terça-feira, 30 de junho de 2015

Alpes de BMW R1200GS

Hoje convido-vos a um pequeno (grande, enorme…) momento voyeurista. Várias e variadas passagens alpinas à pendura daquela que, para muitos, é a melhor mota da actualidade. Para quem não conhece, para quem nunca imaginou ou para quem, simplesmente, quer matar saudades…, entretenha-se.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Uma questão de Paixão

"Mais uma corrida, mais uma viagem", já dizia o senhor do carrossel; quarenta e três voltinhas ao sol completadas..., tempo de começar a dar razão aos mais velhos quando nos diziam há anos que "com a idade se vão perdendo umas coisas mas ganham-se outras bem interessantes". 

Hoje, quando um amigo que faz disto da escrita sobre motas profissão, há cerca de duas décadas, me ligou para me dar os parabéns, perguntei-lhe: “então, tens lido o Escape”. Que sim, vai passando por cá, respondeu-me. “O que é que achas?” Acho que tens muito tempo livre para escrever, dizia-me. Não se trata disso, tem a ver com disciplina, disse-lhe. Mas não era bem isso que lhe queria dizer.

Nos contactos que por uma ou outra razão vou voltando a fazer com o mundo das motas e motociclistas encontro um denominador comum: paixão! Paixão, ou falta dela. É assim com a vida em geral e com as motas e o motociclismo em particular. Os que têm e a alimentam, vivem felizes onde se movem. Onde aquela, a paixão, soçobra, devem os meus amigos começar a preocupar-se.

Quarenta e três voltinhas ao sol completadas, dizia; adaptando uma célebre frase de Camões: que não me falte na vida honesta Paixão!

domingo, 28 de junho de 2015

Tsipras ou o pior motociclista de todos os tempos.

Bancos gregos fechados até dia 7 de julho. Gregos só podem levantar 60€ por dia. 

Ao contrário do que a esmagadora maioria, para não dizer unanimidade, da comunicação social nos fez crer, agora sim; agora, e só agora, vale a pena acompanhar de muito perto o que se passa na Grécia. Até aqui foi só uma espécie de prefácio nesta trágica obra-prima do teatro politico e social. 

Entretanto, o garoto da imagem, terá pedido paciência e autocontrolo aos gregos nos próximos dias, garantindo que os depósitos estão seguros. 

Ouvir Tsipras, o pior motociclista de todos os tempos, dizer tal coisa, seria o mesmo que ouvir Pinto da Costa dizer a Luís Filipe Vieira algo como “tá descansado pá, que quem arbitra o clássico é o Reinaldo Teles”, ou ouvir o famoso preso 44 de Évora dizer, “fica descansada querida Justiça pois quem vai analisar os meus recursos é o Mário Soares”. 

Perdoem-me o desabafo mas…, não podem dizer que este não é um post sobre motociclistas…

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Saiba o que o espera quando viaja na Europa

Europa Unida no saque? 

A Solo Moto (link) alerta-nos! Desde que o Conselho da União Europeia adoptou medidas no sentido do livre intercâmbio transfronteiriço de dados sobre infracções ao direito estradal, as notificações a condutores (espanhóis) por infracções cometidas em países estrangeiros tem aumentado consideravelmente; sendo que a maioria das multas imputadas a motociclistas do país vizinho são o excesso de velocidade, a inobservância do sinal de Stop e da perda de prioridade. 

Já sabe…, se neste verão está a pensar rodar com a sua mota por essa Europa fora todo o cuidado é pouco…, sob pena da conta do Visa não ser a única a pagar mais tarde!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Escape hoje acordou assim… #5


A Black Queen regressou à Motodiana em Évora para a habitual e programada revisão dos mil quilómetros. Nada a assinalar. Aproveitei ainda para montar os sidebars da Givi que encaixam à justa do lado direito da mota, junto à proteção do DCT. 

No mais…, foi mais um belo dia passado na Motodiana entre motas e motociclistas…, é de facto um tratamento muito diferente, especial, aquele que encontramos na Honda em Évora. 

Já agora…, no regresso, feito a meio da tarde sob a clássica canícula alentejana, deu para perceber que a Crosstourer DCT não padece da emissão de qualquer calor incomodo e desagradável para o condutor.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Centésimo post

Uffff.., o Escape anda estafado…, como bem sabe quem os tem ou já teve, alimentar um blogue nem sempre é fácil; muito menos um blogue sobre uma realidade tão específica como motas, motociclistas e motociclismo. Se dias há que assunto não falta, outros são marcados pela escassez de novidades. E o verão está ai… 

Todavia, ainda não é hoje que este Escape fica sem o seu ronco diário. Mais a mais…, sendo esta uma “gasada” especial. A centésima “gasada”! Sem modéstia: parabéns a nós!! 

