Como vos tentei contar aqui (link), nas últimas semanas tivemos a sorte de conhecer a nova família oitocentos da Suzuki. Se cronologicamente a despida GSX-8S foi a primeira a se oferecer ao ESCAPE, foi sobre a V-Strom 8000DE que optei por vos escrever em primeiro lugar.
Foto: Gonçalo Fabião |
Na verdade, nem sempre é fácil relatar o que sentimos com uma moto. É o caso da Suzuki GSX-8S. Uns dias após a prova tive, todavia, uma breve conversa telefónica com alguém com responsabilidades na área da comunicação do motociclismo em Portugal. A conversa fez drift para o nacional de velocidade. E dai foi uma curva até chegar ao relato do paupérrimo panorama que se vive.
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Relembrando outros tempos, recordamos a era dos Troféus com grelhas repletas. E esta GSX-8S veio à baila, juntamente com outras motos. E o melhor que podemos dizer sobre a 8S é isto mesmo: ora aqui está um belo exemplo de como rejuvenescer a Velocidade no nosso rectângulo. E se fosse possível um Troféu Suzuki GSX-8S?
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Linha fresca, jovem e distinta, quadro novo, motor bicilíndrico paralelo de 776cc com desfasamento de cambota a 270º - 83 cv às 8500 rpm e 78 Nm às 6800 rpm – travagem com qualidade Nissin, suspensões KYB limitadas no acerto todavia eficazes e um preço altamente competitivo. Quick-shifter de série. Confortável e inclusiva na posição de condução. Leve, cerca de duzentos quilos de depósitos cheios. Fácil e acessível a todos. Tudo, e tudo para ser um sucesso. Vamos para a pista?
Foto: Gonçalo Fabião |
Infelizmente não iremos para a pista, no entanto ficamos com muita vontade. Não sendo caso único na oferta nipónica, a Suzuki GSX-8S distingue-se pelo atrevimento de se lançar com empenho às feras do mercado, num segmento que está verdadeiramente ao rubro.
Foto: Gonçalo Fabião |
Na opinião deste ESCAPE há aqui dois claros destaques. Um motor que confere dupla personalidade à moto. Acessível e suave na cidade, tipo cordeiro mansinho. Enérgico e vibrante na estrada retorcida, a uivar tipo lobo mau. Esta dupla natureza é sinonimo de ecletismo e isso é muito bom.
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Este ecletismo leva-nos ao segundo destaque. A Suzuki GSX-8S vai agradar a um grande número de diferentes motociclistas. A 8S aproveita ao menino, à menina, ao café e ao Cabo da Roca. A quem só agora chega ou ao motociclista de sempre que deseja ver a sua garagem rejuvenescida. E se a quiserem levar a passear “para fora de pé” até isso é possível, disponibilizando a marca acessórios para uma viagem mais prolongada do que um mero fim-de-semana.
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O bom pacote electrónico é completado por instrumentos eficazes, num novo TFT a cores de leitura objectiva. Nota também muito positiva para o diálogo entre o motociclista, a electrónica e o painel de instrumentos, tal como também já tínhamos provado na V-Strom 8000DE.
A GSX-8S numa cor, digamos, muito Suzuki, denominada de Pearl Cosmic Blue (QU1), reclamou pouco mais de quatro litros e meio de sumo doirado de dinossauro por cada cem quilómetros de condução fácil e ágil, solicitando a marca uma transferência bancária de 8.999€ para que a levem convosco rumo a um qualquer trecho de asfalto dos vossos sonhos.
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