quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Circulação inter-faixas regulamentada em França


A 26 de Dezembro foi publicado o diploma legal no Jornal oficial francês. A circulação inter-faixas legal, vai entrar brevemente em fase experimental nalgumas regiões gaulesas. A rigorosa (no interesse dos motociclistas) Fédération Française des Motards en Colère já se mostrou satisfeita. Para ler aqui (link) e aqui (link). (O Escape sabe que tal medida deverá chegar a Portugal, talvez, daqui por mais ou menos uns milhares de luas...).

sábado, 26 de dezembro de 2015

Boxing Day no próximo Oeste

Escapar…, nada melhor do que uma “voltinha saloia” para ajudar à consolidação das calorias exageradamente ingeridas nos últimos dias. 

Apesar dos seus seis meses de vida, esta foi apenas a primeira voltinha do género, excetuando a necessária rodagem. 

Varias coisas: contínuo a não gosta do conforto da Crosstourer; continuo a adorar o DCT. Continuo a não gostar da entrega de potência nalguns momentos; continuo a adorar o comportamento da mota. Pela primeira vez fiz uma pequena incursão fora de estrada num caminho lento com pedaços de areia. Estou longe de ser um “terrícola” mas não desgostei de andar longe do asfalto…, acho…, que a malta das novas Africa Twin vai adorar a versão DCT. 

Outras coisas: fim de Dezembro, dezoito graus, sol, asfalto seco e limpo e…, quase-zero motas na estrada. Esta pequena volta de cerca de 150 quilómetros, por boas e retorcidas estradas da Região de Lisboa, foi da urbe ao Oceano furioso e deste às colinas do bom vinho da Região. É um passeio curto, eclético e com alguns troços de estrada de classe mundial ao nível do divertimento na condução. Como entender então o “quase-zero motas na estrada”? Eu sei…, mas prefiro não dizer…, como prefiro não falar muito no itinerário que na sua melhor parte apresentava-se absolutamente deserto de qualquer tipo de veículos. 

Ao regressar a casa: soube-me a pouco!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

É Natal ninguém leva a mal

Só hoje, já vi dois acidentes graves. Por volta das oito horas da manhã, na saída da Ponte Vasco da Gama sentido Sul-Norte, um carro capotado em embate com um pesado; por volta das catorze horas, um ligeiro destruído no eixo Norte-Sul junto a Telheiras. 

A quantidade de pequenos toques a que assisti nos últimos dias é inacreditável.

O comportamento dos peões chega a roçar a anormalidade…, ainda há pouco duas senhoras paravam bem no centro de uma Passadeira (muito movimentada) para beijinhos e votos de Boas Festas.

Também hoje, um enlatado decidiu embirrar comigo (quase me mandando ao chão) por eu estar a circular à velocidade máxima permitida naquele segmento de “70” da CRIL. Quase “atropelado” por cumprir a lei… 

Como se costuma dizer…, anda tudo com “os cornos no ar”.

Nada justifica este comportamento acéfalo dos diferentes utilizadores da via pública na época das Festas. 

Tudo isto soa ainda mais estranho quando vens de uma semanas passadas numa terra onde todos, sublinho todos, cumprem escrupulosamente todas as regras do direito estradal. E da sã convivência em sociedade, já agora…

Dar ao kick

Pouco mais de um mês depois…, após um saboroso interregno…, é tempo de voltar a “dar ao kick”, pôr o motor a trabalhar fazendo soar este Escape. Warning..., sempre que tenha o seu veículo parado durante alguns dias não se esqueça de verificar a pressão dos pneumáticos.

Sim..., é tempo de Natal. E depois? Os anos passam e cada vez há menos pachorra para as vetustas tradições. Quando estiver enfadado de tanto doce e vinho do Porto…, daquela Tia chata que não se cala…, do barulho de criancinhas irritantes que só vê duas vezes por ano…, Escape! Escape, porque o Escape Mais Rouco escolheu precisamente os próximos dias para iniciar o regresso à boa forma.

E escape ainda…, porque as revistas andam com vontade de mostrar serviço e estão ai todas com a nova Africa Twin na capa (originalidades…), Escape porque o Dakar voltou e vai marcar indelevelmente as próximas semanas, Escape porque as novidades de Milão vão chegando, Escape porque sim.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Alpes 2015 (IV)

(Tempo de regresso…) 

Adiante que tal como a maré não espera pelo surfista, o tempo não espera pelo motociclista. Neste dia ainda havia o Col du Grand-Saint-Bernard, parte do Vale de Aosta e finalmente o Col du Petit Saint-Bernard para desfrutar. Entre França e Itália, tudo em linha com altíssimo nível desta viagem. Aqui, honestamente, soube me a pouco. Se motivos faltassem para querer um dia regressar, a vontade de fazer o Grand-Saint-Bernard em sentido inverso – de Sul para Norte, ou seja de Itália para França – é mais um deles.

Último dia de alta montanha. Esta viagem estava a terminar. E terminaria como, quase quinze dias antes, tinha começado. Com uma enorme vénia do mototurista às mais altas estradas europeias. Passadas as populares estâncias de Tignes e Val-d'Isère, o menu “du jour” oferecia-nos o Col de l'Iseran, onde os 2770 m ficaram registados como o ponto mais elevado desta jornada. Depois…, era tempo de fechar esta viagem alpina com chave de ouro ascendendo primeiro ao suave mas muito bem asfaltado col du Télégraphe e depois, enfim, ao Col du Galibier um das mais icónicas passagens de montanha alpinas. 

