Primeiro houve que cruzar a Serra Amarela por estreitas estradas municipais até à barragem de Vilarinho das Furnas. Caminho sinuoso que levou a CRF ao solo, devido ao atrevimento para mais uma “foto daquelas”. Queda compensada com o curioso encontro com um animado grupo de motociclistas do Norte, organizado a partir de uma rede social, cujo foco é dar ricos passeios minhotos (uma abraço a todos!).
Dali, Mata de Albergaria e Geira. Geira? Sim…, a Via Romana nº 18 do Itinerarivm Antonini (um roteiro do séc. IV que chegou até nós), popularmente conhecida por “Geira”, é uma das estradas militares construída no último terço do séc. I d.C., ligando Bracara Avgvsta a Astvrica Avgvsta (actual Astorga), num percurso de 215 Milhas.
A justificação da sua construção encontra-se na necessidade que as legiões sentiram de penetrar mais rapidamente nas montanhas desta região.
Com o seu traçado bem estruturado, por permitir galgar vários tramos de montanha sem subidas ou descidas muito acentuadas, encurtou-se a ligação entre aquelas duas cidades, até ali só possível por Aquae Flavaie (actual Chaves).
As características da estrada romana da “Geira” e o facto de ser durante séculos a melhor, talvez única, via que atravessava a Serra do Gerês, levaram-na a ser restaurada, praticamente, até ao início do século XX.

Uffff…, felizmente que tal como no dia anterior (link) o Moinho em Ponte da Barca estava novamente à minha espera, com um belo cabrito no forno acompanhado de delicioso arroz de miúdos.
[continua…]
Sem comentários:
Enviar um comentário