E para comemorar este momento especial, nada melhor que uma lista (uma lista é uma lista, certo?) das melhores cem estradas europeias (link). Para sonhar, ou um pouco mais do que isso.

terça-feira, 23 de junho de 2015

“Quem viaja acrescenta à vida”

Alguns juram ser um antigo proverbio árabe; outros dizem ser apenas uma ideia fruto da mitologia urbana. Quem viaja acrescenta à vida…, certo é que é bem certo. 

Teorizar sobre a ideia de viagem é fácil. Qualquer especialista em generalidades o fará com sucesso. Particularmente, gosto daquela ideia que dita ter a viagem três partes. Um antes, um durante e um depois. Antes, durante e depois, tudo é, no fundo, viagem.

O Antes pode começar semanas, meses ou até anos antes da viagem propriamente dita. O durante é uma evidência, não carece de demonstração. Já o depois pode ser vivenciado de muitas maneiras diferentes. Para além do durante, aprecio muito o antes. Estar no antes é o meu estado permanente quando não estou no durante. Não aprecio por ai além o depois.

Caso ainda não tenham percebido, este Escape encontra-se em modo “antes”. É um “antes” não com semanas ou meses mas sim anos, vários anos para ser honesto. Um “antes” intermitente, obviamente, pois pelo meio outros antes, durante e depois se sobrepuseram a este “antes”. 

Um “antes” em elevado momentum…, quase, quase a tornar-se no “durante” tão desejado. E será um “durante” com um “depois” muito especial. Fiquem atentos. Vai ser giro…

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Wheels & Waves 2015

Definitivamente…, algo que tem de entrar na minha bússola, para um futuro muito em breve…

domingo, 21 de junho de 2015

O Escape perdeu a cabeça, ou nem tanto…


Leve, confortável, ergonómico e silencioso. Na minha opinião, bonito; lindo, mesmo. Já era tempo de oferecer à minha cabeça a proteção devida; e foi esta a minha escolha. As diferenças para o meu anterior casco são tantas e tão profundas que nem faz qualquer tipo de sentido estar aqui com comparações mais ou menos desagradáveis. Schuberth C3 PRO..., comprado na Moto Ponto.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Bikers (1950-1959)

Esta semana fez furor por essa Rede fora um pequeno vídeo que mostrava uma jovem família, supostamente, a fazer férias numa Lambretta equipada com…, uma caravana associada (link).

A origem do vídeo é o sumptuoso arquivo da British Pathé (link), produtora de pequenos noticiários, cinemagazines e documentários de 1910 a 1970, fundada por Charles Pathé ele próprio um dos pioneiros da sétima arte.

Não é difícil encontrar curiosidades nos arquivos da British Pathé. Deixo-vos esta: Bikers (1950-1959), um pequeno ensaio com imagens “onboard” daquilo que um dia foram as agora denominadas “action cameras” – lamentavelmente o filme não apresenta som.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

DOC The Greasy Hands Preachers

"The Greasy Hands Preachers” é um documentário, apresentado no último Festival de Cinema de San Sebastian, que nos faz mergulhar na nova onda de personalização de motas.

Filmado em “Super 16”, conduz o espectador por todo o mundo com paragens em França, EUA, Escócia, Espanha e Indonésia, dando-nos a observar o trabalho feito por construtores de grande referência como Shinya Kimura, Deus Ex Machina, Blitz Motorcycles, Roland Sands e o El Solitario.

“The Greasy Hands Preachers” encontra-se disponível para aluguer e descarga através do Vimeo (link) e oferece-nos cerca de hora e meia de “do it yourself. 

Para quando uma projecção em Sala…?



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Comparativo improvável

O que dizer quando uma revista, neste caso a Motorcyclist Magazine, junta: BMW R1200RT contra Honda CTX1300 deluxe contra Suzuki 650 ABS contra Yamaha Super Ténére ES, num touring test, repito, touring test? “Fora da bolha”, como diz o outro ou…, algo mais?


