A propósito do vigésimo quarto aniversário da MOTOCICLISMO, a questão surge em tom assertivo no mural do facebook de um dos fundadores da revista em Portugal. E surge acompanhada da imagem que ilustra este post.
Há de facto coisas fantásticas. Lembro-me perfeitamente que naquele dia fui à praia na eterna Costa da Caparica. Como já trabalhava, os trocos que ganhava davam para comprar revistas das coisa que gostava. A MOTOCICLISMO era ainda assim, para mim, cara. Andei uns dias para decidir da sua compra mas, naquela manhã de sol intenso decidi que seria a minha companhia ideal.
Foi mesmo ali, na Costa, que compre o número 1 da MOTOCICLISMO. Foi na praia, outra das minhas grandes paixões, que com o cuidado possível a devorei de imediato. Recordo-me ler o teste à Honda CBR 600, sonho de todos os miúdos como eu à época, e de achar estranhíssimas as fotos daquela coisa que, no fundo, hoje todos imitam chamada Yamaha TDM – penso que a sua apresentação terá sido numa qualquer ilha vulcânica das Canarias.
E…, lembro me ainda…, que a minha motinha à época era uma Peugeot Rapido 50, recentemente comprada em segunda mão, a qual viria a “destruir” durante 10 meses e mais de dez mil quilómetros. Com ela, cheguei a ir, varias vezes, ao Cabo da Roca - uma aventura dos diabos, para mim, naquele tempo.
Há, sublinho, coisas fantásticas. Nunca me teria passado pela cabeça nesse dia estar, vinte e quatro anos depois, a escrever este texto, aqui. Muito menos me passaria nesse dia pela cabeça que também eu teria tido o prazer de, por vários anos e em muitas ocasiões, fazer parte da realização deste ícone do motociclismo português.
Longa vida à MOTOCICLISMO!
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