terça-feira, 29 de novembro de 2022

Brixton Crossfire 500 XC à prova

Escrevo. É uma manhã cinzenta e chuvosa de Novembro. É outono. Em bom rigor o inverno meteorológico já se instalou. Dias curtos, pouca luz natural, muita chuva e humidade. Nem sempre foi assim. E ainda há dias, quando apanhávamos em imagens esta Crossfire 500 junto ao Atlântico, lá onde a terra acaba e o mar começa, o suor escorria pelo corpo e os pulmões enchiam-se de clorofila. Como se estivéssemos no meio do oceano. Algures nos Açores? Sonho… 

Foto: Gonçalo Fabião

É o tempo que passa. Quando fazia o habitual direito na página Facebook que suporta este blogue (link) dizia que…, tínhamos tido aqui no ESCAPE a Brixton Crossfire 500 - modelo de onde parte esta urbana XC de inspiração scrambler – “recentemente”. Fui confirmar agora. Já lá vão praticamente dois anos desse momento (link). 

Foto: Gonçalo Fabião

Recordemos pois que a marca austríaca estava habituada a produzir motos de baixa cilindrada de inspiração mais ou menos clássica. Até ao momento que decidiu procurar outros segmentos de mercado. A expansão começou então por se fazer com a Crossfire 500, uma moto que parece ter sido desenvolvida para os dias que vivemos: descomplicada, divertida e que fica gira à brava nas imagens que publicamos nas nossas redes sociais. A Brixton não parou. E já tem em comercialização nalguns países europeus a muito aguardada Cromwell 1200. 

Foto: Gonçalo Fabião

A Brixton Crossfire 500 XC tem pois na sua génese o muito elogiado (fora de portas) motor Gaokin de 486 cc (47 CV, 42 Nm). As suspensões são KYB – forquilha invertida ajustável na dianteira – a travagem J.Juan assistida por sistema ABS Bosh, jantes raiadas 19’’-17’’ rematadas pela sempre bela e excelente borracha Pirelli Scorpion Rally STR. 

DETALHES E QUALIDADE 
Como todos notam, estamos perante uma urbana fotogénica. Despida e com o pé sempre a fugir para um passeio no campo. Uma festivaleira? Possivelmente…, tal a quantidade de detalhes cuidadosamente pensados. O caos ordenado, como se quer em qualquer momento de celebração. 

Foto: Gonçalo Fabião

A posição de condução é agradável graças ao guiador alto e proeminente. Todavia a moto é algo larga na zona do encontro do banco com o belo e clássico depósito de combustível. E tal pode ser incomodativo para os menos avantajados em altura. O acerto das suspensões é rijinho o que acaba por ser positivo para espremer um motor que se apresenta muito redondo e com uma caixa precisa e bem escalonada. Não admira que esta unidade motriz seja muito elogiada. 

Foto: Gonçalo Fabião

Nota muito positiva para a travagem. Mordacidade, progressividade, eficácia. Tudo impecável. Há um salto qualitativo gigante entre a Crossfire 500 e esta Crossfire 500 XC, o que prova o que dizemos amiúde: estas marcas novas que agora nos chegam aprendem depressa com os erros e achatam a cura da evolução qualitativa de forma muito rápida. 

Foto: Gonçalo Fabião

Sendo assim a moto é perfeita, oh ESACPE? Claro que não. Só no universo cor-de-rosa das publicações ditas da especialidade é que todas as motos do universo são tendencialmente perfeitas. Notas menos positivas para uns espelhos questionáveis em dimensão e eficácia, o lindo tampão de gasolina fica na mão no momento de abastecer e, tendo em conta que há algo ali na frente da moto para compor o desenho, esse algo podia perfeitamente ser trabalhado no futuro para conferir alguma protecção aerodinâmica. Tudo detalhes. 

COMPROMETIDA COM O PRAZER 
No que verdadeiramente importa, a moto apresenta uma frente muito incisiva que facilita muito o negócio na cidade. No burgo, nada a declarar. Em estrada torcida a elasticidade do conjunto confere prazer e chega a ser entusiasmante

Foto: Gonçalo Fabião

Apesar da Crossfire 500 XC vir equipada com várias protecções - tampas laterais, farol dianteiro, radiador, depósito, motor e um pack de barras de protecção, bem como um guarda-lamas dianteiro de natureza Off-road – quando o asfalto termina temos moto para o quintal e para aquele passeio suave a um qualquer ermo jardim secreto da nossa vida. Não contem, obviamente, com uma aventureira para vos levar em jornadas infinitas por esse mundo fora. Vamos ser pragmáticos! 

Foto: Gonçalo Fabião

A Brixton Crossfire 500 XC reclamou quatro litros certos do tal líquido inflamável que tanto nos alegra por cem quilómetros de sorrisos e sabor a endless summer, solicitando a marca uma transferência bancária de 7.999€ para que os vossos dias fiquem mais luminosos.

domingo, 20 de novembro de 2022

Voge 300 Rally à prova

O Unicórnio é uma criatura mitológica, representada pela forma de um cavalo, normalmente alvo, puro e com um enorme chifre em espiral no centro da cabeça. Também conhecido por licórnio ou licorne, este ser fantástico é considerado um símbolo de pureza, castidade e força, aparecendo nas lendas medievais como um animal muito dócil e próximo das raparigas virgens. 