De regresso fugaz a Itália, à noite em Torino, entre ricotas, mozarelas, crudo di parma, uma última diavola e um jovem tinto de Reggio Emilia as voluptuosas formas das estradas alpinas eram já uma miragem. Havia que ganhar fôlego para um regresso, em dois dias, à casa de partida. Sejamos claros, as ligações casa-Alpes-casa não são os trajetos mais agradáveis de se fazer. Mas, entre uma e outra garfada da única gastronomia italiana o pensamento é claro: tudo vale a pena quando a alma é motociclista!

Dakar 2016 apresentado...


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Salão de Milão começa em grande

O EICMA 2015 ainda nem sequer abriu as portas e já criou furor bastante entre as hostes motociclistas. Ducati, Honda e Yamaha decidiram já hoje levantar parte do véu das novidades a apresentar na catedral dos Salões mundiais do motociclismo. 

As notícias correm por ai nas diferentes curvas da Rede da imprensa especializada nacional e mundial. Deixo-vos apenas as imagens em movimento desta agradável surpresa: Ducati Multistrada 1200 Enduro.

Que tal?

domingo, 15 de novembro de 2015

Alpes 2015 (III)

(Fazia calor em Munique.., era verão; e alguns litros de cerveja depois….)

A segunda semana de viagem começou tranquila, com um dia de “quase-ligação”, onde o único “modesto” destaque vai para alguns dos mais pitorescos troços da Romantische Strasse – junto aos famosos castelos Bávaros – e da Deutsche Alpenstrasse junto a Immenstadt no sudoeste alemão. 

Até que chegou, voltando a utilizar a terminologia velocipédica, a “etapa rainha”, Suiça Central: Klausenpass, Andermatt, Gotthard Pass, Nufenenpass, Furka Pass, de novo Andermatt, Susten Pass e por fim Interlaken. Há dias assim nas nossas vidas; que nos deixam absolutamente sem palavras para descrever quão bons são. Pouco mais de trezentos quilómetros no paraíso do asfalto, o Éden das curvas, as Maldivas do mototurismo. Se São Gotardo e o Furka, com o seu vizinho glaciar do Reno, são clássicos que todos já ouviram falar e alguns privilegiados já puderam explorar, o Nufenen (Passo di Novena para os italianos) – o mais elevado de todos eles a quase 2500 m – é provavelmente das mais remotas portas de entrada suíças no denominado cantão italiano; oferece ao mototurista (mais) um percurso delirante com paisagens catárticas, quase nos fazendo querer que conduzimos o nosso motociclo pelos eternamente alvos telhados da europa. Sem medo das palavras: um dia de motociclismo absolutamente épico!


Um festim assim merece algum descanso. Foi o que fizemos no dia seguinte na charmosa e estupidamente cara Interlaken. O que não faltam são motivos para fazer um “stop” na apaixonante cidade alpina, haja dinheiro: visitar Grindelwald, Lauterbrunnen e o sumptuoso vale com o mesmo nome, escolher um dos muitos percursos pedestres para fazer uma caminhada, perder a cabeça e fazer um salto de parapente entre as montanhas afiadas, mergulhar nas águas do Thunersee, admirar o espantoso Jungfrau, apanhar o caríssimo comboio que nos leva até ao glaciar ou, simplesmente, dar mais um passeio de mota em torno dos lagos e pelas vilas e aldeias da região.

Interlaken marca o princípio do fim da viagem que vocês vão desejar fazer. Mas ainda havia mais magia guardada para o dia seguinte; um daqueles estranhos dias em que o viajante toma pequeno-almoço na Suíça, almoça em Itália e janta em França. Logo a seguir à primeira refeição do dia a despedida da fantástica Suiça Central com a rápida e excelente subida aos mais de dois mil metros do Grimpselpass. Já na descida tempo para último olhar ao trabalho milenar do Reno e ao apaixonante Furkapass que agora fica definitivamente para trás. Caso note alguma emoção nas minhas palavras, nota bem. Quem ama andar de mota, quem adora uma boa e retorcida estrada bem asfaltada, não deixa de ficar emocionado com a despedida…, quereremos voltar sempre, nunca sabendo se isso será possível. 

(continua…)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

HRC torna pública a telemetria de Márquez e prova pontapé de Rossi


“A telemetria da mota de Marc em Sepang está disponível”, acaba de dizer a HRC em comunicado onde apresenta a sua versão do sucedido na corrida malaia. A noticia é da Solo Moto (link).

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Choque e espanto


Com a abertura do Salão de Tokio ai estão as surpresas…, como esta indescritível Yamaha MWT-9 de três rodas. Um protótipo, é certo. Mas muito interessante. 
“Brutal” e “pinta bestial” são palavras que a espanhola Solo Moto (link) usa para descrever este exercício da marca nipónica equipado com o motor que deriva da MT-09. Choque e espanto…, é só que nos oferece para já dizer…

 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Alpes 2015 (II)

(Após um merecido dia de refrescante descanso…) 

Nada melhor do que começar, literalmente, em grande: Passo dello Stelvio. Os seus 2757 m colocam-no no sexto lugar das mais altas estradas asfaltadas da Europa - terceiro entre as denominadas de “Passo”, isto é, em bom português, aquelas que não terminam por ali mesmo mas, pelo contrário, têm saída para o outro lado da montanha. A subida parece infinita mas a recompensa é generosa. Lá bem no alto podemos encontrar o simpático Ernest e a sua autodenominada melhor “bratwurst” (salchicha de origem alemã) da Europa; vão e provem, é só o que vos digo. O mítico Stelvio confere ainda acesso ao Umbrailpass que, curiosamente, é hoje a mais alta estrada asfaltada na vizinha Suiça. Neste primeiro dia verdadeiramente alpino, não resisti ao Umbrail e a fazer uma breve incursão pela Suíça para descer até à bela Santa Maria Val Mustar, subir ao Ofen Pass (Passo del Forno) e…, voltar a fazer tudo ao contrário. Afinal…, eu tinha acabado de chegar à Disneylandia das curvas! 