Não sei responder. No entanto, convido-vos a passarem por aqui (link) e lerem algo diferente e estimulante, desde logo porque só posso concordar com uma das conclusões ali vertidas (traduzo livremente): “as duas rodas tecnologicamente sofisticadas de hoje foram especializadas quase a um ponto de se tornarem irreconhecíveis, contudo elas mantêm uma importante ligação ao passado: com a atitude certa e sensibilidade aventureira, você pode viajar, visitar ou apenas fugir em quase qualquer coisa. Até numa scooter”.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Motorcycle emptiness, o quê?


Acho que…, jamais, em tempo algum, um motociclista compreendeu esta canção. “Under neon loneliness motorcycle emptiness”, uns rifs de guitarra orelhudos e nem sei bem mais o quê fizeram, há décadas, algum sucesso, entre muitos; nunca entre motociclistas. “All we want from you are the kicks you've given us”, cantam, como se isto fizesse algum sentido. Embora, certo é, que ninguém saiba se a pop alguma vez fez sentido…

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Estudo sobre o Mototurismo em Portugal

Já há algum tempo que a revista TREVL nos anda a solicitar, enquanto mototuristas, a colaboração neste inquérito; serve o mesmo o propósito de integrar uma tese académica, sobre a temática do mototurismo - a primeira do género em Portugal - a ser desenvolvida por Telma de Brito Beato, em parceria com a revista. 

Se é mototurista e português, aqui está então a sua oportunidade de fazer justiça à tão afamada camaradagem motociclista, preenchendo e divulgando este inquérito a todos os seus amigos e mototuristas conhecidos.

Não custa nada, apenas alguns minutos e, com sorte, ainda podem ganhar uma assinatura anual da revista. 

Podem encontrar o inquérito aqui (link).

domingo, 14 de junho de 2015

Mas por que raio vais a Évora comprar uma mota?

A questão é recorrente. Em Évora? Porquê em Évora? Não há motos em Lisboa? Vais tão longe? Por que raio vais a Évora comprar uma mota…? – e, regra gera, não fica por aqu. Para os mais inquietos ou apressados eu respondo já: é tudo uma questão de paixão!

Como qualquer motociclista sabe, a escolha de uma mota nova não é tarefa fácil; quase tão difícil quanto essa escolha surge outra associada: onde comprar a nova mota escolhida? Este post não quer saber de responder à primeira questão. E à segunda vai responder da seguinte maneira.

Sábado, dia de Santo António, Feriado em Lisboa, Sete-Rios, nove e meia da manhã. Não me recordo quando terá sido a última vez que tinha andado num autocarro dito Expresso em Portugal. Expresso, e foi mesmo. Onze em ponto, chegava a Évora; minutos depois o José Caniço Nunes, decano motociclista apaixonado e um dos donos da Motodiana, dava-me boleia para a Motodiana.

Fiquei por ali, o resto da manhã, a ver equipamento, outras motas, espreitar relíquias na oficina, dar dois dedos de conversa com o simpático Manuel Gaiato - responsável pela oficina - e com outros motociclistas. Entretanto chegou a hora de almoço…, e não se vendem, muito menos compram, motos com a barriga vazia, certo? Pezinhos de Coentrada, feijoada e pão alentejano quentinho a sair do forno a lenha; migas, entrecosto e um tinto alentejano jovem e frutado; sericaia e um suave digestivo…, sei lá…, três horas de histórias de motas, motociclistas e motociclismo, histórias antigas, outras mais recentes e depois…, então sim, estava pronto para comprar, e o Caniço para vender, a CT DCT.  

Depois…, depois o motociclista sabe (e se não sebe devia saber) que não há nada melhor do que pegar numa mota nova e andar com ela durante umas dezenas de quilómetros. Não cabe na cabeça de nenhum motociclista possuir uma mota nova e…, guarda-la de imediato na garagem, certo? Comprar uma moto em Évora tem ainda esta grandiosa vantagem: há que trazê-la para casa sendo sempre possível optar pelo caminho mais longo dos possíveis. Foi o que fiz, com uma passagem em casa de bons amigos setubalenses para um abraço e mais uns brindes à nova máquina.

Que me perdoem os meus amigos “REVianos” mas…, se calhar “fora da bolha” é isto…, se calhar “cultura motociclistica” é isto, ou, vá lá, também é isto: amizade, paixão pelas motas e pelo motociclismo, uma boa mesa, um rico petisco.