Impossível conhecer onde e quando a narrativa do unicórnio surgiu. Todavia certo é que a sua popularidade cresceu a partir do período medieval. A figura do unicórnio esteve também diretamente ligada à religião católica, por representar a virgindade da mãe de Jesus, além do milagre de encarnação de Deus através do ventre imaculado da Virgem Maria. 


O unicórnio alcançou também grande popularidade na China Antiga e na Europa, cavalgando o mito e estabelecendo-se como símbolo de boa sorte. De acordo com a mitologia, os unicórnios têm poderes mágicos e milagrosos, principalmente o seu chifre, considerado a parte mais importante de seu corpo. O putativo sangue de unicórnio também foi louvado. Ambos teriam dons curativos e regenerativos, capazes de prolongar a vida da pessoa por muitos anos, ou salvar alguém que esteja a beira do colapso. Esses animais fantásticos tinham o poder de purificar todas as coisas, trazendo vida e luz ao que era morte e trevas. Ainda de acordo com a lenda, os unicórnios alimentar-se-iam de nuvens e raios solares, principalmente os emitidos durante o nascer e pôr-do-sol. Isto porque essas seriam uma das poucas coisas verdadeiramente puras na natureza. 


Se, todavia, por acaso já terás ouvido dizer que os unicórnios existiram, tal pode mesmo ser verdade. De facto, julga-se que os "unicórnios" podem já ter existido, no entanto não da forma como as lendas e mitos fantásticos descrevem. Há aproximadamente 200 mil anos existia uma criatura chamada Elasmotherium sibiricum, também conhecida como unicórnio siberiano ou Elasmoterio. Este animal pré-histórico seria parente do rinoceronte e caracterizado por ter um enorme chifre na cabeça. O unicórnio siberiano foi extinto há milhares de anos, mas é muito provável que algumas criaturas da espécie tenham sobrevivido tempo suficiente para coexistir com seres humanos primitivos. Vamos sorrir? Consta que o animal pesaria cerca de quatro toneladas! 


Num determinado sector da comunidade motociclista portuguesa, ficou famosa nos últimos tempos a expressão unicórnio bem como a caça a esse putativo animal. Mas afinal que raio virá a ser um unicórnio quando estamos a falar de motos? O ESCAPE foi então falar com Tito da Costa, entre nós conhecido como Rad Raven, um dos culpados, provavelmente o maior culpado, disto tudo – como se costuma dizer. 

MILLION DOLAR QUESTION 
Não sei exactamente como, ou quando, comecei a adoptar o termo unicórnio. Todavia penso que terá sido por influências oriundas da terra dos cangurus, o que faz todo o sentido, pois os nossos amigos australianos têm, sem dúvida alguma, das melhores condições geográficas para tirar partido de tais criaturas mitológicas. Aliás, eles têm mesmo necessidade de ter um unicórnio, se não quiserem sofrer bastante pelo caminho. 


Um unicórnio na sua definição mais básica, é algo bastante simples. É uma moto que quando está fora de estrada quase nos faz lembrar uma enduro. Já quando temos que percorrer largas centenas de quilómetros de autoestrada de seguida, transporta-nos com um conforto minimamente aceitável. Um unicórnio tem também que ter intervalos de manutenção que não sejam medidos em horas e uma boa autonomia! 


As grandes marcas têm feito um esforço hercúleo para nos convencer que isso se chama Big Trail. Todavia só quem já se viu em apuros para lidar com uma mota com mais de 200kg fora de estrada (e não tem vergonha de o admitir) e quem já arrancou tacos dos pneus na autoestrada com o seu charuto de 200kg e mais de 100 CV, sabe que a história não é bem assim! 

Resta-me apenas acrescentar que todos os unicórnios são feitos à imagem dos caprichos dos seus donos por isso, são sempre únicos e normalmente têm um período de gestação prolongado, mas podem e devem ser utilizados durante esse período crucial da sua evolução! 


Após esta viagem absolutamente fantástica vamos então à pergunta do milhão de dólares: será a Voge 300 Rally o unicórnio que tantos procuram? 

LEVE TRAIL DE AVENTURA 
A pequena moto chinesa não apresenta segredos nenhuns. No quadro de duplo berço é montado o monocilíndrico Loncin cuja origem se encontra na saudosa Kawasaki KLX 300 (292cc, 29 CV, 25 Nm). Jantes 21”/18”, suspensões de longo curso e travagem espartana ajudam a caracterizar o conjunto. É uma moto analógica e a electrónica resume-se a um ABS de dois canais podendo ser este desligado na roda traseira de forma muito simples. Peso? Apenas 158 Kg em ordem de marcha com o generoso depósito de 11 litros atestado – cheguei a meter mais meio litro para além dos onze que a marca indica. 


A moto é delgada, algo alta sem ser perturbadora e com uma posição de condução correta. A protecção aerodinâmica surpreende pela positiva. Não gostamos de um painel de instrumentos onde falta alguma informação simples como o nível de combustível, relógio e temperatura de motor. 


O motor é vivo e sempre presente. Ainda na cidade a adesão a esta pequena Voge é imediata. Gostamos do acerto das suspensões e lamentamos uma travagem com pouco feeling e que exige habituação - aspecto claramente a melhorar. Ficamos com a certeza que esta moto é muito mais do que uma liliputiana aventureira. Sendo também uma solução de mobilidade urbana. A estrada leva ao campo e aqui percebemos que se as naturais vibrações em regimes médios são aceitáveis, as velocidades máximas são de evitar. A auto-estrada não é aqui a nossa praia. 

