quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Dakar 2018, duro e surpreendente

Tal como uma etapa do Dakar este post tem um ponto de partida. Por um lado o optimismo latente de João Carlos Costa aqui reproduzido (link), por outro, o meu cepticismo e incredibilidade (link). 


Se antes não acreditava nas palavras de Marc Coma (“estamos às portas de uma edição que será recordada por muito tempo e que passara à historia”), chegados ao fim do quinto dia, não me custa dar o braço a torcer. Fico até muito contente, por, aparentemente, voltarmos a ter um Dakar bem pensado, melhor organizado, duro e surpreendente. A fazer lembrar vagamente as passagens pela Argélia, onde as primeiras etapas dizimavam os menos bem preparados, este está a ser um Dakar espectacular que nos faz a todos voltar a sonhar com a mítica maratona. 

Desportivamente, não sendo propriamente uma surpresa, o aparente domínio da Yamaha e de Van Beveren, aplaude-se. De recordar que a areia é o terreno da especialidade do francês, e esta não tem faltado à festa. Se a Yamaha brilha a Honda não desilude; ainda assim a ausência da rapidez de Paulo Gonçalves parece estar a fazer muita falta pois Barreda Bort contínua algo inconstante. Falta também fará o chefe de fila da KTM, Sam Sunderland, que desistiu ontem. De repente tudo parece menos simples para a KTM oficial. 

Após a etapa de hoje, onde Barreda “aviou” mais de dez minutos a toda a caravana, encontramos uma Yamaha (Beveren) na frente seguida a cerca de um minuto por uma Honda (Benavides) e uma KTM (Walker). Outro trio de motas diferentes (a Honda de Barreda, a Yamaha e Soultrait e a KTM de Price) persegue de perto aquele. 

A boa notícia é que anda faltas muitooooo quilometro, muita areia, muita duna, muito sofrimento e outra tanta gloria. Está a dar muito gozo seguir o Dakar 2018!

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