domingo, 26 de junho de 2016

A propósito da prova à Honda CB500F


Entre nós a Honda CB 500 não é apenas mais uma mota mas sim uma pequena instituição. 

Quando por cá chegou, algures em 1993, ainda não havia cartas de condução segmentadas como hoje. Todavia, a média cilindrada da Honda veio ocupar um espaço muito importante. Nos diferentes grupos que conheci à época, existia sempre um ou mais CBzão - como alguns dos seus proprietários a apelidavam. 

Esta mota dos anos finais do século passado, era uma espécie de pequena clássica relativamente actualizada. Quadro tubular, bicilíndrico paralelo, duplo amortecedor atrás e apenas (pelo menos nas primeiras versões) disco no travão na roda da frente. Tudo muito espartano, tudo muito económico e tudo muito eficaz. 

Tal frugalidade não impediu a CB 500 de se estabelecer com um inegável sucesso. Muitas fizeram dezenas de milhares de quilómetros e, ainda hoje, a CB 500 “anos 90” é uma mota procurada e valorizada. 

Mas a CB 500 não nasceu alí nos anos 90. A CB 500 nasce lá nos anos 70, um pouco mais cedo que eu. Tinha o dobro dos cilindros um ar absolutamente clássico e muito estilo. Infelizmente nunca conheci nenhuma…

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