PASSEAR NO CAMPO 
Onde a Voge 300 Rally ama esticar as perninhas é no campo. Não atravessamos o país fora de estrada todavia foram muitos e bons os momentos em terra, lama e até areia. Na companhia de Rui Lucas Godinho passamos uma jornada no próximo Alentejo onde encontramos todo o tipo de terrenos numa viagem de quase trezentos quilómetros com partida e chegada a Lisboa – notem que cerca de dois terços deste percurso foi efectuado fora do asfalto. 


A posição de condução apeada não sendo perfeita é perfeitamente aceitável. Ali, por maus caminhos, a travagem parece ter o seu melhor acerto e a qualidade da ciclística ajuda a colocar a moto onde desejamos, mesmo quando o caminho é uma perfeita incógnita, como foi o caso. A diversão apenas não é maior porque os pneus Tsimun apenas cumprem. Melhores borrachas adquiridas devem ser. 

O DIVERTIMENTO COMO UNIDADE DE MEDIDA 
É pois tempo de tentar responder à pergunta do milhão de dólares. Foi encontrado o unicórnio tal como definido pelo nosso apaixonado amigo Rad Raven? A questão é que esta terá de ser uma análise subjectiva. Cada cabeça, sua sentença. Se querem a opinião deste ESCAPE, honestamente julgo que se não encontramos já o animal, estaremos muito perto de o fazer. Demos certamente passos decisivos. Contudo a caça não terminou aqui. Não pode terminar. Desde logo porque…, qual seria a piada se a festa terminasse já? 


Na verdade, a medida aqui não pode ser a eficácia e sim o divertimento. E neste aspecto a Voge 300 Rally é uma absoluta campeã. Uma moto humilde que tem a virtude de nos perdoar a ignorância e a sabedoria de nos ensinar o caminho. Tudo isto por uns inacreditáveis 4.795€, tendo a simpática Rally solicitado três litros e meio do conhecido líquido inflamável indispensável à nossa salubridade por cem quilómetros daquele sorriso que define as nossas paixões. 


AGRADECIMENTO. A prova à Voge 300 Rally e consequentemente o que leem e veem aqui, contou com a colaboração de um rol incrível de convidados especiais. Para além do espantoso Elasmotherium sibiricum e do não menos espantoso todavia residente Gonçalo Fabião nas imagens, tivemos o Rad Raven no texto, o Rui Lucas Godinho a iluminar o caminho e um agente secreto que assim que viu a moto agarrou a oportunidade de fazer a Voge voar, como podem ver nas imagens. A todos o ESCAPE agradece e deixa a sua vénia.

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Tracer 9 GT+ a nova sport touring da Yamaha

Uma das vantagens de escrever sobre motociclismo neste formato leve e descomprometido de blogue é a liberdade. Sou livre de escrever e dizer o que quero, quando quero, nas quantidades que quero. Aqui no ESCAPE não devemos rigorosamente nada a ninguém. 


Uma das falacias dos últimos tempos tem sido a narrativa de que nós, os motociclistas, deixamos de procurar motos do segmento sport turismo. Com o devido respeito por todos, eu não concordo com quem afirma tal e tenho o dito amiúde. Simplesmente, não se vendem mais sport tourer porque as marcas deixaram de investir e apostar nesse incontornável segmento de mercado. A procura diminui, é certo. Todavia a oferta também encolheu. Encolheu…, encolheu…, e quase desapareceu. E se ninguém oferece, naturalmente ninguém compra. 

Serve pois este texto para um momento raro aqui no ESCAPE. Aplaudir a Yamaha! E a incontornável marca nipónica merece os nossos parabéns pois acaba de anunciar a sua nova Tracer 9 GT+. Segue infra texto (editado) da responsabilidade da marca.


A Yamaha está preparada para levar o conceito TRACER para uma nova dimensão com a Sport Tourer mais sofisticada alguma vez fabricada pela empresa. Partindo dos pontos fortes dos modelos existentes, a nova TRACER 9 GT+ é fornecida com toda uma gama de tecnologia de topo que foi concebida para transformar cada viagem, fornecendo um grau de versatilidade e controlo anteriormente impensável. 

Com um sistema electrónico de tecnologia de ponta totalmente integrado, incluindo um radar de ondas milimétricas, controlo de velocidade de cruzeiro adaptativo, sistema de travagem unificado ligado por radar, suspensão electrónica e modos de condução inteligentes – bem como um painel de instrumentos TFT conectado e a navegação Garmin totalmente integrada – a nova TRACER 9 GT+ está pronta para inaugurar uma nova era de controlo que elevará a experiência Sport Touring a um novo patamar

CONTROLO DE VELOCIDADE DE CRUZEIRO ADAPTATIVO (ACC) 
A TRACER 9 GT+ é a primeira Yamaha que está equipada com Controlo de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC, Adaptive Cruise Control). Este novo sistema avançado oferece todas as vantagens do controlo da velocidade de cruzeiro, juntamente com a capacidade de manter automaticamente uma distância fixa do veículo que circula à frente. Com o novo sistema ACC, um radar de ondas milimétricas incorporado mede constantemente a distância do veículo imediatamente à frente da TRACER 9 GT+. O ACC controla automaticamente a velocidade de cruzeiro, a desaceleração e a aceleração para se adaptar às condições da estrada à medida que esta vai mudando. 


