segunda-feira, 16 de maio de 2016

Hells Angels no canal História

Começou, há cerca de duas semanas, uma serie documental no canal História denominada Hells Angels com o mote: “o que sabemos realmente sobre eles?” (link). 

Confesso que estranhei mas, ainda assim, ofereci o benefício da dúvida e vi o primeiro episódio. Guardei. Vi parte do segundo. Guardei. 

Guardei tudo, porque merece ser visto com olhos de ver. Não estamos perante uma obra-prima da televisão nem sequer perante uma cinematografia apurada. Mas estamos perante uma rara descrição de factos, normalmente despojada de juízo de valor, que serve bem para conhecer as raízes e alicerces de um dos grupos de motociclistas mais conhecidos do mundo.

Na próxima terça-feira, dia 17 pelas 22:45, passa o terceiro episodio da serie. 

Apesar da legendagem por vezes ser “analfabruta”, o escape recomenda ruidosamente!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Um fim-de-semana em cheio

Pelo menos na Região da Grande Lisboa, o fim-de-semana que se aproxima será pleno de eventos onde, de uma ou outra forma, a cultura motociclista estará presente. O Escape destaca três.

Por um lado, o muito urbano e trendy Lisboa Art&Moto (link), a realizar na Lx Factory, onde estarão em exposição as mais recentes novidades dos fabricantes de motos, a par com as mais criativas “custom” nacionais e estrangeiras. 

Por outro, a BMW convida-nos a passar pelo Estoril (link), este ano o Riding Experience no Autódromo “fará parte do evento “The Next 100 Years. Roads Of Tomorrow", onde num ambiente descontraído e de celebração a família BMW Motorrad se reúne para conviver com os seus companheiros de estrada e falar sobre a sua grande paixão: as duas rodas”. 

Por fim, no reino muito animado dos Moto Clubes da cidade e arredores, o Moto Clube de Mafra, convida todos a participarem, no próximo sábado, na inauguração da sua nova sede - haverá "comes e bebes e porco no espeto". 

É caso para dizer…, há vida motociclista para “gregos e troianos”. E até a meteorologia ajuda, apontando uma melhoria gradual do estado do tempo para os próximos dias.

Vá…, ide colocar esses escapes roucos…, vão andar de moto!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Motociclismo de paróquia

Liberdade e equilíbrio..., princípios básicos do motociclismo
Todos aqueles que fizeram a sua formação enquanto motociclistas, no final dos oitentas, princípio dos noventa, cresceram, tal como eu, num contexto de escassez e de proximidade. 

Por um lado escassez; escassez de motas, escassez de motociclistas e escassez de motociclismo. Por outro lado, proximidade; proximidade das poucas motas que existiam, proximidade entre aqueles que partilhavam a mesma paixão e na forma como ela se revelava. 

Naquele tempo, por exemplo, bastavam os dedos de uma mão para contar os moto clubes ao redor da Região de Lisboa. Esperávamos meses pelo próximo encontro ou evento e o acesso à informação era avidamente partilhado entre todos, nem que fosse o empréstimo daquela revista estrageira que por sorte alguém tinha arranjado. 

Talvez por tudo isto, o chamado “moto clube da praceta” nunca foi a minha praia. Também nunca fui grande adepto de clubes monomarca, clubes monomarca e monomodelo, clubes monomarca, monomodelo e mono cor de burro quando foge. 

Hoje…, quaisquer cinco mil euros (mil contos em moeda antiga) compram uma belíssima mota usada, de cilindrada abastada, que faça com segurança, economia e eficácia uns milhares de quilómetros anuais. Hoje…, o acesso à informação é o que sabe…, computadores, internet, e internet no telefone esperto é coisa que abunda. 

Seria suposto estramos todos mais informados, satisfeitos e próximos. Sim? Não! O que observamos é um crescente surgimento daquilo que podemos chamar por motociclismo de paróquia. 

