"Mais uma corrida, mais uma viagem", já dizia o senhor do carrossel; quarenta e três voltinhas ao sol completadas..., tempo de começar a dar razão aos mais velhos quando nos diziam há anos que "com a idade se vão perdendo umas coisas mas ganham-se outras bem interessantes".
Hoje, quando um amigo que faz disto da escrita sobre motas profissão, há cerca de duas décadas, me ligou para me dar os parabéns, perguntei-lhe: “então, tens lido o Escape”. Que sim, vai passando por cá, respondeu-me. “O que é que achas?” Acho que tens muito tempo livre para escrever, dizia-me. Não se trata disso, tem a ver com disciplina, disse-lhe. Mas não era bem isso que lhe queria dizer.
Nos contactos que por uma ou outra razão vou voltando a fazer com o mundo das motas e motociclistas encontro um denominador comum: paixão! Paixão, ou falta dela. É assim com a vida em geral e com as motas e o motociclismo em particular. Os que têm e a alimentam, vivem felizes onde se movem. Onde aquela, a paixão, soçobra, devem os meus amigos começar a preocupar-se.
Quarenta e três voltinhas ao sol completadas, dizia; adaptando uma célebre frase de Camões: que não me falte na vida honesta Paixão!
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