O ACC também está integrado com o motor e a suspensão eléctrica e, para manter a distância pré-selecionada do veículo à frente, a travagem do motor e os travões são accionados (pela ordem indicada) para abrandar a moto. Ao mesmo tempo, a força de amortecimento da suspensão eletrónica é ajustada para reduzir o excesso de afundamento ao utilizar os travões para manter a estabilidade do chassis. 

Com a sua capacidade de intervir automaticamente e ajustar os níveis de velocidade, a abertura do acelerador, a travagem do motor, os travões e a suspensão quando vai atrás de um veículo, bem como nas curvas e ultrapassagens, o sofisticado ACC oferece uma experiência de condução natural e fluída. Esta tecnologia eletrónica topo de gama, que foi utilizada pela primeira vez numa Yamaha, eleva o conforto em autoestrada a um nível completamente novo. 


O ACC é fácil de utilizar, reduz o esforço mental e físico do condutor e proporciona um maior conforto e comodidade para uma qualidade de condução inigualável, tornando a TRACER 9 GT+ a Sport Tourer definitiva da Yamaha. 

SISTEMA DE TRAVAGEM UNIFICADO 
Como modelo do topo da gama Sport Touring da Yamaha, a TRACER 9 GT+ foi escolhida para estrear uma gama de novas tecnologias inovadoras, incluindo o primeiro Sistema de travagem unificado (UBS, Unified Brake System) ligado ao radar. 


O novo sistema é um design ativo que proporciona um maior controlo ao utilizar os dados do radar de ondas milimétricas e da IMU de 6 eixos (unidade de medição da inércia) para ajudar e regular as forças de travagem dianteira e traseira através da unidade hidráulica Bosch que otimiza o controlo e o equilíbrio entre a dianteira e a traseira do sistema de travagem. 

O Sistema de travagem unificado é constituído por três elementos principais que funcionam apenas quando o controlo de travagem (BC, Brake Control) está ativado. Primeiro, o assistente de travagem intervém quando o sistema deteta que uma colisão está iminente. Segundo, a assistência de travagem dianteira/traseira ajusta as forças de travagem em ambas as rodas para uma desaceleração estável. E terceiro, o controlo da travagem nas curvas ajusta automaticamente a força de travagem para evitar a derrapagem dos pneus quando a máquina está inclinada. 


O Sistema de travagem unificado ligado ao radar analisa constantemente os dados da distância a partir do radar das ondas milimétricas. Se os cálculos do sistema concluírem que as solicitações de travagem do motociclista são insuficientes para evitar uma colisão com o veículo à frente, irá aumentar a pressão do travão nas rodas dianteira e traseira para ajudar a abrandar a TRACER 9GT+.O sistema oferece assistência adicional na travagem e apenas intervém quando o BC está ativado e o condutor está a travar: não se trata de um sistema para evitar colisões. 

O segundo elemento é o Sistema de travagem unificado com assistência dianteira/traseira, que ajusta a distribuição da força de travagem dianteira/traseira. Quando o condutor utiliza apenas o travão dianteiro, a unidade hidráulica aplica automaticamente a força de travagem na roda traseira, com o grau de intervenção calculado utilizando dados da IMU relacionados com alterações na aceleração e no ângulo de inclinação. Quando apenas é utilizado o travão traseiro, por vezes, o sistema aplica uma força de travagem adicional na roda dianteira através da unidade hidráulica, consoante a força exercida no pedal do travão e os dados da IMU relacionados com o comportamento da moto. 


O terceiro elemento é o controlo da travagem nas curvas. Trata-se de um sistema de "controlo da travagem nas curvas" que utiliza os dados de funcionamento da moto da IMU e regula instantaneamente as forças de travagem do condutor para evitar a derrapagem dos pneus. O Sistema de travagem unificado ligado ao radar está ligado à suspensão eletrónica e, além de assistir e regular as forças de travagem dianteira e traseira, também ajusta o amortecimento da suspensão dianteira e traseira para manter a estabilidade do chassis. O ABS funciona sempre que o BC esteja ativado ou desativado. 

RADAR DE ONDAS MILIMETRICAS 
Tanto o novo Controlo de velocidade de cruzeiro adaptativo como o Sistema de travagem unificado ligado ao radar utilizam dados do novo radar de ondas milimétricas que deteta a distância do veículo que circula imediatamente à frente da moto. Com apenas 200 g, esta unidade de radar compacta e integrada está situada atrás de uma nova tampa de proteção na parte da frente da TRACER 9 GT.


Esta nova e vanguardista Sport Tourer é a primeira moto da Yamaha a ser equipada com o quickshifter de terceira geração que oferece um leque ainda mais amplo de funcionalidades, ao permitir mudanças mais baixas ao acelerar e mudanças mais altas ao desacelerar sem recurso à embraiagem. 

SUSPENSÃO SEMIATIVA 
A TRACER 9 GT+ está equipada com a mais avançada tecnologia de controlo eletrónico disponibilizada em qualquer moto da Yamaha de produção, o que sublinha o compromisso da Yamaha com a categoria Sport Touring. O sistema de suspensão de controlo eletrónico KADS (KYB Actimatic Damper System) de nova geração foi desenvolvido em conjunto com a KYB e concebido para proporcionar um desempenho desportivo aliciante com uma condução extremamente confortável. 

