Se bem se recordam, eu esforcei me para encontrar tempo e meter-me à estrada. Fui parar ao Porto. E pelas suas ruas carregadinhas de beleza e história andei a deambular num magnífico fim de tarde, início de noite (link).
O dia seguinte, sábado, 21 de Julho, começou preguiçoso mas novamente luminoso. Porque os próximos dias seriam longe do mar, aproveitei para um refrescante passeio nas margens do Douro e uma ida até à foz, encher os pulmões com a fresca e limpa maresia nortenha.
Dai, voltei a colocar as borrachas na auto-estrada, rumo a Ponte da Barca. Após o check-in no Hotel dos Poetas e um almoço rápido mas delicioso numa das muitas novas casas que animam a bela Barca, o Petisc’art, primeira incursão no Parque Nacional Peneda-Gerês,
O único Parque com classificação “Nacional” em território Português, situa-se no extremo noroeste de Portugal, na zona raiana entre Minho, Trás-os-Montes e Galiza. O seu perímetro territorial abrange todo o território florestal que se estende desde a Serra da Peneda até a Serra do Gerês, englobando ainda a Serra do Soajo e a Serra Amarela, sendo recortado por dois grandes rios, o Lima e o Cávado, numa área total de cerca de 70 290 hectares.
Finalmente tinha chegado às “outras estradas” como lhes chamam os políticos. Nossa Senhora da Peneda, Castro Laboreiro, descida para Lindoso e regresso à Barca pela curvilínea N203 fizeram parte do menu da tarde. E por falar em menu, o jantar foi de classe superior no restaurante O Moinho; salpicão, bolinhos de bacalhau, posta barrosã acompanhada de arroz de feijão e legumes, leite-creme e um bagaço caseiro com aquela suavidade dos deuses. Depois de um dia tão cheio, ainda houve tempo para assistir, de sorriso no rosto, a um mais ou menos espontâneo Vira do Minho, dançado por quem o faz há décadas na velhinha Praça da República na Barca.
[continua…]
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