Cerca de vinte horas depois de Lisboa ter saído, regressava. E a um par de quilómetros de casa, o céu desaba em pleno Junho. Choveu copiosamente, a fazer adaptar o ditado: mota nova molhada, moto nova abençoada. Numa palavra: por que raio vais a Évora comprar uma mota…? Repito, é tudo uma questão de paixão!

O Escape possui um brinquedo novo...

…e deseja dizer algumas (muitas) coisas sobre o dia de ontem, passado entre motas, petiscos, mais motas, mais petiscos, amizade e boa onda [mas o post ficará para mais logo].

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sabe quais são as sete motas de série mais caras da história?

Em 1992 a Honda surpreende com esta NR 750; a custar cerca de 50.000€ à época, hoje para conseguir uma poderá ser preciso "investir" o dobro das notas...

A Honda RC213V-S apresenta-se como a mota de série mais cara de todo o sempre. No entanto, ao longo da história do motociclismo, encontramos outros exemplos de motas com preços acessíveis a uma pequena minoria. 

Aqui (link), a excelente revista MOTOCICLISMO espanhola responde à nossa questão.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Honda RC213V-S o nascimento de um mito



A RC231V-S já nasce endeusada. É a moto de produção - alguma vez construída - mais parecida com aquilo que nos dias de hoje os pilotos conduzem em pista, naquele que é o expoente máximo das corridas de velocidade: o motoGP. Isto mesmo sublinharam Marc Marquez e Dani Pedrosa, pilotos oficiais Honda. Segundo eles, tudo na Honda RC213V-S lhes faz lembrar as suas máquinas de pista.

Deixo-vos a conferência de imprensa de hoje na Catalunha (link), onde a Honda apresentou a RC213V-S. Não é todos os dias que temos o privilégio de assistir ao nascimento de um mito…

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Quinhentos e setenta e dois mil setecentos e cinquenta e dois quilómetros, que mota será esta que chegou a tal proveta idade, questionava eu aqui (link). 

Há motos assim que nos convocam a ideias estranhas: qual será a primeira memória que tenho desta máquina? 

Acho que a primeira vez que terei visto esta moto foi nas páginas da revista Motojornal, numa viagem que o “Nestinho” fez com amigos seus a Marrocos e que inspirou muitos de nós, à época novatos mototuristas, a rumar a Sul. Isto terá sido há mais de vinte anos, eu, provavelmente, ou ainda andaria de “cinquentinha” ou teria uma Yamaha XV Virago 250. 

Certo é que passadas mais de duas décadas o Ernesto Brochado, conhecido motociclista da invicta e de Portugal inteiro, ainda conserva a sua maquina germânica. Suponho que será a moto com mais quilometragem que ainda rola por ai, cá no retângulo. E, se as motas falassem, esta teria muita, muitas histórias para contar!

Parabéns ao Ernesto e à sua gloriosa BMW K75!

terça-feira, 9 de junho de 2015

No TT de BMW ao rubro

É sabido como o tempo hoje em dia passa rápido; este vídeo já tem uns dias…, na verdade ainda se mede em dezenas de horas, julgo. Não é novo na Rede, portanto; mas não deixa, ainda assim, de ser impressionante.


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Povo enlatado quando será que irá acordar para a vida?

Esta semana comprei a revista Time Out, edição Lisboa. A Time Out já fez parte das minhas leituras assíduas, hoje não. Mas o tema de capa, “Segredos da Caparica”, fez-me sorrir. Adoro conhecer segredos de um dos meus locais favoritos do planeta. Sim, para quem sabe, a Caparica pode ser épica.

Num artigo intitulado “aqui vou eu cheio de pica”, oferece-nos logo desde o inicio, supostas dicas de como ir, no verão, para a Caparica. De carro, de comboio, de autocarro, de ferry, de bicicleta…; uppss…, cheio de pica, no verão, para a Caparica de carro, transportes públicos ou a pedalar? 

Agora a serio…, como é possível no verão do ano da graça de 2015, tentar convencer as pessoas a ir (e voltar) para a Caparica enlatadas ou à força de pedal? 

Como é possível uma revista que, supostamente, reconhece e define tendências, não se aperceber que todas aquelas formas de um ser humano se deslocar para a praia preferida dos lisboetas estão profundamente erradas, sendo possível fazê-lo de forma mais óbvia, eficaz, económica, bem-disposta, gira, simples e socialmente responsável? 

