terça-feira, 19 de julho de 2016

Chegaram as raposinhas

O Escape confessa. Por vezes sente-se algo só e abandonado no espaço blogosférico. Meio a zombar, o Escape até costuma apresentar-se como “o melhor blogue português sobre motas, motociclistas e motociclismo…, até porque não há outro…”.

Que me perdoem os demais camaradas motociclistas que usam esta forma, a de blogue, para comunicar mas…, aqui a forma não faz o conteúdo, muito menos a essência. Existem outros sítios na Rede que se apresentam como blogue mas…, ou são intermitentes, assim tipo pisca-pisca, ou são meros repositórios de palavras, imagens, coisas e cenas. O blogue, para o ser, terá sempre de ter “aquele” cunho subjectivo ou mesmo pessoal. 

É o que nos prometem as Foxy Riders (link). “4 mulheres, muito diferentes, inconformadas, que se riem das adversidades e que optam sempre pelo caminho menos trilhado. Das nossas estranhezas, das nossas paixões, das nossas fixações nasce as Foxy Riders. Uma nova geração de motociclistas do sexo feminino que encontram inspiração umas nas outras através de um conjunto compartilhado de ideais: a aventura, o companheirismo e a liberdade de percorrer a estrada em cima de uma moto”. 

O Escape dá as boas-vindas às raposinhas e fica contente por estar mais acompanhado nesta estrada blogosférica. Perseverança precisa-se. Boas curvas, miúdas!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

BMW R nineT Scrambler



A nova BMW R nineT Scrambler está neste momento a ser apresentada à imprensa da especialidade na Baviera, em Garmisch-Partenkirchen...

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Estradas do amanhã

Deixo aqui a minha humilde colaboração na realização da REV #34, em banca. O texto que vai aqui publicado surge numa versão “uncut”, não correspondendo exactamente à versão papel. 

Há quem diga que uma viagem é sempre composta por três distintos momentos, antes, durante e depois. 

Apenas tive oportunidade de conhecer o BMW Motorrad Riding Experience em 2015, no ano passado. Adorei. E passei o resto do ano a salivar com o evento deste ano. Se o consideraremos como uma pequena viagem, em bom rigor, a viagem de 2016 começou logo ali quando ainda no paddock do Estoril peguei na mota e regressei a casa. Começava o antes. 

O “antes” de que vos falo, prosseguiu nos dias anteriores ao que eu previa ser a data do Riding Experience 2016. De manhã, à tarde e à noite, consultava as redes socias em busca de um sinal que indicasse luz verde para arrancar para a pista das inscrições on-line. Confesso. Tive sorte. As inscrições esgotaram em pouco mais de uma hora e eu estaria lá. Notem…, falo-vos das inscrições para rodar em pista, uma parte, apenas, do lauto festim que a marca bávara preparou paras os seus clientes e amigo”.

O “antes” atingia, enfim, o seu climax. Momento de partir na verdadeira viagem, o “durante”. Este ano, a marca da hélice, a propósito do seu primeiro centenário, decidiu rever e alargar o evento e integra-lo numa verdadeira festa, que não se resumiu às duas rodas, denominada “The Next 100 Years. Roads Of Tomorrow”. 

Sábado, 14 de Maio, era o meu dia e aproveitei para chegar bem cedo para, com calma, me inscrever nas diferentes actividades. Confesso, devo ter sido o primeiro a chegar. Foi bom, pois por um lado, consegui dar dois dedos de conversa com alguns dos amigos que por ali andam na organização do evento, por outro, pude apreciar aqueles pequenos pormenores que fazem deste um evento absolutamente singular no panorama motociclístico português. 

O desporto ensina-nos coisas boas. Uma delas é que em equipa vencedora não se mexe. Chegada a hora do meu turno em pista, e assim que me deram liberdade para tal, caminhei para uma BMW S1000R, a poderosa SuperNaked de 160cv que já conhecia de 2015. 

Tal como no ano passado a experiência em pista revelou-se algo aterrador e sublime. É difícil, muito difícil conduzir uma besta de potência, um mastodonte de travagem, uma brutalidade de ciclística no ambiente adverso e em boa verdade desconhecido de uma pista de velocidade. Na volta efectuada o mais próximo possível dos escapes do instrutor Mário Sobral, tudo correu, digamos, normal, nas demais…, uma simples falha de centímetros numa trajectória, ou de metros numa travagem complicam determinante a eficácia em pista. Mas…, é algo inesquecível. Para nós, apaixonados das duas rodas, amantes do vento e da velocidade, mas meros mortais utilizadores da via pública, esta é uma experiencia inesquecível. E que faz tremer aqueles que julgamos ser os mais sólidos alicerces das nossas convicções.

