terça-feira, 11 de julho de 2017

Córdoba e Toledo por Estradas Nacionais (III)

Seguramente que há mais de vinte anos sonhava com esta voltinha..., termino hoje o relato desta fuga que comecei a contra aqui (link) e aqui (link)

Estas viagens relâmpago têm sempre a sua má moeda. Partimos assim, felizes da vida, mas…, regressamos depressa demais. Na terça-feira dita de Carnaval, foi tempo de arrumar a mala e regressar a casa. A opção foi seguir pela CM-401 pois o foco desse dia era a N-502 que dá acesso à EX-102 que passa o Puerto de San Vicente e beija a Serra de Guadalupe. Em termos de condução este foi claramente o destaque desta jornada. São cerca de oitenta quilómetros de estrada bem asfaltada com curvas bem desenhadas tudo próximo da classe mundial. 

Para despedida, o almoço acabou por ser feito bem junto da Catedral de Guadalupe no restaurante…, Guadalupe. Dez euros para entrada, primeiro prato, segundo prato, sobremesa, bebidas, café e licor digestivo; tudo caseiro, tudo apresentado com respeito. Uma última surpresa que transformou esta pequena viagem num autêntico mini raide moto-gastronómico. 

O regresso à base, em Lisboa, foi feito via EX-209 e N4 já em Portugal. Acabou por ser um longo dia de estrada, cerca de 600 quilómetros, tendo o cansaço se feito notar na parte final devido à minha teimosia de não pisar auto estradas. 

O airbnb voltou, pela enésima vez no meu caso, a revelar-se aposta acertada para as dormidas. Só paga hotéis caros ou locais manhosos quem quer. A Honda CRF 1000L Africa Twin DCT revelou-se o quanto baste confortável e confirmou a sua versatilidade. Estando longe de ser um sport tourer, lambe o asfalto com eficácia e destreza. Foram feitos 1420 quilómetros com um decepcionante consumo de 6.3 l/100Km – contas “de cabeça”, as malas laterais penalizam o consumo em pelo menos meio litro por cem quilómetros. 

Toledo é bonito mas não me fascinou. Fiquei com vontade de regressar a Córdova. E a retorcida estrada na região da Serra de Guadalupe recomenda-se vivamente. Esta é uma voltinha de mota diferente, culturalmente exótica, fácil e económica. A repetir sempre que possível.

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