Salvo situações particulares (os miúdos, os mais velhos, os doentes) só existe uma forma aceitável de um lisboeta se deslocar para os banhos frios da outra banda: de mota! De mota, em sentido lacto. De mota, de scooter, de “vespa”, de “vespinha ou vespão”, de veículo de duas rodas com motor auxiliar seja qual for a sua cilindrada. 

Já eu, repito o que disse aqui (link): “para nós, motociclistas, é terrivelmente estranho como ano após ano, verão após verão, nos cruzamos com as mesmíssimas pessoas - pelo menos assim nos parece ser – ali, horas e horas fechadas dentro das latas primeiro para chegar, depois para partir, por fim para atravessar a Ponte”.

A Time Out, num artigo de oito paginas com mais imagem do que texto, parece ter tirado ela própria um desconto de tempo. No fundo, só dá razão aos que afirmam: o pior dos cortes dessa malfadada crise, foi o corte no tempo para pensar.

domingo, 7 de junho de 2015

Yamaha NMAX 125 a anti-PCX está mesmo a chegar

Como aqui ficou dito (link) a Yamaha NMAX 125 – apresentada por estes dias em Lisboa – virá equipada com monocilíndrico de quatro válvulas, ABS de série, duplo amortecedor traseiro e iluminação por LED. O peso será de 127 Kg. O depósito de combustível de 6,6 litros. 

Sabemos agora que o preço andará abaixo dos três mil euros (2945€). Fica desde claro dois aspectos. Por um lado, o domínio da excelente pequena máquina da Honda encontra-se agora ameaçado; por outro, a Honda terá de melhorar ainda mais a sua PCX caso queira manter a hegemonia. 

Tudo boas noticias, portanto.



Yamaha NMAX 125 from RigorTest on Vimeo.

[Agradeço ao Domingo Janeiro o vídeo surripiado, podem encontrar aqui (link) mais informação e imagens desta neófita NMAX] 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Quinhentos e setenta e dois mil setecentos e cinquenta e dois quilómetros



Não é para todas. É mesmo para muito poucas. Para nenhumas, quase. Só escrever por extenso já cansa: Quinhentos e setenta e dois mil setecentos e cinquenta e dois quilómetros. Que moto será esta que chegou a tal proveta idade? Anda nas nossas estradas e nas mesmas mãos há décadas. Assim que os olhos se desviarem da quilometragem bíblica…, na foto encontraram uma forte dica…

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Motorcycle Jesus

Jesus. Nos dias em que um só tema domina a totalidade do espaço mediático não há nada a fazer. É ir na corrente… 

BOOTS é um projecto do músico Jordan Asher. Os mais atentos à cena musical terão ouvido falar da sua colaboração com a monumental Beyonce algures em 2013. Agora tem um projecto seu, tendo produzido e dirigido esta “diz que é uma espécie de curta-metragem”, a qual acompanha o seu EP, denominado, precisamente, “Motorcycle Jesus”. 

Querendo proceder a uma rápida desintoxicação informativa em torno do agora apelidado Jorge Judas, relaxem, abram a mente, e apreciem este tão estranho quanto interessante “Motorcycle Jesus”.


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Honda Forza 125 à prova

Já tudo se disse sobre o que é a Honda Forza 125, já todos sabem o que é a Honda Forza 125. Obviamente, não faz qualquer sentido vir eu aqui dizer o mesmo, certo? Sim! 

O que ainda ninguém disse, por muito estranho que pareça - e desafio os meus queridíssimos leitores a consultarem o que por ai fora, física e virtualmente, se escreveu sobre a mota – foi: o que a Honda Forza 125 não é. 

A Honda Forza 125 não é, desde logo, uma Honda PCX 125, nem uma Honda PCX 125 melhorada, nem um a Honda PCX 125 diferente. A Honda Forza 125 não é uma Honda PCX 125, ponto final paragrafo. Não faz qualquer sentido comparar uma com a outra porque apesar de partilharem cilindradas iguais são, ainda que estranhamente para muitos, motociclos de segmentos completamente diferentes. Quem conduz a Honda Forza 125 depressa lhe encontra personalidade própria e alma única. Mesmo que nunca tenha contactado com uma Honda PCX 125, o motociclista depressa sente prazer, segurança e conforto ao rodar numa Honda Forza 125. 