Este sistema de suspensão dianteira e traseira totalmente integrado é acompanhado pela IMU de 6 eixos, que monitoriza vários sensores e ajusta automaticamente as forças de amortecimento através da Unidade hidráulica (HU) e da Unidade de controlo da suspensão (SCU). O KADS pode ser definido para o modo Sport ou Comfort e pode adaptar-se a uma ampla gama de estilos de condução ao ajustar constantemente as forças de amortecimento para se adaptar às condições de condução prevalecentes. Ao analisar os dados da IMU, incluindo o ângulo de inclinação e a aceleração da moto, este sofisticado sistema de suspensão proporciona uma condução de alta qualidade aliada a sensações inigualáveis e aderência à estrada, oferecendo níveis de confiança que confirmam a TRACER 9 GT+ como a derradeira Sport Tourer da Yamaha. 


À semelhança de qualquer outro sistema eletrónico presente nesta moto de elevada capacidade, a suspensão KYB está totalmente integrada para assegurar sempre uma condução estável e funciona em conjunto com o ACC, com o Sistema de travagem unificado com assistência dianteira/traseira, bem como com o Sistema de travagem unificado ligado aos radares e com o controlo de travagem. 

As características de manobrabilidade da suspensão de controlo electrónico também são afectadas pela selecção dos modos de condução integrados e as definições de amortecimento são ajustadas instantaneamente através de um solenoide para obter uma condução suave e confortável em diversas condições de carga e condução. 

MODOS DE CONDUÇÃO INTEGRADOS 
A TRACER 9 GT+ beneficia de um D-Mode (função de selecção do carácter do motor) melhorado que agora está totalmente integrado com a IMU de 6 eixos da máquina e com o amplo conjunto de ajudas à condução sensíveis à inclinação. Anteriormente, o D-Mode (a função de seleção do cárter do motor) funcionava de forma totalmente independente das várias ajudas de controlo eletrónico, o que exigia um ajuste individual. 

Este novo sistema é mais intuitivo, sendo muito mais fácil de compreender e utilizar no momento. O condutor pode selecionar uma das quatro opções de modos de condução integrados: Os modos "Sport", "Street", "Rain" ou "Custom" funcionam agora em conjunto com a selecção do carácter do motor (D-mode), o controlo de tração, o controlo de deslizamento, o controlo da elevação da roda dianteira e o controlo de amortecimento da suspensão electrónica para assegurar uma maior manobrabilidade numa grande variedade de situações de condução. 


As opções seleccionáveis "Sport", "Street" e "Rain" possuem definições de fábrica integradas com diferentes níveis de intervenção para se adaptarem a diferentes condições. Estes modos predefinidos foram desenvolvidos pelos engenheiros da Yamaha utilizando o feedback de pilotos de testes. A quarta opção "Custom" permite que o condutor seleccione manualmente assuas próprias definições de intervenção para as várias ajudas à condução de controlo eletrónico e as guarde como o seu modo personalizado. 

MOTOR CP3 EU5 E QUADRO EM ALUMÍNIO 
A TRACER 9 GT+ está equipada com o reconhecido motor CP3 EU5 de 890 cc da Yamaha capaz de produzir um binário forte e linear, o que faz com que esta emblemática Sport Tourer tenha um desempenho notável, quer ao viajar pelos Alpes quer nas deslocações para o escritório. Dotada de um punho com sensor de posição do acelerador (APSG) e do Sistema electrónico de controlo do acelerador Yamaha (YCC-T), este equipamento leve elimina a necessidade de cabos e polias e oferece uma resposta magnífica com uma sensação natural. 

A TRACER 9 GT+ conta com uma ampla gama de tecnologia exclusiva da Yamaha, incluindo o quadro principal em alumínio fundido que foi fabricado com o exclusivo sistema CF (ControlledFilling) da empresa. Este sistema especial permite construir quadros extremamente leves e fortes com espessuras da parede variadas, o que proporciona um equilíbrio de rigidez optimizado para um desempenho de condução superior. 


O peso não suspenso é minimizado graças à utilização de um braço oscilante de alumínio leve e as jantes SpinForged, também fabricadas com a tecnologia exclusiva da Yamaha, ajudam não só a melhorar a ação da suspensão, como também reduzem o momento de inércia, dando um contributo significativo para a leveza e agilidade de condução da moto. 

LED, CONFORTO E MAIS SEGURANÇA 
A iluminação é um sistema totalmente LED e as sofisticadas luzes direccionais da Yamaha são incluídas de série na TRACER 9 GT+. Quando a máquina se desloca a 5 km/h ou mais rapidamente o ângulo de inclinação ultrapassa 7 graus, as luzes direcionais iluminam automaticamente o interior da curva, quer sejam utilizados os máximos ou mínimos, o que lhe dá uma área de estrada iluminada mais ampla. 


