Em semana de regresso às pistas, desta vez no Sachsenring em Hohenstein- Ernstthal, para o Liqui Moly Motorrad Grand Prix Deutschland, nada como olhar de forma mais pausada para o que anda afinal Miguel Oliveira a fazer e já agora sonhar um pouco com o que poderá vir a fazer num futuro muito próximo.
No rescaldo da vitória na Catalunha o ESCAPE reagiu a quente na sua página de facebook e não se enganou. Foi uma “corrida absolutamente perfeita”, escrevi. E foi mesmo. As palavras são intensas e em bom rigor até pecam por escassas. Para além da perfeição aquela foi inequivocamente a melhor corrida de sempre de Oliveira.
E não sou apenas eu que o digo. Num texto muito comentado na Rede, o jornalista Nacho Gonzáles da insuspeita MOTOCICLISMO Espanha explica as cinco razões pelas quais devemos falar em Miguel Oliveira. Não apenas aqui em Portugal. E sim por esse mundo fora.
Primeira. E óbvia. O Miguel venceu uma corrida de MotoGp deixado todo o demais pelotão para trás. Nunca esquecer. Ganhar em motociclismo é isso mesmo: deixar toda a gente para traz. E o Miguel voltou a faze-lo.
Segunda. Na verdade isto da vitória de Oliveira começa de facto a ser um hábito ou costume. Foi a terceira vez nas últimas dezassete corridas. Apenas Quartararo venceu mais, quatro em dezassete.
Terceira. Oliveira somou uns impressionantes 45 pontos nas suas últimas duas corridas. Mais do que um resultado estamos claramente perante uma tendência. E como se diz em mercados financeiros: the trend is your friend.
Quarta. Nas mãos de Miguel Oliveira a KTM rompeu aquela que aparentava ser uma divisão do poder e das vitórias entre os nipónicos da Yamaha e os italianos da Ducati.
Quinta. E possivelmente a mais importante. Há que sublinhar uma vez mais a perfeição da vitória de Oliveira na Catalunha. Espaçadamente existiram pilotos mais rápidos é verdade. Mas ninguém conseguiu bater Miguel Oliveira.
Aqui chegados só podemos estar super mega híper ansiosos pela próxima entrada em pista de Miguel Oliveira. É absolutamente histórico. Nunca tantos, cá e lá foram, estiveram de olho num motociclista português. Ah…, e já agora fica a partilha: vale a pena ler todo o texto do Nacho aqui (link).
Sem comentários:
Enviar um comentário