São boas noticias. Confirmando o sinal positivo dado em Junho, mês onde o desconfinamento se fez notar nos números de vendas de forma bem positiva, Julho encerrou a confirmar a tendência. Em alta!
Mas importa olhar com algum detalhe para os números – até porque este ESCAPE já não fazia este curioso exercício há alguns meses. Números que sublinho desde já são números oficiais ACAP, Associação Automóvel de Portugal.
Julho passado fica então marcado por um crescimento de quase 11% face a Julho de 2019 no cômputo geral do mercado. No acumulado do ano – Janeiro a Julho – temos uma queda de menos de dez por cento face a igual período do ano passado, o que se pode considerar bem positivo pois durante dois meses as actividades comerciais estiveram praticamente paradas o que afectou duramente a venda de ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos em Portugal.
Olhando apenas para o mercado das “cento e vinte e cinco” vemos um forte aumento de vendas face a julho de 2019 (mais 18%) o que confirma a chegada até nós de mais “cristão novos” convertidos ao motociclismo. O acumulado do ano aproxima-se do acumulado de 2019 com um decréscimo de apenas cerca de 3%. São números muito positivos tendo em conta a crise sanitária que ainda vivemos. Neste segmento de mercado a Honda mantém a liderança confortável, mas está vender menos quase 20% que no ano anterior e perde mercado de forma algo significativa para Keeway e Yamaha, ambas a crescer mais de dois dígitos.
No que diz respeito aos motociclos como nós os conhecemos, isto é, acima dos 125cc, vale a pena olhar com maior atenção para os números, sendo precisamente estes que vão aqui apresentados em quadro.
Na opinião deste ESCAPE, o numero a reter são os 13,2% de quebra do mercado nos primeiros sete meses deste ano face a igual período de 2019. Um número razoável tendo em conta a realidade da pandemia.
Ora…, cotejando este número com o desempenho das diferentes marcas temos a Honda a manter a liderança mas a perder cota de mercado para Yamaha, que quase já vende tanto este ano como em 2019, e para a BMW que tem um desempenho excelente pois vende mais quase 9% face a idêntico período no ano passado, consolidado assim um lugar no podium de vendas
A Benelli mantém um espantoso quarto posto estando em linha com o mercado, tal como Suzuki, Ducati e Husky. Negativo está a ser o exercício de Kawasaki, KTM, bem como de H-D e Triumph, estas últimas fora do top-ten e com penetrações de mercado inferiores a 2%.
Última nota para a grande surpresa desta tabela: Zontes. A marca chinesa nascida já neste século está a duplicar as vendas face ao ano passado, tendo já um lugar no top-ten ameaçando mesmo alguns emblemas históricos
BMW continua a ser estatuto, Benelli gama bem diversificada e um rácio value for money muito equilibrado. Honda concerteza que impulsionada pela venda da PCX e das NC's.
ResponderEliminarMas é bom verificar que os consumidores perceberam que não é preciso uma grande mota para ser motard. É uma questão de atitude e postura, não por tamanho ou ostentação da moto.
Abraço
Porque é que BMW é ostentação? Não consigo perceber essa constatação de borla...
EliminarConheces a expressão "aceita que dói menos"? Quanto a Benelli e BMW é quase como comparar um cu com a feira de Castro Verde.
EliminarEu não disse que BMW é ostentação, disse estatuto. E efectivamente também não comparei Benelli com a BMW. Simplesmente dei a minha opinião sobre o ranking. Reafirmo que para ser motard não importa a marca ou tamanho/cilindrada. O que importa é a experiência e o gozo que cada um retira da sua "menina", seja uma 50cc ou uma 1200cc.
EliminarBoas curvas
BMW continua a ser estatuto, Benelli gama bem diversificada e um rácio value for money muito equilibrado. Honda concerteza que impulsionada pela venda da PCX e das NC's.
ResponderEliminarMas é bom verificar que os consumidores perceberam que não é preciso uma grande mota para ser motard. É uma questão de atitude e postura, não por tamanho ou ostentação da moto.
Abraço