domingo, 30 de agosto de 2015

Ao Mário a ao Carlos…

Depois das férias este Escape optou por barulhar ao soluços durante o a gosto (não é gralha) que agora declina. É tempo de voltar num regresso que se deseja forte.

Durante este verão a Cultura Motociclistica ficou irremediavelmente mais pobre. É tempo deste Escape prestar a devida vénia a dois queridos motociclistas da cena lisboeta.

O Mário e o Carlos não eram propriamente amigos meus. Se o Carlos já conhecia há algumas décadas, o Mário era alguém que só tive o prazer de conhecer há alguns meses.

O Mário sempre revelou uma simpatia intrínseca e lembro-me bem de uma das primeiras vezes que falámos, numa conhecida tertúlia motociclistica da Linha. Era um um entusiasta do Motociclismo e da Vida e sempre revelou um carinho surpreendente até com este, ainda, neófito blogue.

Um entusiasta do Motociclismo era também o Carlos. Ainda há umas semanas tive o enorme prazer de ser seu cliente e, mais importante de tudo, falámos como se não tivessem passado duas décadas desde a última vez que nos tínhamos encontrado enquanto relação comercial.

É pacífico. O Mário e o Carlos eram duas excelentes pessoas. Daquelas que pura e simplesmente nos recusamos a acreditar no seu desaparecimento quando sabemos da triste notícia.

Para além disso, e pelo que já ficou dito, sendo a Cultura do Motociclismo em Portugal algo parca, está hoje muito mais pobre. Porque se a Natureza é tudo o que está ai, tudo o que nos é oferecido, a Cultura a ela se opõem, sendo esta a criação Humana. E quer o Mário que o Carlos ajudaram, de que maneira, a ainda recente Cultura Motociclista em Portugal a crescer.


Fica, enfim, prestada a devida homenagem com as palavras que ainda não vi escritas em lado nenhum: Mário e Carlos, a Cultura Motociclista portuguesa vos agradece. Até sempre!

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