A Sport Tourer premium da Yamaha foi concebida para os motociclistas que costumam fazer viagens durante todo o ano e gostam de fazer todo o tipo de condução, independentemente do local e da hora. A TRACER 9 GT+ foi pensada para proporcionar uma condução confortável em qualquer altura do ano e está equipada com um grande para-brisas ajustável em 10 níveis, bem como aquecedores de punhos ajustáveis em 10 fases, que tornam as longas viagens muito mais agradáveis. A Yamaha também oferece um banco Comfort aquecido como Acessório genuíno, também com 10 níveis de temperatura selecionáveis.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Macbor Eight Mile 500 Scrambler (SCR) à prova

“Tudo está bem se for sobre duas rodas”. Nem mais, nem menos. É assim que a Macbor se apresenta. “Uma marca com alma”. Pois “sem alma não somos nada”, afirmam. A marca espanhola nasce no seio do Grupo Motos Bordoy. Concessionários de várias marcas na Catalunha desde 1971 que vem a criar a sua própria marca em 1999. História no mínimo curiosa. Mais de cinquenta anos após a sua fundação, o grupo empresarial Motos Bordoy afirma manter-se totalmente fiel à sua identidade: paixão pelas motos num ambiente de empresa familiar. O foco actual é “oferecer um produto com um padrão de qualidade europeu a um preço, sem dúvida, bastante competitivo”. Smart Yourself

Foto: Gonçalo Fabião

A Eight Mile 500 SCR surge na gama Macbor como uma Street Bike aproveitando a boleia do sucesso que tem sido a Adventure Montana XR5. A sua natureza é de moto despida e de inspiração mestiça - uma urbana moderna mas apaixonada pela vida no campo, digamos. O seu alvo? Cristãos-novos que é como quem diz os utilizadores da moto com a denominada carta A2. 

Foto: Gonçalo Fabião

LEVE E ROBUSTA 
Num quadro de secção rectangular fabricado em aço Q345 garante de maior rigidez e leveza, a Macbor monta o bicilindrico de origem Loncin (47CV, 43Nm), o gigante chinês a que pertence a nossa já conhecida Voge. A moto é construída na Asia pela Colove sob supervisão dos espanhóis da Motos Bordoy. 

Foto: Gonçalo Fabião

Para manter o peso o mais baixo possível – 175 Kg a seco, 195 Kg em ordem de marcha - a Macbor aposta em muitos componentes em alumínio como são o caso do guiador, mesas de direcção, poisa-pés, descanso lateral, protecção de cárter e também o bonito e notável monobraço oscilante traseiro, detalhe raro se não mesmo inédito em motos desta natureza e segmento. Suspensões Kayaba – forquilha invertida totalmente ajustável na dianteira, travagem Nissin e os magníficos pneus Pirelli Scorpion Rally STR são elementos de qualidade que concorrem para a riqueza de todo o conjunto. 

Foto: Gonçalo Fabião

MOTO DOIS EM UM 
Esteticamente a Eight Mile 500 Scrambler é distinta todavia discreta, sem notas de desenho de rotura acompanhando sim as tendências do momento. Rapidamente compreendemos que a moto responde positivamente aos objectivos de agilidade e facilidade de utilização proclamados pela Macbor, muito graças a uma posição de condução correctíssima. De condução muito fácil na cidade numa moto que se deseja inclusiva, a Eight Mile 500 SCR sussurra-nos “liberdade” aos ouvidos. E somos sempre tentados a oferecer-lhe outros terrenos. 

Foto: Gonçalo Fabião

Rumo a maus caminhos duas notas menos positivas. O painel de instrumentos é pouco completo e de difícil leitura, por vezes impossível mesmo. É desagradável. Numa moto cheia de elementos de qualidade este é um aspecto a renovar com carácter de urgência. Surpresa má foi também a travagem em especial na roda traseira. 

Foto: Gonçalo Fabião

Compreendemos que esta seja uma unidade “muito batida” e já com uns milhares de quilómetros que certamente não foram efectuados por gente meiga. Deixamos assim a questão da eficácia da travagem para o domínio do “benefício da dúvida”. Acreditamos que estes elementos Nissin são melhores do que aqueles que se apresentam nesta unidade. 

Foto: Gonçalo Fabião

Rumo a maus caminhos, dizíamos, rapidamente ficamos com a certeza que o ponto forte da Macbor Eight Mile 500 Scrambler é o comportamento. Fácil e ágil no dia-a-dia urbano, eficaz na estrada e surpreendentemente divertida fora do asfalto. Já há algum tempo que não passava tardes inteiras a saltitar do asfalto para a gravilha, terra (por vezes lama devido à chuva das últimas semanas) e até areia, sempre com aquele sorriso parvo nos lábios. 

Foto: Gonçalo Fabião

O DIVERTIMENTO DAS COISAS SIMPLES 
Os Pirelli Scorpion Rally STR encontram aqui a ciclística ideal para que deles retiremos todo o seu potencial. As suspensões de afinação rijinha nunca demonstraram exaustão. A posição de condução apeada não tendo a eficácia de uma aventureira, permite usos e abusos impensáveis “a olho nú”. Que dias de parvoíce tão boa esta moto me ofereceu! 

Foto; Gonçalo Fabião

Qualquer motociclista, do mais ao menos experiente, vai aderir instantaneamente à Macbor Eight Mile 500 SCR. Todavia, o mais experiente dos motociclistas, vai encontrar aqui um belo momento de “sauna e spa” que o faça esquecer coisas mais pesadas, electrónicas e complexas. A 500 SCR reclamou quatro litros de sumo de dinossauro por cada cem quilómetros de divertimento saudável, solicitando a marca uma transferência bancária de 6.999€ para levarem, sempre que desejaram, esta bela cinza a passear aos vossos “quintais” de estimação.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Novas XL750 Transalp, CL500 e a moto eléctrica EM1 e: – Honda leva Milão a sério!