Após um primeiro dia de alta montanha com contagens de categoria especial, utilizando terminologia das grandes provas velocipédicas, seguiu-se um dia mais rolante. Ou não? Pois…, ou não! A um curto desvio no caminho que nos levaria até às apaixonantes margens do Zeller See, já na Áustria, encontrava-se o imponente Timmelsjoch (Passo del Rombo), e a sua Hochalpenstrasse (Alta Estrada Alpina). Apesar de pago, os quase 2500 m do Timmelsjoch conferem momentos de condução espetaculares, servindo de aperitivo para o dia seguinte. 

Ao terceiro dia alpino um dos momentos altos da viagem: Grossglockner Hochalpenstrasse. No coração do Parque Nacional Hohe Tauern, esta deslumbrante estrada alpina, oferece-nos quarenta e oito quilómetros de puro prazer de condução. Uma manhã ou o tempo que escolhermos, um bailado composto por sobe, desce, sobe, curva, outra curva e uma melhor ainda; tudo em altitude, tudo inesquecível, momentos que fortemente desejamos nunca mais acabar. Mas o tempo, especialmente quando nos estamos a divertir, não para. A viagem prossegue e no mapa ainda encontramos o bem mais modesto Gerlos Pass, uma estrada que apanhada hoje, ao escrever este texto, me faria acelerar o ritmo cardíaco mas, depois da pantagruélica refeição de asfalto perfeito serviu apenas como mero digestivo. 

Mais um dia, mais magia. São assim os Alpes. O quarto capítulo desta aventura alpina conduziu-nos à Baviera. A estrada que passa pelo modesto Fernpass (modesto em altitude, comparado com outros já dobrados) conduz-nos ao sopé do Zugspitze, o “rooftop” alemão. Lá de cima, dos 2962 m, a vista é literalmente de cortar a respiração. Cerca de quatrocentos picos alpinos aos nossos pés, em quatro diferentes países. Sem mais palavras… 

“Overdosados” do cinza do asfalto e do verde da moldura que o compõem…, porque o fim-de-semana se fez para descansar, dizem, era tempo de rumar à capital Bávara ou da cerveja, não sei: Munique. E com tão pouco tempo, cerca de dia e meio o que se vê em Munique, pergunta o amigo leitor? Por um lado, o “BMW Welt” e o seu Museu - como alguém me disse: “truly a petrol head’s dream”, por outro, para um verdeiro adepto de futebol como eu, o Allianz Arena e o museu de um dos clubes que o utilizam – o FC Bayern. Todavia Munique vale sobretudo pela imensa vida que irradia nas ruas do centro da cidade e, sobretudo, pelo interior das suas típicas Cervejarias e dos seus agradáveis “biergarten”. Algumas salchichas, um ou outro “schweinshaxe” (pernil de porco assado) e muitos, mas mesmo muitos, litros de cerveja depois…, o estômago apresentava o forro adequado para mais Alpes, mais asfalto, mais curvas. 

(continua…)

domingo, 25 de outubro de 2015

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Miguel Oliveira sabe o que diz

Organizado, metódico e limpo. Graças ao seu trabalho e aos consequentes resultados, Miguel Oliveira, rompeu definitivamente a bolha e deixou de ser apenas reconhecido entre nós, motociclistas. Recentemente, o Expresso (aquele jornal que todos compram e ninguém lê), publicou uma interessante entrevista com “o nosso jovem herói”. Interessante, a entrevista, pois muito diferente do que estamos habituados a ler nas entrevistas que o Miguel concede à nossa imprensa especializada. Deixo-vos alguns excertos da mesma, por mim retirados manifestamente adlibitum – a entrevista pode ser lida integralmente aqui (link

Claro que sim [que consigo chegar à MotoGP]. E estou entregue a mim, aos meus resultados. 

Temos [em Portugal] um mercado fraco em termos de motociclismo. 

Passei ao lado de uma juventude... banal. A minha não é banal — ando desde os 16 anos pelo mundo fora. Acho que não me arrependo. 

Bebo, bebo, pois. Mas sou muito moderado. Não gosto de perder o controlo. Fico alegre e tal, mas nada de exageros. 

E há loucuras no Mundial? [silêncio] Há coisas que se passam que não se podem dizer [sorriso]. Não há muito, aliás, que se possa dizer. Já estive em ambientes desses, claro. Sabes como é: andamos todos juntos durante o ano, todos nos conhecemos... 

Há pilotos que eu considero como... não inimigos. Não são inimigos, mas também não são amigos.

Tenho de ser confiante. Num mundo como este, se nos rebaixamos, as pessoas acabam por te pisar. Nasci assim. 

Sou muito organizado, muito metódico, tenho os meus cadernos todos limpinhos, a minha agenda bem feita. 

Ele [Valentino Rossi] também é dos que anda naqueles ambientes que não podes contar? [silêncio]. Sim.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Alpes 2015 (I)

Se os surfistas percorrem milhares de quilómetros em intermináveis viagens de avião na busca de alguns dias de ondas perfeitas em locais paradisíacos, será assim tão estranho para nós, motociclistas, perder quatro dias (dois para cada lado) nas entediantes autoestradas ibéricas e francesas para gozar, durante cerca de duas semanas, dos prazeres de condução de um motociclo no derradeiro santuário do asfalto? 

Não poupemos nas palavras, tal como os Alpes não poupam na grandiosidade.

