Spencer (HRC-Honda), Spencer, Spencer. Roberts (Marlboro Agostini-Yamaha), Spencer. Roberts, Spencer. Roberts, Roberts, Roberts. Empate a cinco. A duas corridas do encerramento do mundial apenas estes dois tinham tido a honra e glória de serem os primeiros a ver o xadrez. Mais, empatados também em desistências - uma para cada. Mais ainda, só não estavam rigorosamente empatados no topo da tabela porque Spencer tinha um terceiro e um quarto, contra dois quartos Roberts. É difícil imaginar melhor batalha entre as eternas rivais japonesas…
Faz hoje exactamente tinta e cinco anos. Suécia, Anderstorp, Scandinavian Raceway, Swedish Motorcycle Grand Prix. Spencer chega à Escandinávia com dois magros pontos de vantagem na frente da tabela. Kenny Roberts e a Yamaha já eram tricampeões. Freddie Spencer (com apenas 21 anos) e a Honda nunca tinham provado o sabor do título. Com muita polémica e um toque entre ambos nas últimas curvas, Spencer leva a Honda ao primeiro lugar, uma vitória que viria a revelar-se determinante para que o norte-americano levasse a Asa Dourada ao seu primeiro ceptro de campeã do mundo na Classe Rainha.
Sem comentários:
Enviar um comentário