O popular nome Transalp regressa à gama Honda num novo modelo de aventura de média cilindrada. Já a nova CL500 urbana mistura charme retro com equipamentos e tecnologia moderna. O primeiro modelo eléctrico da Honda para a Europa, a EM1 e: é também apresentada no Salão EICMA, moto equipada com o módulo Mobile Power Pack e: de alta duração e elevada eficiência. Por fim a família Rebel foi agora alargada com a introdução da nova CMX1100T Rebel desenvolvida para maior conforto e carácter prático nas viagens de mais longa distância. 


Mas há mais. A Honda levou muito a serio Milão 2022. E no seguimento do já anunciado regresso do célebre nome Hornet à gama de modelos de 2023, a Honda apresentou hoje a gama completa de motos para a próxima temporada na Europa. 

XL750 TRANSALP 
A atracão principal do stand da Honda é o regresso à gama do sonante nome "Transalp", na forma da XL750 Transalp. Herdando o espírito da sua ilustre antecessora, a XL750 Transalp foi concebida para estar à vontade em qualquer lugar - desde a hora de ponta nas zonas urbanas até às viagens longas de turismo, nos trilhos empoeirados e nas passagens alpinas.


Esta versatilidade é derivada do novo motor bicilíndrico paralelo de 755 cm³ da Honda que combina uma potência de ponta substancial com montanhas de binário na gama de baixa e média rotação, para além de ter um caráter e sonoridade envolventes, oriundos da sua cambota de 270° e também do novo sistema de escape. A potência de pico é de 67,5kW/92CV às 9.500 rpm e o binário máximo é de 75 N•m às 7.250 rpm. 

Os sistemas electrónicos de ajuda à condução funcionam através do acelerador electrónico Throttle By Wire (TBW) e permitem ao condutor escolher entre 5 modos de condução para selecionar a sua combinação favorita de Potência do Motor, Efeito Travão-Motor e Sistema de Controlo Variável da Tração (HSTC) com função anticavalinho (Wheelie) integrada. 


Este novo motor está alojado num quadro de aço tipo diamante e de baixo peso; a moto oferece uma maneabilidade leve, ágil, inspiradora e de confiança em qualquer situação. Para maior flexibilidade em estrada e enorme absorção de impactos off-road, a Transalp está equipada com uma forquilha invertida (USD) Showa SFF-CATM de 43 mm de diâmetro e um amortecedor traseiro Pro-Link. A roda dianteira de 21 polegadas e a roda traseira de 18 polegadas oferecem enorme versatilidade dentro ou fora de estrada. 


A lista de especificações da Transalp é muito rica e é encabeçada por um painel TFT a cores de 5 polegadas; este painel mostra todas as informações cruciais e permite a gestão de todos os sistemas. A conectividade para dispositivos Android e iOS fica a cargo do sistema Honda Smartphone Voice Control (HSVCs). Toda a iluminação é de LEDs; os piscas têm cancelamento automático e também incluem a tecnologia Emergency Stop Signal (ESS) para alertar os outros utilizadores da estrada sobre quando a Transalp está em travagem de emergência. 

O estilo da Transalp foi criado pelo centro de R&D da Honda em Roma, sob o mote "Friendly Toughness". A postura “direita” é uma forte indicação das intenções adventure deste modelo; as carenagens e o para-brisas trabalham em conjunto para fornecer protecção contra o vento mas sem o volume associado. A aparência geral é elegante, simples e esbelta. 

EM1 e: 
Com lançamento previsto para o verão de 2023, a EM1 e: é a primeira moto eléctrica Honda para clientes na Europa e o primeiro modelo a ser revelado após o anúncio dos planos da marca em introduzir 10 ou mais modelos de motos eléctricas globalmente até 2025. Este é um primeiro passo significativo para atingir o objectivo declarado da Honda de atingir a neutralidade carbónica para toda a sua linha de motos durante a década de 2040


A sigla "EM" (em Inglês, Eletric Moped) significa "Ciclomotor Eléctrico" e o modelo é dirigido directamente a um grupo demográfico jovem, que procura um meio de transporte urbano fácil e divertido. A moto é compacta, de piso plano e um estilo suave que marca a sua diferença e identidade única dentro da gama Honda. Perfeito para pequenas deslocações pela cidade e para tornar as viagens para o trabalho e/ou para a faculdade eficientes, silenciosas e sem emissões, a EM1 e: sincroniza-se perfeitamente com as expectativas modernas de mobilidade urbana. 


A EM1 e: está equipada com o módulo Honda Mobile Power Pack e: construído a pensar numa elevada durabilidade, fiabilidade e qualidade. Uma única carga permite fazer de mais de 40 km e o módulo MPP (Mobile Power Pack – MPP) foi concebido para suportar diferentes temperaturas, níveis de humidade, impactos e vibrações. Como o próprio nome sugere, o módulo MPP é um conjunto de baterias amovível pode ser facilmente removido da EM1 e: para carregar no conforto de sua casa. 

CL500 
Inspirando-se nas Hondas CL das décadas de 1960 e 1970, a fantástica e divertida CL500 combina o charme retro com tecnologia e equipamentos modernos para criar um tipo totalmente novo de moto naked urbana e moderna na gama da Honda. Uma afirmação de estilo muito forte para qualquer jovem motociclista que queira sobressair da multidão, este modelo foi concebido para se encaixar perfeitamente no estilo de vida das pessoas e tem a capacidade de fazer as deslocações diárias entre casa e o trabalho, as viagens mais longas ao fim de semana ou até mesmo um off-road não muito exigente. 