São cerca de 190 959 km2 de superfície dividida (por ordem decrescente) entre Áustria, Itália, França, Suíça, Alemanha, Eslovénia e Liechtenstein. Intermináveis quilómetros de estradas perfeitas; bem asfaltadas e sinalizadas. Cenários que variam entre o adorável e o épico. O sonho de qualquer motociclista que gosta da descoberta e da viagem. Um sonho por mim alimentado desde a minha primeira passagem alpina há mais de década e meia. Um sonho enfim tornado realidade: uma viagem pela seleção possível de algumas das melhores estradas da Europa e do Mundo, olvidando praticamente outro tipo de turismo que não fosse andar de moto! Andar de moto.

É mesmo isso que não paramos de fazer até conseguir chegar à terra prometida das curvas e contracurvas. Mas não é este andar-de-moto-sempre-a-direito que satisfaz o motociclista. Todavia, para alcançar o que nunca tivemos, teremos de estar dispostos a fazer o que nunca fizemos. E se queremos passar o maior número de horas possíveis nas melhores estradas do mundo, teremos de estar preparados para enfrentar o caminho mais rápido até lá chegar. 

Excetuando o troço de autoestrada entre Nice e as cercanias de Génova – se na europa fossemos australianos ou norte-americanos teríamos batizado esta maravilha binária túnel-viaduto-túnel-viaduto como a “grande strada mediterrânea” - não haverá história para contar nas centenas de quilómetros que separam Lisboa, o ponto de partida, de Abbadia Lariana nas margens do Lago Como na Lombardia Italiana. 

Abbadia Lariana tem a particularidade de ser vizinha de Mandello del Lario, berço durante décadas de uma das mais icónicas marcas de motas do Velho Continente: Moto Guzzi. E após um merecido dia de refrescante descanso (passado entre Bellagio – o verdadeiro, não o de Las Vegas – a visita ao museu Guzzi e em mergulhos no Como) para cambiar do modo mental “quase sempre a direito” para o bem mais apetecível “curva contracurva” foi, enfim, tempo de iniciar o festim de sobe e desce alpino. 

(continua…)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Esta estrada é tortuosa

Algumas semanas sem escapar num interregno indesejado. 

Como diz o outro, ninguém nos disse que a vida seria fácil. E que a estrada que ela percorre seria uma doce e sensual sucessão de curvas medias, daquelas onde gostamos de rodar a um ritmo vivo, embora não demasiado rápido para que seja possível apreciar o bucolismo da paisagem. 

Todavia…, não foi ao acaso que cravei aqui ao lado as sábias palavras de Sir Winston Leonard Spencer-Churchill…, o tal que entre outras coisas mais, venceu uma guerra - a pior, terrível e mais mortífera das guerras - para no momento seguinte perder uma eleição.

Sigamos Churchill, fundamental é mesmo nunca perder o entusiasmo! 

Assim…, este Escape avança, com toda a confiança; e com a prometida publicação do texto principal que relata a minha viagem alpina do passado mês de Julho, texto esse publicado pela MOTOCICLISMO na sua edição do mês de Setembro passado. 

Porque…, vocês vão desejar fazer esta viagem!

Praga 1939, a temível Wehrmacht montada nas míticas Zundapp KS 750 ameaçavam a Europa. Precisaremos sempre de regressar a heróis da Liberdade como Churchill para vencer certas batalhas

terça-feira, 29 de setembro de 2015

“Paper” uma obra-prima em “stop-motion” para a Honda

O último filme comercial da Honda, realizado pelo estúdio PES (link), num ápice se tornou num clássico instantâneo. Filmado inteiramente “in-camera”, todos os elementos deste “Paper” foram manufaturados pelo PES e pelo seu pequeno exército de ilustradores e animadores. 

Obra-prima absoluta.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Black wheels white waves


Ainda ontem, ao tentar colocar leituras em dia, lia na REV #28 a reportagem sobre o Wheels and Waves deste ano. Que me perdoe o escriba desse texto mas o destaque dessas páginas vai totalmente para a reportagem fotográfica do Manuel Portugal. Por um acaso feliz, hoje o Manuel decidiu partilhar mais de uma centena de fotos do icónico evento do sudoeste francês (e não sul como se escreve na REV – o sul de França beija o mediterrâneo, mar; o sudoeste o atlântico, oceano).

Eu cá se fosse a vocês passava pela página do FB do Manuel (link) e deliciava-me com as belas imagens a preto e branco que ele nos decidiu oferecer.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Pinguins 2016 definitivamente cancelado


Segundo a Solo Moto (link), o Moto Clube Turismoto acabada de se pronunciar em comunicado: a mítica concentração “dos Pinguins” encontra-se definitivamente suspensa. São mais de trinta anos de invernal que tantas e boas recordações deixa aos mototuristas portugueses.

domingo, 20 de setembro de 2015

Uma estrada, uma região, uma pequena cidade.

Antes da publicação do texto principal, fiquem com mais uma “dentadinha” da viagem alpina.

Uma estrada: Grossglockner Hochalpenstrasse, sem dúvida. Num mundo perfeito tirava um passe anual e ficava às voltas e voltas e voltas nesta maravilha da engenharia humana; preferencialmente com uma mota diferente todos os dias. 

Uma região: a Suiça Central; Incrível; num relativamente pequeno pedaço de território encontramos tantas e boas estradas de montanha: Klausenpass, Gotthard Pass, Nufenenpass, Furka Pass, Susten Pass e Grimpselpass. O paraíso do asfalto deve ser algo parecido com isto. 

Uma pequena cidade: Merano, pequena comuna italiana na região de Trentino-Alto Ádige, também conhecida como Sudtirol, província de Bolzano. Só visto…, aqui estamos fisicamente em Itália mas um italiano sente-se na Alemanha e um alemão sente-se italiano. Em Trentino-Alto Ádige encontramos uma mistura fina nada fácil de traduzir em palavras. Merano surge como uma pequena Innsbruck no meio de vales luxuriantes onde encontramos boa cama, boa mesa, gente simpática, programação cultural surpreendente. A não perder.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A viagem que vocês vão querer fazer


Como é sabido, a edição de Setembro da MOTOCICLISMO traz consigo a minha recente passagem pelos Alpes. Uma viagem de emoções, e muito mais. A MOTOCICLISMO está também disponível em formato digital. Podem fazer o download para iOS ou android aqui (link).

