sexta-feira, 7 de abril de 2017

Bloco de notas do Lisboa Moto Show

Bom..., giro... mas..., será eficaz?
Pessoas do século XXI não consomem informação feita por pessoas do século XX realizada com tecnologia do século XIX. 

Falo de todos. Eu estou incluído. Há algo errado na forma como comunicamos. Uns mais que outros, naturalmente. Mas todos podemos comunicar melhor, de forma mais agradável e eficaz. Para outros é mesmo dramático. Há algo profundamente errado na forma como comunicam. Por onde começo? 

Pela própria organização do certame. É miserável a comunicação oficial. A Feira não existe fora da nossa bolha. Muito, muito mau! Quem também não existe é a KTM que decidiu nem sequer aparecer… 

Depois, a Yamaha, por exemplo. Os motociclistas querem motociclistas. Se há algo genuíno é o motociclismo. Para os motociclistas óleo é no motor e na corrente. O que faz a Yamaha? Convida uns azeiteiros para tirar um boneco ao lado das motas. E está profundamente convencida que isto resulta… 

E o que dizer dos números de vendas absolutamente dramáticos do grupo Piaggio (Aprilia e Moto Guzzi) em Portugal? Qual a resposta? Mais azeite! “Dar” uma “vespa” a uma tal de Luciana Abreu conhecida por…, bem…, não vou dizer. Noutro plano, conhecendo algumas ideias da marca, ficamos sem perceber se o negócio do grupo Piaggio são as motas ou o imobiliário. É grave! 

Depois há quem tenha aprendido a lição e corrija o tiro. A Triumph está explosiva. Mas pode fazer muito mais e melhor. Contem com eles… 

E há a Honda. A sorte dá uma trabalheira tremenda. A PCX vende muito porque o produto é bom e não porque tem azeiteiros a piscar o olho. Há quem se queixe que a Honda não produz motas de culto. Mas é líder. Há anos. E não se é líder por acaso. O mercado tem sempre razão.

Há mais marcas representadas no certame como a Suzuki, AJP, Ducati, BMW, HD, Benelli, e Kawasaki, entre outras. Mas cerca de dois dias de Feira não me chegaram para comunicar com elas. E aqui o problema, será, provavelmente meu. Também eu tenho de tentar comunicar melhor. Temos todos. 

E, Sublinho. Pessoas do século XXI não consomem informação feita por pessoas do século XX realizada com tecnologia do século XIX.

1 comentário:

  1. e é tudo assim tão mau e tão destrutivo!!!!

    E sublinho que pessoas do século XIX não consomem informação feita por pessoas do século XX realizada com tecnologia do século XXI.

    ResponderEliminar

Site Meter