A CL500 tem o popular e energético motor Honda de dois de cilindros paralelos e 471 cm³; esta unidade, para além de ser compatível com carta A2, produz 35kW/48CV de potência e 43,3 Nm de binário. As configurações exclusivas da ECU e a relação final curta oferecem acelerações fortes e rápidas desde parada, até ao fim da caixa de seis velocidades. 

A linha de design é "horizontal" e vai desde o distinto farol redondo com quatro lâmpadas de LEDs, passando pelo depósito de formas arredondadas, até ao silenciador de escape inclinado para cima, com a sua clássica proteção térmica em aço inoxidável perfurada. Detalhes tais como proteções laterais no depósito, banco acolchoado com logótipo Honda em relevo, piscas pequenos circulares de LEDs, guiador alto e foles de borracha na forquilha unem-se para criar um visual que tem um novo tipo de charme, diferente de qualquer outro modelo Honda. 


O quadro de treliça em tubos de aço é uma declaração de estilo e uma base excelente para conseguir uma ciclística de fácil maneabilidade. A suspensão de longo curso é composta por uma forquilha telescópica de 41 mm e por amortecedores traseiros que podem ser regulados, enquanto as rodas – 19 polegadas à frente e 17 polegadas atrás – usam pneus de tacos. A CL500 vem em quatro cores atraentes - Laranja Candy Energy, Verde Metalizado Mate Laurel, Azul Candy Caribbean Sea e Preto Metalizado Mate Gunpowder e com uma variedade de acessórios genuínos Honda disponíveis para customização de acordo com as preferências do proprietário. 

CMX1100T REBEL 
Sendo uma bobber do século 21, a CMX1100 Rebel tem dupla personalidade, com um estilo "despido" que revela muito do seu minimalismo. Este modelo foi concebido para uma condução descontraída e relaxada, mas também é capaz de oferecer uma experiência de condução emocionante em estradas mais sinuosas, graças às performances e ao carácter do seu motor bicilíndrico paralelo de 1084 cm³, preparado para ser forte em baixa e pleno de binário a média rotação. 


Para 2023, a Rebel acolheu uma nova irmã Touring: a CMX Rebel 1100T. O T é de Touring e a CMX1100T Rebel foi concebida para oferecer conforto e funcionalidade extras para dias mais longos na estrada. O conforto é cortesia da nova carenagem frontal e do para-brisas personalizado; estes componentes oferecem muito maior protecção contra os elementos atmosféricos. A maior funcionalidade vem do novo conjunto de alforjes rígidos com alças que se encaixam perfeitamente no visual geral da moto e oferecem uma capacidade total de 35 litros. 


A CMX1100T Rebel vai estar disponível numa cor impressionante Preto Metalizado Gunmetal. 

FAMÍLIA FORZA 
Há muito que o nome Forza tem sido uma força poderosa na gama de duas rodas da Honda, oferecendo uma mistura premium de elementos desportivos e GT. Tanto a Forza 350, como a Forza 125 têm uma vasta lista de equipamentos de série, incluindo sistema HSTC, para-brisas de regulação elétrica, ficha USB Tipo C, espaço debaixo do banco para dois capacetes integrais, iluminação completa por LEDs e operação Smart Key. As duas Forza de menor cilindrada receberam na gama da Honda a luxosa e premium Forza 750 em 2020; Desde a chegada da Forza 125 em 2012, esta atraente gama, que já convenceu mais de 160 000 clientes, ficou assim completa. 


Para 2023, a carenagem frontal totalmente nova da Forza 350 e também da 125 dá-lhes uma identidade ainda mais elegante e refinada - com sugestões de estilo tiradas diretamente da Forza 750. Liderada pelo novo farol duplo cinzelado de LEDs, a nova frente cria uma impressão de energia, caráter desportivo e atração premium. O painel de instrumentos redesenhado combina de forma atraente mostradores analógicos e digitais. 

A Forza 125 também vai estar disponível numa versão Special Edition. Esta versão tem detalhes em vermelho nas costuras do banco, molduras nos instrumentos e logótipos, sobre um esquema de cromático Cinzento Metalizado Mate Cynos. O visual fica completo com poisa-pés escurecidos, estrado de piso em aço inoxidável e jantes vermelhas. 

MSX125 GROM 
A Honda já anunciou uma série de novas cores para 2023 que abrangem a toda a sua gama, desde a SH125 até à GL1800 Gold Wing, abrangendo vários modelos intermédios, incluindo a linha Neo Sports Café de CBs naked, a X-ADV, a CRF1100L Africa Twin e a NT1100. O mais recente modelo a receber um novo visual é a minimoto MSX125 Grom. Este modelo recebe agora duas novas cores para 2023: Azul Splendid e Cinzento Metalizado Mate Dim, com jantes douradas exclusivas e gráficos "Big Logo". Com seu estilo retro-cool, painéis de desmontagem rápida, instrumentos LCD, motor arrefecido a ar e caixa de cinco velocidades, a MSX125 Grom vai continuar a sua jornada de novidades e diversão por essa Europa fora no próximo ano. 


Notem que neste ESCAPE se cultivam valores como a transparência e honestidade. O que acabam agora de ler não é propriamente um post e sim um comunicado de imprensa, boletim de imprensa ou press release, como lhe quiserem chamar. Isto é, uma comunicação feito por um indivíduo ou organização visando divulgar uma notícia ou um acontecimento (ao qual fiz o corte e costura que achei mais conveniente).
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