ainda com aquela lindíssima neblina matinal. Encontrar os camaradas e amigos. Partir para o desconhecido, mesmo que o desconhecido não esteja assim tão longe de casa. Sentir aquela fome, de quem já está de barriga cheia de outras coisas. Passar umas belas três horas na mesa, à volta de petiscos e conversas sobre algo que se deseja com paixão – sim, motociclismo. Voltar para a estrada…, e fazer de uma praia fluvial originada pela seca um autêntico recreio.
Sim! Estou muito mais adaptado aos estranhos (para mim) Mitas E07 (link) e a Honda CRF 1000L Africa Twin DCT vai revelando todas a sua polivalência à medida que vou sendo capaz de lhe extrair mais “superfície de gozo”. Que mota fantástica…
A “liberdade condicional” durou cerca de doze horas. Com precisão milimétrica das 8 às 20. Nada mau! E fez-me recordar a tal conversa com o colega. Ai quem me dera ter mais tempo!
Para o fim reservei as palavras do costume.
Obrigado a todos que me proporcionaram este espaço de liberdade e um dia inesquecível. Quando vamos outra vez?
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