Organizado, metódico e limpo. Graças ao seu trabalho e aos consequentes resultados, Miguel Oliveira, rompeu definitivamente a bolha e deixou de ser apenas reconhecido entre nós, motociclistas. Recentemente, o Expresso (aquele jornal que todos compram e ninguém lê), publicou uma interessante entrevista com “o nosso jovem herói”. Interessante, a entrevista, pois muito diferente do que estamos habituados a ler nas entrevistas que o Miguel concede à nossa imprensa especializada. Deixo-vos alguns excertos da mesma, por mim retirados manifestamente adlibitum – a entrevista pode ser lida integralmente aqui (link)
Claro que sim [que consigo chegar à MotoGP]. E estou entregue a mim, aos meus resultados.
Temos [em Portugal] um mercado fraco em termos de motociclismo.
Passei ao lado de uma juventude... banal. A minha não é banal — ando desde os 16 anos pelo mundo fora. Acho que não me arrependo.
Bebo, bebo, pois. Mas sou muito moderado. Não gosto de perder o controlo. Fico alegre e tal, mas nada de exageros.
E há loucuras no Mundial?
[silêncio] Há coisas que se passam que não se podem dizer [sorriso]. Não há muito, aliás, que se possa dizer. Já estive em ambientes desses, claro. Sabes como é: andamos todos juntos durante o ano, todos nos conhecemos...
Há pilotos que eu considero como... não inimigos. Não são inimigos, mas também não são amigos.
Tenho de ser confiante. Num mundo como este, se nos rebaixamos, as pessoas acabam por te pisar. Nasci assim.
Sou muito organizado, muito metódico, tenho os meus cadernos todos limpinhos, a minha agenda bem feita.
Ele [Valentino Rossi] também é dos que anda naqueles ambientes que não podes contar?
[silêncio]. Sim.
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