quinta-feira, 21 de maio de 2015

BMW Motorrad Riding Experience (III)

Ao final da tarde, mesmo ao cair do pano…, surge a cereja no topo do bolo deste dia magnífico: a experiência em pista – tal como dizia no post anterior (link).

Fui aconselhado pelo coordenador do evento em pista, Marcos Leal, a optar pela S1000R, a super-naked de cento e sessenta cavalos…, a segunda mota de cento e sessenta cavalos que conduzia num espaço de poucas horas…, que festim, meus amigos!

E aqui…, bem aqui, tenho de ser honesto com quem me lê e, acima de tudo, comigo próprio: faltaram-me as unhas para tocar tremenda guitarra em tão digníssimo palco.
A experiência em pista revelou-se algo aterrador e sublime. É difícil, muito difícil conduzir uma besta de potência, um mastodonte de travagem, uma brutalidade de ciclística no ambiente adverso e desconhecido de uma pista de velocidade. Na volta efetuada o próximo possível dos escapes do instrutor Mário Sobral, tudo correu, digamos, normal, nas demais…, uma simples falha de centímetros numa trajetória, ou de metros numa travagem complicam determinante a eficácia em pista.

Estoril foi uma lição. Confirmei, no fundo, o que sempre me tinham dito: andar em pista não é para quem quer mas apenas para quem sabe ou está disposto a aprender.

Em suma…, correndo o risco de me repetir: quem aceitou o convite da BMW para o seu Motorrad Riding Experience na pista do Estoril, viveu um dia pleno de motos e motociclismo. Um evento que soube, de forma casual agora mesmo, correu muito bem à organização – sem quedas a registar tanto em pista como em estrada…, um evento sem paralelo entre nós que só pode (e deve) ser elogiado.


Termino aqui esta “saga” precisamente com o turno de pista em que tive oportunidade de participar – sublinhando ainda assim que as imagens não são minhas.

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