Depois a Honda Forza 125 não é uma qualquer outra scooter GT que o mercado oferece. A scooter Honda Forza 125 não apresenta ruidos parvos, não tem elementos plásticos de fraca qualidade, não denota maus (nem péssimos) acabamentos, tudo é apresentado com aquela qualidade Honda que os conhecedores rapidamente distinguem. E distinguem tão bem que não compreendem por que diabo a Honda insiste em equipar motas suas com aquelas coisas de plástico mal-amanhado, marca IRC, à qual denomina pneus. 

E é, apenas, isto que vos tinha para dizer quanto à Honda Forza 125, porque, como disse, quanto ao que a Honda Forza 125 é, já todos os profissionais e amadores disseram o que tinham a dizer. 

Ainda assim…, devo, por ser verdade, dizer que provei não uma mas duas Honda Forza 125. A primeira em Évora (cortesia da MOTODIANA) num percurso marcadamente urbano, a segunda (cortesia LOPES & LOPES) nas belas estradas de Sintra em trajetos sinuosos mas também, um pouco, nas vias rápidas que circundam a bela serra. Os consumos rondaram pouco mais de três litros (media aos cem quilómetros) e…, bem…, esta segunda Forza tinha montado um escape Akrapovic com uma sonoridade absolutamente viciante.

terça-feira, 2 de junho de 2015

O Escape assobia assim...

Isto é um blogue ou não é um blogue? Ah.., é um blogue.., então vira-se para onde lhe apetece. Sim? Por agora o escape assobia assim.., porque sim...

Um “vai tu” cósmico ou como não está nada fácil circular em Lisboa

Por vezes o espirito de “Cristão-novo” (saber mais) desce sobre mim e…, vai de andar “a fundo” por entre as filas de carros.

É insuportável. A crise acabou, o lisboeta voltou a ser todo rico. Pelo menos a aferir pela quantidade de carros que inunda cada vez mais as avenidas e ruas da capital. 

Na verdade, enquanto o papão da crise sobreviveu, os lisboetas cortaram-se ao passeio diário na lata. Durante meses - mais de um ano, provavelmente - foi possível circular de forma dita normal em Lisboa. Nesse aspeto a capital até pareceria um qualquer paradisíaco endless summer. 

Há meses que isso acabou. Ou pelas incompreensíveis sucessivas greves fascistas de uma classe privilegiada que são os funcionários dos transportes ditos públicos, ou porque chove ou, simplesmente, porque sim. 

É insuportável, de facto. O trânsito voltou. Parece que todos os dias, a todo lado que vou, vou trancado entre filas de carros. [Todos estúpidos…]

Por vezes o espirito de “Cristão-novo” desce sobre mim, dizia. E com ele o pragmatismo da experiencia também: “estou mais perto de arrancar espelhos, mais perto, mais perto…, maissss pertoooooo”. 

Desta feita, foi só uma questão de mais dois semáforos. Por sorte apenas um toque. Parei logo, perguntei, por gestos, ao senhor fogareiro se tudo estava bem. Como o senhor fogareiro não me respondeu, perguntei uma segunda vez. E uma terceira. Até que o senhor fogareiro me respondeu com um gesto acompanhado de olhar fulminante que imediatamente interpretei como um “vai pró car@&#$”. O semáforo abriu. Arranquei. E de imediato enviei o meu melhor “vai tu” mental para o senhor fogareiro em causa. 

Siga, senhores fogareiros há muitos; e, não está nada fácil circular em Lisboa.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dia da Criança


Hélder Rodrigues triunfa no Rali da Tunísia

Foi um fim-de-semana épico para o motociclismo de competição português. Para além da primeira vitória de sempre numa classe do mundial de velocidade protagonizada por Miguel Oliveira, Hélder Rodrigues venceu de forma categórica no Rali da Tunísia.

Hélder Rodrigues, que já tinha vencido esta prova em 2011, venceu quatro das cinco especiais disputadas nesta maratona africana. Segundo o piloto português, em nota à comunicação social: “é muito bom estar de volta à Tunísia. Este rali foi muito exigente e técnico. Consegui alcançar a primeira vitória com a Yamaha Racing e sem dúvida que estou muito satisfeito com o trabalho realizado. Acredito muito na moto e acho que tem um potencial fantástico. Gostaria de agradecer a toda a equipa que se dedicou ao máximo (…)”. 

Esta participação de Hélder Rodrigues no Rali da Tunísia foi a primeira de uma série de provas em que o piloto e a sua equipa vão participar tendo em conta o principal objetivo que é o Dakar 2016. O português está agora de olhos postos no Rali da Sardenha que se realiza no próximo mês de Junho em Itália.
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