Moça bonita ou bonita moça? A Moça é a substância; a beleza é uma qualidade que a moça tem. Moça, substantivo, bonita, adjectivo. Com as motas é tudo igual…, são clássicas pela substância e para além disso possuem a qualidade de serem modernas. Clássicas modernas, estamos entendidos!
Para além das Bobber, entre as clássicas modernas vamos encontrar as Scrambler. Mas o que faz uma Scrambler ser “Scrambler”?
A origem das Scrambler remonta à Inglaterra do início do seculo XX. Um dia, um qualquer bando de bons rapazes decidiu pegar nas suas motos e sair dos caminhos marcados, para tentar ligar o ponto A ao ponto B no menor tempo possível. As regras seriam poucas mas as encostas geralmente enlameadas pelo “typical british weather” assumiram-se com o principal ingrediente. Sem saberem, aqueles loucos ou corajosos tinham inventado uma nova forma de andar de moto. Para tal seria necessário adaptar e customizar as máquinas às novas fronteiras do prazer.
Mão à obra…, foi necessário manufacturar pneus cardados, suspensões de longo curso, pára-lamas, ponteiras e escapes elevados, depósitos de gasolina de menores dimensões tentando uma redução de peso e o conjunto mais equilibrado possível. Tudo propulsionado por um motor com muito binário. Um banco curto, um pequeno farol, ergonomia simples e um aspecto mais ou menos despojado também faziam parte desta nova composição. Assim nasceram as Scrambler!
Já nos anos 60 alguns construtores iniciaram a produção de motos em serie com tais características. Foi o caso da Ducati que em 1962 iniciou a comercialização da sua Scrambler 250. A esta quarto de litro, durante os anos 60 e 70, a marca italiana adicionou diversos modelos denominados Scrambler com motorizações de 125, 350 e 450.
Os mais atentos já terão adivinhado…, sim, nos próximos dias teremos uma transalpina clássica moderna aqui pelo Escape. E prometo contar tudinho. Bom!!!!
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