Após a sempre dura travessia da ibéria e do “Massif Central” - região elevada no centro-sul da França, composta de montanhas e planaltos (link), após um dia de sossego e mergulhos no lago Léman (link), era enfim tempo de mergulhar a frente da Honda CRF 1000L Africa Twin DCT nas dramáticas curvas das excelentes estadas da Suíça Central.
Nota prévia. O que vem a ser isto de Suíça Central? Suíça Central é a “região” ou zona, assim apelidada por alguns guias de viagem, que fica encravada entre os cantões de Ticino, Valais, Berna, Uri e Grisões (ver imagem).
Por outras palavras é a jóia da coroa do tal Templo que vos falei aqui (link) - Deus é a máquina que conduzimos. A crença é no prazer. E o Templo assume a forma de descomunal Disneylândia.
O menu do primeiro dia de alta montanha incluiu uma passagem pelo pouco conhecido Col de Mosses, uma pausa refrescante nas margens do Thunersee (lago ocidental junto a Interlaken) e um primeiro e vigoroso ataque, bem acima dos 2000 metros de altitude, com direito a Grimselpass, Furkapass e Gotthardpass.
A primeira voltinha no esfusiante carrossel alpino ficou marcada, por um lado, pelo tempo ameno e seco e, por outro, por uma estranha mas muito agradável sensação de familiaridade. Nada me retirava aquele sorriso estupido de alegria por estar num local magico que adoro de forma descontrolada. Queria poder estar ali sempre que desejasse. Desta vez estava. Mais uma vez lá voltava. E tudo corria de forma perfeita.
A dormida fez-se em Airolo, Ticino, cantão italiano. Antiga importante comuna ligada ao comércio e ao Passo de São Gottardo, hoje apresenta algum abandono devido ao recente túnel rodoviário que afastou os forasteiros. Airolo é mais em conta monetariamente que as demais povoações fronteiras e tem algum sabor latino.
A história do segundo dia de Disneylândia alpina é simples mas fica para um próximo post…, à que saborear as palavras…
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