O motociclismo de paróquia traduz-se por uma balcanização crescente do espaço e das ideias. Todos querem ter o seu pequeno círculo, todos querem ter o seu pequeno clube, todos querem ter o seu pequeno evento, todos querem bajular a sua querida mota – a melhor do mundo, sem dúvida. Todos querem ter o seu pequeno quintal ou logradouro, onde possam ditar a sua “lei”. A ausência de espirito crítico é notável e notório; e quem não partilha do mesmo espaço ou ideias é ostensivamente ostracizado. 

Motas e motociclismo são sinonimo de Liberdade. Liberdade de associação, sem dúvida. Mas Liberdade implica respeito e educação. Liberdade implica reconhecimento da diferença. Liberdade implica soma e não subtracção. Juntos seremos sempre mais fortes, mais ricos e mais uteis.

Pensem nisso, preferencialmente, andando de mota…

O Escape hoje acordou assim… #6


Não é para todas...

terça-feira, 3 de maio de 2016

E se me saísse o Euromilhões?

Esta é, seguramente, daquelas perguntas que todos terão feito a si próprios, pelo menos uma vez na vida.

Bem…, se um dia me sair o Euromilhões não quero cá trocos…, não quero cá uma mera dúzia de milhões de euros; coisa pouca. Quero que me saia em grande…, dezenas de milhões; uma centena vá. 

Se me saísse o Euromilhões não deixava de trabalhar. Muito pelo contrário. Para além de outras coisas mais que não vêem aqui ao caso…, ia buscar cinco ou seis pessoas que conheço e com elas montava um fundo de investimento mobiliário. Nesse fundo investiria parte da fortuna que me tinha caído do céu. Com os resultados positivos do mesmo criaria uma ou varias marcas que se dedicassem a apoiar quem precisasse e merecesse. Não, o objectivo não seria fazer caridade – para isso já existe outro tipo de instituições -, muito pelo contrário, o objectivo seria promover e investir. E gerar retorno. 

Vem tudo isto a propósito da jovem e talentosa motociclista Bruna Lopes e da sua luta por querer melhorar e evoluir. 

A Bruna seria, sem dúvida, um excelente investimento. Mas…, voltando à Terra…, como nunca me saiu o Euromilhões…, resta-me prescindir de um ou outro cigarro e contribuir, da forma que posso, na formação da Bruna. 

Se não sabem do que estou a falar, vejam aqui (link), por favor. Se sabem, vejam de novo. E…, contribuam, porra! 

[NOTA: O destaque que a causa da Bruna tem tido nos últimos dias nos meios de comunicação da especialidade…, os milhares de “likes” e de “parilhas” e ainda assim o seu objectivo está longe de ser alcançado. É absolutamente inacreditável. Absolutamente inacreditável e profundamente revelador]

domingo, 1 de maio de 2016

Honda CRF 1000L Africa Twin DCT à prova

Já lá vão algumas semanas que o concessionário Honda Lopes & Lopes me proporcionou o prazer de conhecer a CRF 1000L Africa Twin, versão DCT. 

Sim, sim…, em primeiro lugar provei a versão de embraiagem convencional. “Equilíbrio, qualidade e harmonia”, foram os substantivos que usei aqui (link) para caracterizar a nova “namoradinha” do motociclista português. 

Provada a “DCT” não há muito mais a acrescentar do que alí vai dito, caso não fosse…, o DCT – que rica lapalissada… 

É sabido que o novo DCT dispõem de três modos S, para além do D e do manual. Evitando a comparação com outras motas equipadas com a espantosa embraiagem dupla da Honda, digo vos que o S1 foi o meu modo de eleição, quer em estrada quer para uma condução viva na urbe. O S2 foi usado em momentos de condução mais apimentada e o S3 praticamente dispensado. O D corresponderá a um diz que é uma espécie de modo “eco”. 

O DCT incrementa o equilíbrio e a harmonia da nova AT. Tornando-a ainda mais apetecível. A escolher, tendo em conta a diferença de preço, não teria dúvida de optar por esta versão.

Dia do Trabalhador


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