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Quanto custa uma viagem assim?

Snack..., deixo-vos mais um pedaço da minha viagem alpina. Desta feita custos, aquele tema doloroso. 

Cada qual come o que quer e dorme onde quer. Como tal este será sempre um aspeto subjetivo. Nesta viagem a tenda foi abandonada e trocada pelo muito prático e económico recurso ao Airbnb (link) – um sítio que permite às pessoas alugar parte ou a totalidade da sua casa (de Jerusalém a Melbourne já usei o Airbnb um pouco por todo o mundo e só tenho boas e económicas experiências). 

A gasolina assume-se como uma fatia importante dos custos; como tal deve ser comprada com critério. Em Espanha coloquei a mais barata (1,259€) numa autoestrada italiana a mais cara (1,786€). Isto é mais de meio euro de diferença por litro. Num depósito da Crosstourer representa mais de dez euros de diferença. Fica assim claro a importância de utilizar critérios de economia e eficiência na compra do “ouro líquido”. 

Atenção ainda às portagens. Alguns exemplos: as autoestradas entre Tarbes (perto de Pau) e Milão custam cerca de setenta euros – só de Nice a Milão são pouco mais de vinte euros. O Túnel de Fréjus, com cerca de doze quilómetros, fica por quase trinta euros.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Comparativo ou almocito na Margem Sul?

Gostei dos destaques da Motojornal que está em banca. Turismo Veloce, outra sensual MV Agusta; resumo da matéria dada quanto à icónica GSX-R, o que é sempre boa ideia e um comparativo com algumas das motas do momento.

Como facilmente se entende pelo título deste post, é sobre o comparativo que vos desejo falar. Indo directo ao assunto…, são doze paginas onde pouco mais encontramos do que a descrição das motas, sobretudo as suas ajudas eletrónicas à condução, chegando ao ponto de se repetir no texto principal muito daquilo que vai dito em “caixa”. 

Ok, tudo muito bem, todos sabemos da penúria em que a comunicação social vive, particularmente as revistas de motas. Mas…, bolas caro amigo Vitor Martins…, não se pede aqui medições exaustivas ou colocar as motas em banco de ensaio – tudo tarefas que demoram tempo, e tempo é dinheiro. Pede-se aqui, um número, pelo menos um numero objetivo que resulte do denominado comparativo. Repito…, irra…, é que nem os consumos da “voltinha” são apresentados com um número concreto. 

Mais…, estando presente no trabalho “O” verdeiro motociclista experiente do nosso país, podiam ter pedido ao Tó-Manel algo simples do tipo…, “oh Tó, tu que tens uma vida inteira a andar de mota, ordena ai estas de um a quatro para a gente dizer aos nossos leitores qual a que gostaste mais….”. 

O Vitor Martins termina o seu texto escrevendo, podemos “escolher qualquer uma delas de olhos fechados, que saímos muito bem servido”. Oh meu Deus…, que resultado do “comparativo" é este? Isso já nós sabíamos Vitor, se calhar era escusado ter comprado a revista, não? 

Sabem o que eu acho…, ou melhoramos todos um bocadinho ou então vamos acabar todos a concordar com aqueles que dizem numa qualquer Rede Social: as revistas de motas em Portugal não fazem comparativos mas sim almocitos entre colegas e amigos!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Uma besta de carga

Os mais atentos certamente recordar-se-ão de quando aqui (link) falei do “antes, “durante” e “depois” de uma viagem. É então tempo do tal “depois” muito especial de que vos falei, com a MOTOCICLISMO a cristalizar em papel e digitalmente essa viagem. Aos poucos irei ainda reciclar por aqui no Escape esse conjunto de textos, tentando ilustra-los com algumas das fotos que não foram publicadas em revista. 

E começo por aquele que fez “correr alguns zeros e ums” num grupo de utilizadores da Crosstourer no Facebook. 

Isto não é mais um teste; isto é realidade. A mota aqui utilizada é Honda Crosstourer DCT nova com pouco mais de mil quilómetros. A VFRX1200 ficou famosa por perder todos (cito de cor) os comparativos onde entrou. Sete mil e quatrocentos quilómetros depois compreendo. A maxi-trail da Honda não é excelente em nada mas, sublinho, é muito boa em variadíssimos aspetos. O conforto para uma viagem assim fica aquém do desejável, a autonomia também não é a melhor para uma viagem destas e, sobretudo, o motor desilude na alta montanha a dois (pesados) e com carga no limite - com cerca de quinhentos quilos em ordem de marcha, a segunda velocidade apresenta-se demasiado longa nas mágicas estradas com ganchos. Mas, como disse, há aspetos irrepreensíveis. Com tanto peso a ciclística apresenta sempre um comportamento eficaz mesmo quando é necessário travar um pouco mais além do desejável ou corrigir uma determinada trajetória. Mas, onde esta besta de carga brilha, é no fabuloso DCT; o sistema de dupla embraiagem desenvolvido pela Honda é o futuro presente e torna uma viagem assim ainda mais divertida. O consumo foi de 5,8 l/100 km dinamitando assim a ideia muito popular de que a “Crosstourer gasta muito”. 

Eu aceito que quando alguém compra algo pense ainda que ingenuamente ser tal coisa perfeita. Pois, lamento desiludir-vos: como deveriam saber, raramente é assim! 

