(Tempo de regresso…)
Adiante que tal como a maré não espera pelo surfista, o tempo não espera pelo motociclista. Neste dia ainda havia o Col du Grand-Saint-Bernard, parte do Vale de Aosta e finalmente o Col du Petit Saint-Bernard para desfrutar. Entre França e Itália, tudo em linha com altíssimo nível desta viagem. Aqui, honestamente, soube me a pouco. Se motivos faltassem para querer um dia regressar, a vontade de fazer o Grand-Saint-Bernard em sentido inverso – de Sul para Norte, ou seja de Itália para França – é mais um deles.
De regresso fugaz a Itália, à noite em Torino, entre ricotas, mozarelas, crudo di parma, uma última diavola e um jovem tinto de Reggio Emilia as voluptuosas formas das estradas alpinas eram já uma miragem. Havia que ganhar fôlego para um regresso, em dois dias, à casa de partida. Sejamos claros, as ligações casa-Alpes-casa não são os trajetos mais agradáveis de se fazer. Mas, entre uma e outra garfada da única gastronomia italiana o pensamento é claro: tudo vale a pena quando a alma é motociclista!
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