Em economia, externalidades são os efeitos laterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela. Existe uma externalidade quando há consequências para terceiros que não são tomadas em conta por quem toma a decisão. Geralmente refere-se à produção ou consumo de bens ou serviços sobre terceiros, que não estão diretamente envolvidos com a atividade. As externalidades têm natureza negativa, quando geram custos para os demais agentes.
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| Pobre Guzzi, se tivesse de abastecer por estes dias nas nossas estradas... |
Sob pressão de alguns sectores socias e, fundamentalmente, políticos o governo legislou no sentido de obrigar os vendedores de combustível a disponibilizar os denominados combustíveis ”low cost”. E o que aconteceu?
Como bem nota Vítor Martins no Editorial da última Motojornal (#1357) “algumas das empresas eliminaram a gasolina “normal” e só disponibilizam a sua “premium” e a nova “simples”, sendo que esta passa a custar praticamente o que custava a normal. Por isso vamos passar a pagar sensivelmente o mesmo por combustível com características inferiores – em termos de aditivos – aos que usávamos antes”.
Com esta decisão do Governo, desde logo, vimos a nossa liberdade de escolha diminuída…, quando antes, pelo menos nos grandes centros urbanos, poderíamos facilmente escolher o combustível a atestar, agora estamos limitados ao que existe, sendo que o existe, nas mais das vezes, é a denominada gasolina simples. Depois, estamos claramente perante uma (varias, aliás) externalidade negativa; primeiro nas nossas motas, depois na nossa carteira porque o consumo não é o mesmo para semelhante ritmos de andamento, porque as velas se vão deteriorar mais cedo, porque os nossos mecânicos vão inventar (já estão…) supostos problemas devido à qualidade da gasolina.
Era assim nas antigas Repúblicas Socialistas Soviéticas, é assim na cada vez mais República Socialista Portuguesa; e depois (repito) ainda há quem chame de neoliberal estes que nos governam…, é preciso ter topete.
Mas não és tu que gostas deste Governo? Parabéns!
ResponderEliminarCaro Anonimo…, ninguém, no seu juízo perfeito, poderá gostar de quem lhe faz mal. Logo, naturalmente não posso gostar deste Governo.
EliminarCoisa diferente é aferir da virtude de uma decisão do dito cujo (o Governo). A decisão que eu tento comentar no post é o bom exemplo de uma política do “tudo igual para todos”. Se o Governo legislou naquele sentido porque sucumbiu à pressão vinda da sua Esquerda tal consubstancia uma má decisão, como alias facilmente já todos compreendemos. Se, por outro lado, o fez para demonstrar como políticas do “tudo igual para todos” estão erradas então foi uma decisão eficaz; eficaz no sentido de nos demonstrar, rapidamente, como tal política pode ser errada.
Nesta altura do campeonato, como se costuma dizer, esta decisão do Governo não surge por acaso. O consumidor que s elixe…, o que importa é reduzir ao nível da mera caricatura aqueles que o tem acusado do pior dos crimes (políticos) nos tempo que correm: ser neoliberal.
Obrigado pelo seu comentário…
Todas as quintas-feiras Pedro, um célebre Primeiro Ministro, organiza com os amigos (outros Ministros) um "Jantar de Palermas" (Conselho de Ministros): cada organizador traz consigo um "palerma", que encontrou ao acaso, para falar sobre um assunto específico. Então, os organizadores divertem-se com os "palermas" durante toda a noite, sem que estes últimos se apercebem disso. Após a refeição, escolhem o vencedor.
EliminarContinua a votar nestes idiotas
Só ontem é que me apercebi a cagada que foi feita.
ResponderEliminarParecia um anormal na bomba à procura da gasolina "normal"
Deixa lá Dores..., faz como eu e aproveita a boleia aqui do Anónimo..., vota PCP e deixas de ter de escolher entre gasolina má ou gasolina má, passando a escolha a ser entre "não há gasolina" ou "esgotado"..., assim se vê como é bom andar a pé!! :)
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