É absolutamente assustador a total ausência de espirito crítico de alguns – para não lhe chamar coisa mais feia. Num texto carregado de referências elogiosas à Crosstourer a “língua foi tocar lá onde o dente doi”. Pois quem tem uma Crosstourer e acha que tem a melhor e mais perfeita mota do mundo desengane-se. Sugiro que poupe umas massas, carregue a mota bem carregada, arraste-se pelas autoestradas ibéricas e francesas e chegue enfim aos Alpes. Ai carregue-a ainda mais e vá subir acima dos dois mil e muitos metros durante quinze dias. Depois…, bem depois venha-me então dizer o que é e quanto vale a “perfeita” Crosstourer que os malandros dos jornalistas vendidos à marca da hélice se fartam de dizer mal.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Motociclistas de todo o mundo: às bancas!





Ai está Setembro. E com ele mais uma edição da MOTOCICLISMO. Desta vez, como já vos tinha sublinhado aqui – link), com a minha pequena contribuição. É um orgulho, pois claro.

Apesar de já estar em banca pelo menos desde a passada sexta-feira, confesso que ainda não tive ocasião de ler com olhos de ver a revista que encerra o verão. Assim de repente parece-me mais uma edição muito equilibrada com destaque para duas das motas mais entusiasmantes dos nossos dias, o comparativo entre a desafiadora da actual líder Honda PCX 125 e um Escape de “duas semanas nas melhores estradas da Europa”.


É de comprar, pah! 

domingo, 30 de agosto de 2015

Ao Mário a ao Carlos…

Depois das férias este Escape optou por barulhar ao soluços durante o a gosto (não é gralha) que agora declina. É tempo de voltar num regresso que se deseja forte.

Durante este verão a Cultura Motociclistica ficou irremediavelmente mais pobre. É tempo deste Escape prestar a devida vénia a dois queridos motociclistas da cena lisboeta.

O Mário e o Carlos não eram propriamente amigos meus. Se o Carlos já conhecia há algumas décadas, o Mário era alguém que só tive o prazer de conhecer há alguns meses.

O Mário sempre revelou uma simpatia intrínseca e lembro-me bem de uma das primeiras vezes que falámos, numa conhecida tertúlia motociclistica da Linha. Era um um entusiasta do Motociclismo e da Vida e sempre revelou um carinho surpreendente até com este, ainda, neófito blogue.

Um entusiasta do Motociclismo era também o Carlos. Ainda há umas semanas tive o enorme prazer de ser seu cliente e, mais importante de tudo, falámos como se não tivessem passado duas décadas desde a última vez que nos tínhamos encontrado enquanto relação comercial.

É pacífico. O Mário e o Carlos eram duas excelentes pessoas. Daquelas que pura e simplesmente nos recusamos a acreditar no seu desaparecimento quando sabemos da triste notícia.

Para além disso, e pelo que já ficou dito, sendo a Cultura do Motociclismo em Portugal algo parca, está hoje muito mais pobre. Porque se a Natureza é tudo o que está ai, tudo o que nos é oferecido, a Cultura a ela se opõem, sendo esta a criação Humana. E quer o Mário que o Carlos ajudaram, de que maneira, a ainda recente Cultura Motociclista em Portugal a crescer.


Fica, enfim, prestada a devida homenagem com as palavras que ainda não vi escritas em lado nenhum: Mário e Carlos, a Cultura Motociclista portuguesa vos agradece. Até sempre!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Faleceu Juan Garriga


Juan Garriga, fabuloso piloto da Ducados-Yamaha no mundial de velocidade no final dos anos oitenta (250cc) e início dos noventa (500cc), faleceu ontem na Catalunha. A notícia da sua morte passou despercebida por cá mas em Espanha não o esquecem. O Marca (link), por exemplo, conta-nos de forma breve os últimos anos algo trágicos do magnífico piloto catalão.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O pesadelo

A derradeira palermice no auge da época dela. 

Qual o resultado? Break the internet! É o que este clip está a fazer, tal a dimensão da infeção que o espalha.

Meus amigos. Isto até pode ser muito original e engraçadinho mas…, é um absoluto pesadelo. Especialmente para quem como eu gosta de fazer umas ondas e umas curvas. 

Se por um lado, já me estou a imaginar a ser consecutivamente dropinado durante uma matinal de ondas perfeitas no inverno de Carcavelos, por outro, à velocidade com que imita tudo o que vê, já estou a ver a BMW a colocar umas pás de dimensões generosas na sua K 1600GTL Exclusive, “obrigando” assim os seus fanáticos clientes a fazer Lisboa-Nova York ou Lisboa-Fortaleza só para ir tomar um cafezinho… 

O Horror!

[ler com a boa disposição própria da época, por favor – obrigado.] 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Duas semanas no Paraíso




“As melhores estradas dos Alpes passadas a pente fino com um único propósito: o prazer da condução”. É desta forma que a MOTOCICLISMO anuncia para a Próxima Edição algo especial, digo eu…


Eu cá se fosse a vocês não me ia esquecer de comprar a edição de Setembro e já agora, como Agosto deve ser a gosto, sirvam-se da revista deste més; da apresentação da nova Africa Twin ao comparativo das motas do momento (BMW S1000XR Vs. Ducati Multistrada 1200S), da entrevista a Miguel Oliveira a mais uma excelente “Fuga Lenta”, motivos não faltam para uma leitura entre mergulhos quentes e salgados.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Velhas maneiras

Nas estradas cada vez mais sinuosas das Redes Socias cruzo-me com este texto absolutamente delicioso. É um pedaço de puro espirito motociclístico e mototurístico de antanho. Imagino…, tenho a certeza para ser honesto, que cultura motociclista e “fora da bolha” é isto. Muito isto – como agora se diz.

