Quando ir a Espanha era..., épico. |
No século passado, entre 1994 e 1998, tive uma Honda NTV 650. A minha segunda mota. À época, apesar de já trabalhar, era a mota possível. E desejável, em bom rigor.
A NTV, para além de ter nome de canal de televisão nipónico, era uma mota espartana. Uma utilitária de média cilindra com pretensões de turismo “low cost” - na época esta expressão não se utilizava. Em bom português, a NTV era um belo “charutão”. Uma mota frugal com 57cv, 56Nm e pouco mais de 210 Kg., tecnologicamente do mais simples possível. Andava pouco e vinha equipada com um quadro apenas suficiente, suspensões básicas e “abrandões”. Bailava a curvar e torcia-se para parar. Tudo apenas suficiente, é certo mas…, nesse período aviei-a com cerca de noventa mil quilómetros.
As novas gerações de motociclistas nem sonham a sorte que têm ao ter ao seu dispor uma mota como a Honda NC750X 2016 DCT ABS – tentarei explicar melhor o que quero dizer num texto futuro…
[Na imagem, a minha Honda NTV 650 na companhia da Yamaha XJ 600 do meu querido amigo e apaixonado pelas motas Paulo Moniz - hoje responsável pela Rod'aventura, excelente espaço de acessórios e equipamento]
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