“Porque, enfim, tudo passa; / Não sabe o Tempo ter firmeza em nada; / E a nossa vida escassa / Foge tão apressada. / Que quando se começa é acabada" (Luís Vaz de Camões).
Os mais atentos dirão que já leram isto nalgum lado. Pois é. Aqui (link) no post que inaugurava esta série que agora termina. A semana moto-gastronómica no pequeno paraíso mototuristico que se chama Portugal, caminhava rapidamente para o fim.
Os últimos dias (sexta, sábado e domingo) foram dedicados às belas praias do sotavento Algravio, parte deste nosso Portugal que já conheci muito bem mas que não visitava há quase duas décadas.
Se não gostei do que vi em Manta Rota – a praia mantem qualidade mas a outrora pequena e pacata aldeia parece um enorme parque de campismo onde o tecido das tendas foi substituído por algum tijolo e cimento – gostei bastante de voltar a Cabanas de Tavira. Cabanas cresceu, é certo, mas mantem a ordem possível, um ambiente familiar qb e sobretudo uma praia soberba. Tudo sempre bem temperado com o fresco aroma da Ria que não engana, é mesmo Formosa.
“Não sabe o Tempo ter firmeza em nada”, e lá se esgotou em banhos de sal, sol e mar, petiscos e num templo gastronómico absolutamente a não perder: Vela 2, em Santa Margarida, à beira da Estrada Nacional 270 nos arredores de Tavira. Peixe fresco com fartura, bem grelhado, serviço impecável e um preço a condizer. Já estou cheio de saudades deste Sul…
Ainda imbuído pelo espirito deste possível best-off de Portugal Continental, suas estradas, montanhas, planícies e praias, tracei o regresso a Lisboa junto ao Guadiana, entreamado a condução entre a lenta mas pitoresca Estrada Nacional 122 e o excelente IC 27 até Beja e dai, sem história, ate casa.
O viajante volta já!
Sem comentários:
Enviar um comentário