Os meus sinceros agradecimentos ao Nuno Solla Lacerda (que em boa verdade nem sequer conheço) por ter, muito simpaticamente, permitido aqui no Escape a sua publicação; bem como da fantástica imagem, de uma apaixonante Jawa 350, que ilustra as suas magnificas palavras.

"Esta foi uma das minhas motas com o qual fiz uns milhares de quilómetros, muitos deles com pendura e numa época em que não havia assistência em viagem; em que os cabos de embraiagem partiam consecutivamente; uns eram até presos com serra-cabos. Não havia Top Cases nem assentos de gel e muito menos aquecidos. A bateria não era de Gel nem de 12v. As luzes aproximava-se da luminosidade de uma candeia a petróleo e cintilavam ao ralenti.

Esta mota não tinha autolube (n.d.r. estamos, portanto, a falar de uma maquina a dois tempos); a mistura era feita por mim para ter a certeza da qualidade do óleo usado. Guardava o óleo debaixo do assento em pequenas garrafas de shampoo, que eram a medida certa para um depósito de dez litros.

Eramos obrigados a saber um pouco de mecânica, pois de outra forma não se “sobrevivia” na estrada. As velas encharcavam, havia platinados, apalpa-folgas e o escape pingava óleo mal queimado.

E à noite, nas discotecas, roubavam os cachimbos, especialmente se fossem NGK. No meu caso, para me proteger dos ladrões, muitos deles meus amigos, besuntava-o com massa consistente; mas preventivamente tinha sempre um sobressalente."

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Limpinho limpinho

Outra metáfora com “à bola” cá do burgo. É incontornável, mesmo em tempo do chamado defeso. Adiante.

Hoje trago duas notícias. Pelo menos para mim foram notícias.

A Auto Santa Marta, ou pelo menos aquilo que restava do que anteriormente chamávamos Auto Santa Marta fechou. Todas as motas que tive anteriormente tiveram, de uma ou outra forma, contacto com a Auto Santa Marta. Há vinte anos, pelo menos, era do melhor que podíamos encontrar na região de Lisboa no que ao tratamento, digamos, cosmético havia para motas. Lavagens com carinho, pneus sempre prontos a serem por nós consumidos, um serviço farto mais ou menos simpático e eficiente.

Fechou! E agora, onde conseguir aquela lavagem para colocar de novo a nossa mota com aspecto de nova? Coloquei a questão nas Redes Sociais e a resposta não sendo unanime foi perentória: Motocenter.

Fui desde logo muito bem recebido na Motocenter; explicaram-me o conceito, mostraram-me a casa, fiz a marcação. No dia e hora marcados, lá depositei a Crosstourer que mais parecia um misto de repositório de lixos vários e de necrópole de invertebrados egípcios de tempos bíblicos.

O resultado é o que está na imagem: mota impecavelmente limpa, houve inclusive o cuidado de desmontar o vidro no sentido de limpar de forma eficaz a dita necrópole, a um preço absolutamente justo. Ainda houve o cuidado de verificar pressão dos pneus, níveis e estado das pastilhas de travão.


A Auto Santa Marta morreu! Longa vida à Motocenter!! 

domingo, 26 de julho de 2015

O Escape voltou

O Escape voltou. Em bom rigor já regressou há alguns dias. Mas só agora é possível reativar o blogue. 

O Escape voltou. Voltou de uma incursão mototuristica pelo sumptuoso asfalto alpino. Voltou de malas carregadas de memórias, sentidos cheios e aprimorados pelas vivências. Cheiinho de histórias para contar. Mas tudo tem o seu tempo. Estamos à beira de Agosto, auge da silly season para uns, mês que tudo acontece para outros. 

Vai ser, portanto, um regresso aos bocadinhos. Até porque parte do tempo livre que me resta será para lavrar o tal “depois muito especial” de que aqui (link) vos falei. 

Ficam, para já alguns números. Mais de sete mil e quatrocentos quilómetros de asfalto em dezasseis dias, com a Crosstourer a indicar uma extraordinária média de 5.8 litros de gasolina gasta aos cem quilómetros.

É colocar o capacete e as demais proteções. O Escape voltou…

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Quase, quase em modo “durante”

Antes, durante e depois. De certa forma uma viagem é composta por três partes, como tentei expor aqui (link). 

O longo e distinto momento do “antes” está terrivelmente a aproximar-se do fim; e, como quase sempre nestas ocasiões, damos conta da quantidade de coisas que ainda temos para fazer, preparar ou mesmo deixar resolvidas. Já para não falar nos mais ou menos pequenos imprevistos que surgem sempre fora de horas. Por outras palavras, este é aquele momento “tou lixado com efe”. 

Estes Escape, das autoestradas da Rede, vai arrefecer de forma inversamente proporcional ao aquecimento do escape real. Arrefecer não significa necessariamente que a chama se apague totalmente. 

Santo Agostinho, um dos nossos mais dignos pensadores de todos os tempos, terá deixado escrito: “o Mundo é um livro e quem não viaja lê apenas uma página”. Convido-vos a irem passando por cá e na página de Facebook do Escape (link). Sempre que possível tentarei deixar uma ou outra imagem; uma ou outra página, nas palavras de Santo Agostinho, deste livro que se aproxima de leitura magnífica.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Alpes de BMW R1200GS

Hoje convido-vos a um pequeno (grande, enorme…) momento voyeurista. Várias e variadas passagens alpinas à pendura daquela que, para muitos, é a melhor mota da actualidade. Para quem não conhece, para quem nunca imaginou ou para quem, simplesmente, quer matar saudades…, entretenha-se.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Uma questão de Paixão

"Mais uma corrida, mais uma viagem", já dizia o senhor do carrossel; quarenta e três voltinhas ao sol completadas..., tempo de começar a dar razão aos mais velhos quando nos diziam há anos que "com a idade se vão perdendo umas coisas mas ganham-se outras bem interessantes". 