Dois dedos de conversa com os amigos que iam chegado, entremeados pela prova do excelente catering e por cerca de meia hora a tentar reinar ao drift nas quatro rodas de um Mini, e passou o tempo sem darmos conta. Estava na hora Scenic Drive BMW Motorrad. 

Aqui a escolhida foi a impressionante K1600GTL. Apesar das suas dimensões, a Grande Turismo de seis cilindros não oferece dificuldades a uma rapidíssima adaptação aos motociclistas mais experientes. A panóplia digital, com destaque para as magnificas suspensões electrónicas, deslumbra desde logo. Assim que em andamento a manobrabilidade choca e espanta pela tamanha simplicidade. O peso depressa deixa de ser um problema, passando a ser parte da solução, contribuindo para uma estabilidade digna de rainha do asfalto. Ficamos com muita vontade de sair dali e ir passar o resto do fim-de-semana às estradas serpenteantes dos Pirenéus espremendo da GTL tudo o que ela tem para oferecer. 

E o “depois”, questiona ao leitor atento. O depois são momentos como este, de escrita livre e critica que acabam por perpetuar na memoria o “durante” e nos a fazem ansiar por um novo “antes” e pelas estradas do amanhã.

terça-feira, 5 de julho de 2016

KTM 1290 Super Adventure à prova

Honestamente, KTM´s nunca foram a minha praia. Para ser ainda mais sincero, já não “flirtava” com uma há alguns anos. É sabido que a marca austríaca tem elaborado um esforço hercúleo para “fechar o espaço” até à concorrência. E outro tanto para tentar ultrapassá-la. 

Bandeira e farol disto mesmo é esta sumptuosa 1290 Super Adventure. Não há outra forma de dizer isto: esta austríaca é uma mota excelente, uma das melhores e mais divertidas motas que já tive o prazer de conduzir. 

Na habitual analise visual que gosto de fazer antes sequer de tocar numa mota que me é apresentada, esta KTM impressionou pelo porte, dimensões e opções estéticas. Já sentado nela (enquanto exploro os intuitivos menus comutados a partir de botões de fácil interpretação colocados no punho esquerdo) as dimensões preocupam. Mas, lá está…, primeira engrenada, embraiagem solta, e sou possuído por aquela sensação de leveza e intuição transmitida pelas motas bem nascidas.

Uma manhã bem larga, um percurso meticulosamente escolhido nos arredores de Lisboa e uma gestão eficaz do tempo, foram os ingredientes que agregaram a 1290 Super Adventure para um momento de paixão. 

Alguns aspectos impressionam. O motor, claramente. Confirmei o que se escreve e diz por ai. Este LC8 é um colosso de potência e torque (105 Nm logo disponíveis às 2500 rpm). Ali por volta das 6000 rpm, quando o binário máximo começa a expressar-se, a 1290 transfigura-se, passando de cordeiro a lobo numa fracção de segundo. E esta capacidade de metamorfose é outro dos aspectos que marcam. 

Ao motor sublime e a esta capacidade de transmutação, alia-se um comportamento em curva impar. Em bom português, a KTM 1290 Super Advnture curva, curva, curva, curva que nunca mais acaba, com facilidade e eficácia surpreendentes para uma mota destas dimensões, provocando um prazer delirante na condução. 

Enfim…, conjunto muito interessante e equilibrado, com intervalos de manutenção alargados (a cada 15000 Km) onde falta, eventualmente, uma transmissão final por veio. O consumo de cerca de sete litradas de ouro liquido por cem quilómetros de prazer intenso, e o bater típico destes motores a baixas rotações, foram dois aspectos identificados como menos agradáveis nesta prova…, uma prova magnífica!

domingo, 3 de julho de 2016

Lido por ai...




- "Pessoal preciso de uma opinião, o que acham de ir para Sevilha de PCX?? Será muito puxado para ela?? Será que se faz bem sem problemas??"  

- "Acabo de fazer Faro-Katmandu em 50 dias!!!!! Faro-Madrid já fiz algumas vezes A PCX aguenta tudo, só não é confortável."
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