terça-feira, 29 de setembro de 2015

“Paper” uma obra-prima em “stop-motion” para a Honda

O último filme comercial da Honda, realizado pelo estúdio PES (link), num ápice se tornou num clássico instantâneo. Filmado inteiramente “in-camera”, todos os elementos deste “Paper” foram manufaturados pelo PES e pelo seu pequeno exército de ilustradores e animadores. 

Obra-prima absoluta.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Black wheels white waves


Ainda ontem, ao tentar colocar leituras em dia, lia na REV #28 a reportagem sobre o Wheels and Waves deste ano. Que me perdoe o escriba desse texto mas o destaque dessas páginas vai totalmente para a reportagem fotográfica do Manuel Portugal. Por um acaso feliz, hoje o Manuel decidiu partilhar mais de uma centena de fotos do icónico evento do sudoeste francês (e não sul como se escreve na REV – o sul de França beija o mediterrâneo, mar; o sudoeste o atlântico, oceano).

Eu cá se fosse a vocês passava pela página do FB do Manuel (link) e deliciava-me com as belas imagens a preto e branco que ele nos decidiu oferecer.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Pinguins 2016 definitivamente cancelado


Segundo a Solo Moto (link), o Moto Clube Turismoto acabada de se pronunciar em comunicado: a mítica concentração “dos Pinguins” encontra-se definitivamente suspensa. São mais de trinta anos de invernal que tantas e boas recordações deixa aos mototuristas portugueses.

domingo, 20 de setembro de 2015

Uma estrada, uma região, uma pequena cidade.

Antes da publicação do texto principal, fiquem com mais uma “dentadinha” da viagem alpina.

Uma estrada: Grossglockner Hochalpenstrasse, sem dúvida. Num mundo perfeito tirava um passe anual e ficava às voltas e voltas e voltas nesta maravilha da engenharia humana; preferencialmente com uma mota diferente todos os dias. 

Uma região: a Suiça Central; Incrível; num relativamente pequeno pedaço de território encontramos tantas e boas estradas de montanha: Klausenpass, Gotthard Pass, Nufenenpass, Furka Pass, Susten Pass e Grimpselpass. O paraíso do asfalto deve ser algo parecido com isto. 

Uma pequena cidade: Merano, pequena comuna italiana na região de Trentino-Alto Ádige, também conhecida como Sudtirol, província de Bolzano. Só visto…, aqui estamos fisicamente em Itália mas um italiano sente-se na Alemanha e um alemão sente-se italiano. Em Trentino-Alto Ádige encontramos uma mistura fina nada fácil de traduzir em palavras. Merano surge como uma pequena Innsbruck no meio de vales luxuriantes onde encontramos boa cama, boa mesa, gente simpática, programação cultural surpreendente. A não perder.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A viagem que vocês vão querer fazer


Como é sabido, a edição de Setembro da MOTOCICLISMO traz consigo a minha recente passagem pelos Alpes. Uma viagem de emoções, e muito mais. A MOTOCICLISMO está também disponível em formato digital. Podem fazer o download para iOS ou android aqui (link).

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Quanto custa uma viagem assim?

Snack..., deixo-vos mais um pedaço da minha viagem alpina. Desta feita custos, aquele tema doloroso. 

Cada qual come o que quer e dorme onde quer. Como tal este será sempre um aspeto subjetivo. Nesta viagem a tenda foi abandonada e trocada pelo muito prático e económico recurso ao Airbnb (link) – um sítio que permite às pessoas alugar parte ou a totalidade da sua casa (de Jerusalém a Melbourne já usei o Airbnb um pouco por todo o mundo e só tenho boas e económicas experiências). 

A gasolina assume-se como uma fatia importante dos custos; como tal deve ser comprada com critério. Em Espanha coloquei a mais barata (1,259€) numa autoestrada italiana a mais cara (1,786€). Isto é mais de meio euro de diferença por litro. Num depósito da Crosstourer representa mais de dez euros de diferença. Fica assim claro a importância de utilizar critérios de economia e eficiência na compra do “ouro líquido”. 

Atenção ainda às portagens. Alguns exemplos: as autoestradas entre Tarbes (perto de Pau) e Milão custam cerca de setenta euros – só de Nice a Milão são pouco mais de vinte euros. O Túnel de Fréjus, com cerca de doze quilómetros, fica por quase trinta euros.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Comparativo ou almocito na Margem Sul?

Gostei dos destaques da Motojornal que está em banca. Turismo Veloce, outra sensual MV Agusta; resumo da matéria dada quanto à icónica GSX-R, o que é sempre boa ideia e um comparativo com algumas das motas do momento.