Hoje, quando um amigo que faz disto da escrita sobre motas profissão, há cerca de duas décadas, me ligou para me dar os parabéns, perguntei-lhe: “então, tens lido o Escape”. Que sim, vai passando por cá, respondeu-me. “O que é que achas?” Acho que tens muito tempo livre para escrever, dizia-me. Não se trata disso, tem a ver com disciplina, disse-lhe. Mas não era bem isso que lhe queria dizer.

Nos contactos que por uma ou outra razão vou voltando a fazer com o mundo das motas e motociclistas encontro um denominador comum: paixão! Paixão, ou falta dela. É assim com a vida em geral e com as motas e o motociclismo em particular. Os que têm e a alimentam, vivem felizes onde se movem. Onde aquela, a paixão, soçobra, devem os meus amigos começar a preocupar-se.

Quarenta e três voltinhas ao sol completadas, dizia; adaptando uma célebre frase de Camões: que não me falte na vida honesta Paixão!

domingo, 28 de junho de 2015

Tsipras ou o pior motociclista de todos os tempos.

Bancos gregos fechados até dia 7 de julho. Gregos só podem levantar 60€ por dia. 

Ao contrário do que a esmagadora maioria, para não dizer unanimidade, da comunicação social nos fez crer, agora sim; agora, e só agora, vale a pena acompanhar de muito perto o que se passa na Grécia. Até aqui foi só uma espécie de prefácio nesta trágica obra-prima do teatro politico e social. 

Entretanto, o garoto da imagem, terá pedido paciência e autocontrolo aos gregos nos próximos dias, garantindo que os depósitos estão seguros. 

Ouvir Tsipras, o pior motociclista de todos os tempos, dizer tal coisa, seria o mesmo que ouvir Pinto da Costa dizer a Luís Filipe Vieira algo como “tá descansado pá, que quem arbitra o clássico é o Reinaldo Teles”, ou ouvir o famoso preso 44 de Évora dizer, “fica descansada querida Justiça pois quem vai analisar os meus recursos é o Mário Soares”. 

Perdoem-me o desabafo mas…, não podem dizer que este não é um post sobre motociclistas…

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Saiba o que o espera quando viaja na Europa

Europa Unida no saque? 

A Solo Moto (link) alerta-nos! Desde que o Conselho da União Europeia adoptou medidas no sentido do livre intercâmbio transfronteiriço de dados sobre infracções ao direito estradal, as notificações a condutores (espanhóis) por infracções cometidas em países estrangeiros tem aumentado consideravelmente; sendo que a maioria das multas imputadas a motociclistas do país vizinho são o excesso de velocidade, a inobservância do sinal de Stop e da perda de prioridade. 

Já sabe…, se neste verão está a pensar rodar com a sua mota por essa Europa fora todo o cuidado é pouco…, sob pena da conta do Visa não ser a única a pagar mais tarde!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Escape hoje acordou assim… #5


A Black Queen regressou à Motodiana em Évora para a habitual e programada revisão dos mil quilómetros. Nada a assinalar. Aproveitei ainda para montar os sidebars da Givi que encaixam à justa do lado direito da mota, junto à proteção do DCT. 

No mais…, foi mais um belo dia passado na Motodiana entre motas e motociclistas…, é de facto um tratamento muito diferente, especial, aquele que encontramos na Honda em Évora. 

Já agora…, no regresso, feito a meio da tarde sob a clássica canícula alentejana, deu para perceber que a Crosstourer DCT não padece da emissão de qualquer calor incomodo e desagradável para o condutor.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Centésimo post

Uffff.., o Escape anda estafado…, como bem sabe quem os tem ou já teve, alimentar um blogue nem sempre é fácil; muito menos um blogue sobre uma realidade tão específica como motas, motociclistas e motociclismo. Se dias há que assunto não falta, outros são marcados pela escassez de novidades. E o verão está ai… 

Todavia, ainda não é hoje que este Escape fica sem o seu ronco diário. Mais a mais…, sendo esta uma “gasada” especial. A centésima “gasada”! Sem modéstia: parabéns a nós!! 

E para comemorar este momento especial, nada melhor que uma lista (uma lista é uma lista, certo?) das melhores cem estradas europeias (link). Para sonhar, ou um pouco mais do que isso.

terça-feira, 23 de junho de 2015

“Quem viaja acrescenta à vida”

Alguns juram ser um antigo proverbio árabe; outros dizem ser apenas uma ideia fruto da mitologia urbana. Quem viaja acrescenta à vida…, certo é que é bem certo. 

Teorizar sobre a ideia de viagem é fácil. Qualquer especialista em generalidades o fará com sucesso. Particularmente, gosto daquela ideia que dita ter a viagem três partes. Um antes, um durante e um depois. Antes, durante e depois, tudo é, no fundo, viagem.

O Antes pode começar semanas, meses ou até anos antes da viagem propriamente dita. O durante é uma evidência, não carece de demonstração. Já o depois pode ser vivenciado de muitas maneiras diferentes. Para além do durante, aprecio muito o antes. Estar no antes é o meu estado permanente quando não estou no durante. Não aprecio por ai além o depois.

Caso ainda não tenham percebido, este Escape encontra-se em modo “antes”. É um “antes” não com semanas ou meses mas sim anos, vários anos para ser honesto. Um “antes” intermitente, obviamente, pois pelo meio outros antes, durante e depois se sobrepuseram a este “antes”. 

Um “antes” em elevado momentum…, quase, quase a tornar-se no “durante” tão desejado. E será um “durante” com um “depois” muito especial. Fiquem atentos. Vai ser giro…

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Wheels & Waves 2015

Definitivamente…, algo que tem de entrar na minha bússola, para um futuro muito em breve…

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