Ao final da tarde, mesmo ao cair do
pano…, surge a cereja no topo do bolo deste dia magnífico: a experiência em
pista – tal como dizia no post anterior (link).
Fui aconselhado pelo coordenador do
evento em pista, Marcos Leal, a optar pela S1000R, a super-naked de cento e sessenta
cavalos…, a segunda mota de cento e sessenta cavalos que conduzia num espaço de
poucas horas…, que festim, meus amigos!
E aqui…, bem aqui, tenho de ser honesto
com quem me lê e, acima de tudo, comigo próprio: faltaram-me as unhas para
tocar tremenda guitarra em tão digníssimo palco.
A experiência em pista revelou-se algo
aterrador e sublime. É difícil, muito difícil conduzir uma besta de potência,
um mastodonte de travagem, uma brutalidade de ciclística no ambiente adverso e
desconhecido de uma pista de velocidade. Na volta efetuada o próximo possível dos
escapes do instrutor Mário Sobral, tudo correu, digamos, normal, nas demais…,
uma simples falha de centímetros numa trajetória, ou de metros numa travagem
complicam determinante a eficácia em pista.
Estoril foi uma lição. Confirmei, no
fundo, o que sempre me tinham dito: andar em pista não é para quem quer mas
apenas para quem sabe ou está disposto a aprender.
Em suma…, correndo o risco de me
repetir: quem aceitou o convite da BMW para o seu Motorrad Riding Experience na
pista do Estoril, viveu um dia pleno de motos e motociclismo. Um evento que
soube, de forma casual agora mesmo, correu muito bem à organização – sem quedas
a registar tanto em pista como em estrada…, um evento sem paralelo entre nós
que só pode (e deve) ser elogiado.
Termino aqui esta “saga” precisamente
com o turno de pista em que tive oportunidade de participar – sublinhando ainda
assim que as imagens não são minhas.
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