O Gois Moto Clube revelou recentemente o programa das festas para mais uma clássica mototuristica na zona centro de Portugal.
Quando vi o programa sorri. Nunca imaginei ver um Cartaz onde os Alphaville - banda new wave, "muitáfrente", de quando era garoto – partilham o placo com o enormeeeeeee Quim Barreiros. Mas há mais. Numa das outras noites, o Rock escandinavo dos D-A-D divide a cena com a “martelada” de Yves Larock e Diego Miranda. E o que dizer dos Gipsy Kings a fechar a concentração?
Só fui uma vez à concentração de Gois. Não me recordo se em 1994 ou 1995. Sei que tinha a Honda NTV. Recordo-me ainda que era a segunda edição. A do ano anterior tinha sido a estreia e só tinha tido cerca de cem participantes. A segunda, onde estive, fechou as inscrições rapidamente com “apenas” quinhentos participantes.
Nesse ano fomos um grupo grande do Moto Clube de Lisboa. O Saci, o Mitra, o Sicasal, o Pégaso, o Jorge, a Ana do Sicasal, a Marina da Ana do Sicasal…, e muitos outros…, o Serginho, o Ruizinho…, acho. Estarei a esquecer muitos, seguramente. Desculpem. Foi, certamente, dos melhores dias das nossas vidas. Fomos cedo e viemos tarde. Passamos os dias em modo “free as a dog”; de mota pelas quietas serranias e de canoa pelo bucólico Ceira. À noite comíamos e bebíamos como selvagens. E dançávamos ao som de uma qualquer grupo de baile. São tempos que não voltam mais. E eu não voltei à concentração de Gois.
Quem vai hoje a Gois nem sonha como esses dias foram épicos. O sossego desapareceu. No seu lugar, hoje encontramos milhares de motas, muitos milhares de seres humanos, milhões dc decibéis. Nada contra. Divirtam-se.
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