Como facilmente se entende pelo título deste post, é sobre o comparativo que vos desejo falar. Indo directo ao assunto…, são doze paginas onde pouco mais encontramos do que a descrição das motas, sobretudo as suas ajudas eletrónicas à condução, chegando ao ponto de se repetir no texto principal muito daquilo que vai dito em “caixa”. 

Ok, tudo muito bem, todos sabemos da penúria em que a comunicação social vive, particularmente as revistas de motas. Mas…, bolas caro amigo Vitor Martins…, não se pede aqui medições exaustivas ou colocar as motas em banco de ensaio – tudo tarefas que demoram tempo, e tempo é dinheiro. Pede-se aqui, um número, pelo menos um numero objetivo que resulte do denominado comparativo. Repito…, irra…, é que nem os consumos da “voltinha” são apresentados com um número concreto. 

Mais…, estando presente no trabalho “O” verdeiro motociclista experiente do nosso país, podiam ter pedido ao Tó-Manel algo simples do tipo…, “oh Tó, tu que tens uma vida inteira a andar de mota, ordena ai estas de um a quatro para a gente dizer aos nossos leitores qual a que gostaste mais….”. 

O Vitor Martins termina o seu texto escrevendo, podemos “escolher qualquer uma delas de olhos fechados, que saímos muito bem servido”. Oh meu Deus…, que resultado do “comparativo" é este? Isso já nós sabíamos Vitor, se calhar era escusado ter comprado a revista, não? 

Sabem o que eu acho…, ou melhoramos todos um bocadinho ou então vamos acabar todos a concordar com aqueles que dizem numa qualquer Rede Social: as revistas de motas em Portugal não fazem comparativos mas sim almocitos entre colegas e amigos!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Uma besta de carga

Os mais atentos certamente recordar-se-ão de quando aqui (link) falei do “antes, “durante” e “depois” de uma viagem. É então tempo do tal “depois” muito especial de que vos falei, com a MOTOCICLISMO a cristalizar em papel e digitalmente essa viagem. Aos poucos irei ainda reciclar por aqui no Escape esse conjunto de textos, tentando ilustra-los com algumas das fotos que não foram publicadas em revista. 

E começo por aquele que fez “correr alguns zeros e ums” num grupo de utilizadores da Crosstourer no Facebook. 

Isto não é mais um teste; isto é realidade. A mota aqui utilizada é Honda Crosstourer DCT nova com pouco mais de mil quilómetros. A VFRX1200 ficou famosa por perder todos (cito de cor) os comparativos onde entrou. Sete mil e quatrocentos quilómetros depois compreendo. A maxi-trail da Honda não é excelente em nada mas, sublinho, é muito boa em variadíssimos aspetos. O conforto para uma viagem assim fica aquém do desejável, a autonomia também não é a melhor para uma viagem destas e, sobretudo, o motor desilude na alta montanha a dois (pesados) e com carga no limite - com cerca de quinhentos quilos em ordem de marcha, a segunda velocidade apresenta-se demasiado longa nas mágicas estradas com ganchos. Mas, como disse, há aspetos irrepreensíveis. Com tanto peso a ciclística apresenta sempre um comportamento eficaz mesmo quando é necessário travar um pouco mais além do desejável ou corrigir uma determinada trajetória. Mas, onde esta besta de carga brilha, é no fabuloso DCT; o sistema de dupla embraiagem desenvolvido pela Honda é o futuro presente e torna uma viagem assim ainda mais divertida. O consumo foi de 5,8 l/100 km dinamitando assim a ideia muito popular de que a “Crosstourer gasta muito”. 

Eu aceito que quando alguém compra algo pense ainda que ingenuamente ser tal coisa perfeita. Pois, lamento desiludir-vos: como deveriam saber, raramente é assim! 

É absolutamente assustador a total ausência de espirito crítico de alguns – para não lhe chamar coisa mais feia. Num texto carregado de referências elogiosas à Crosstourer a “língua foi tocar lá onde o dente doi”. Pois quem tem uma Crosstourer e acha que tem a melhor e mais perfeita mota do mundo desengane-se. Sugiro que poupe umas massas, carregue a mota bem carregada, arraste-se pelas autoestradas ibéricas e francesas e chegue enfim aos Alpes. Ai carregue-a ainda mais e vá subir acima dos dois mil e muitos metros durante quinze dias. Depois…, bem depois venha-me então dizer o que é e quanto vale a “perfeita” Crosstourer que os malandros dos jornalistas vendidos à marca da hélice se fartam de dizer mal.
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