quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Regresso ao Futuro parte IV

A viagem de regresso a dois mil e dezasseis apresentou-se quase como uma aventura de fazer corar de vergonha os nossos amigos Marty McFly e o sábio Dr. Emmett Brown.

Descoberta a mota…, negociada a mota…, foi tempo de partir para o Porto numa manhã de sábado de “céu azul em todo o território nacional”. Em bom rigor a viagem começava de carro. De casa até ao aeroporto. Sim, fui ao Porto buscar uma mota de avião. E depois? Com bilhetes a trinta paus queriam o quê? Expresso? Já lá vamos. 

Simpaticamente o vendedor foi-me buscar pelas oito e meia a Pedras Rubras. O Porto tem um aero…, porto bem catita. Loja do cidadão em Gaia, negocio feito e…, uma eternidade para efectuar o Registo. Obrigadinho e…, siga para um francesinha sacada de um forno de lenha no restaurante Locanda em Canelas – o Escape recomenda. 

Sou um optimista por natureza. E ao ir ao Porto buscar uma “moto nova”, em tempo de alguns dias de férias, decidi “fazer-lhe a rodagem” com um passeio até ao Alto Douro Vinhateiro, suas belas estradas e óptima gastronomia. Depois um regresso pausado redescobrindo alguns troços da agora famosa Nacional 2. 

Como tudo na vida, o que o demasiado torna-se nefasto, incluindo o optimismo. Um calor infernal a fazer jus ao velho adagio trasmontano (nove meses de inverno e três de inferno) veio dizimar o velho pneu de origem (sim, de origem, de 1992!!) da agora minha Honda NX650 Dominator. Uma cavilha fora do lugar fez o resto: furo! 

Sábado, sete da tarde, moto “nova” sem seguro próprio, um sol abrasador, seguramente bem mais de trinta e cinco graus e eu ali parado entre a Régua e o Pinhão, no meio daquele vale paradisíaco que mais me pareceu naquele momento um pequeno purgatório.

O regresso ao futuro começava a complicar-se. Como é que se dizia na tropa – para quem a fez? Desenrasca-te! Assim teve de ser… 

(continua)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Regresso ao Futuro parte III

Foi então necessária mais uma viagem no tempo, escrevi (link)… 

Mil novecentos e noventa e dois. Maastricht inunda o léxico da comunicação social, cidade holandesa onde á assinado o Tratado da União Europeia. Guterres ainda sabia fazer contas e é eleito secretário-geral do PS. Na música o grunge é luz e farol, Perl Jam, Alice in Chains, Soundgarden e Stone Temple Pilots fazem as delícias de todos nós. No cinema conhecemos Alien, Malcom X, mas também El Mariachi de Robert Rodriguez. No desporto que gostamos Alessandro Gramigni leva a Aprilia ao titulo das 125cc, Luca Cadalora a Honda ao das 250cc e Rainey é tricampeão pela Yamaha. 

Mil novecentos e noventa e dois, mês de Agosto. Mês e ano da venda e matriculação da minha Honda NX650 Dominator. Foi praticamente lá, em mil novecentos e noventa e dois, que venho a encontrar esta mota. Na cidade do Porto e com menos de 8000 km (oito mil quilómetros). Sim, leram bem, uma Honda NX650 Dominator, que não cheirando propriamente a novo (o estojo das ferramentas por acaso cheira) se apresenta praticamente como tal. 

A Honda NX650 Dominator é a moto que definiu um certo estilo de 'urban trail' nos anos noventa. Acarinhada por estafetas e por amantes de estradas secundarias devido ao seu motor pujante, à qualidade de construção e à confortável posição de condução, a “Domie” ainda hoje se faz notar como uma moto de excelente relação preço-qualidade. 

Ah…, e como correu a viagem de regresso a dois mil e dezasseis? Correu tudo bem? Pois… 

(continua)

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Trezentos

No início do verão que agora termina (sim, verão que é verão só termina com um verão assim, um verão de São Martinho) congratulava-me com o post número duzentos (link). 

Cerca de seis meses depois o Escape celebra mais uma centena de “rateradas”. Com esta…, ai vão trezentas – calma amigos…, a máquina é rija…, não corre o risco de gripanço

Na verdade…, a culpa disto tudo é vossa. Por exemplo, a página facebookiana deste vosso blogue (link), nestes últimos seis meses, mais do que duplicou de dimensão. 

Resta-me agradecer…, e deixar-vos com esta voltinha insana.

 

domingo, 13 de novembro de 2016

Moto de Culto

Os leitores mais atentos deste Escape, lembrar-se-ão de uma viagem de “Regresso ao Futuro” iniciada aqui (link) e aqui (link) interrompida. Neste último post prometia que a viagem continuaria… 

A ideia era contar a história da compra da minha Honda NX650 Dominator. Gostei tanto do que escrevi que decidi oferecer a prosa aos meus amigos da MOTOCICLISMO. “Regresso ao Futuro” transformou-se assim em quatro páginas da #307, em banca, sob o lema “Moto de Culto”. 

Este Escape esteve algo silencioso nas últimas semanas mas…, a vida não parou. Como quem acompanha a página de Facebook deste blogue sabe (link) a minha Honda NX650 Dominator já nem sequer é minha. Mas foi…, e enquanto foi deixou marca indelével. 

De uma brincadeira “Regresso ao Futuro” transformou-se num orgulho. Porque não é todos os dias que se partilham as páginas de uma revista com um “monstro sagrado” do motociclismo português, como o é António Lopes. 

“Regresso ao Futuro” é mais uma razão para comprarem a MOTOCICLISMO deste mês de Novembro, caso ainda não o tenham feito.
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