quinta-feira, 23 de junho de 2016

BMW K 1600 GT à prova

Que tipo de motociclista és tu? 

Fica sempre bem começar um texto com uma questão. Que tipo de motociclista és tu, afinal? Agora que pensas nisto…, a resposta não parece assim tão fácil ou óbvia. 

E quanto a mim? Que tipo de motociclista serei? Pois…, quando colocamos determinadas interrogações é que são elas, como se costuma dizer. 

Esta verdadeira rainha do asfalto é por demais conhecida, já todos algum dia lemos ou ouvimos alguém falar dela. Do seu motor vivo e desejoso de punho aberto, das suas suspensões excelentes, do sue conforto impar, da sua arreliante caixa (sim, está por construir a moto perfeita) e do seu comportamento exemplar. 

De facto, a K 1600 GT da BMW não é uma moto para todos os tipos de motociclistas. É, desde logo, uma moto para aqueles que depois de a admirarem durante algum tempo, se sentam nela, a ligam, dão uma voltinha pelo extenso menu da parafernália electrónica, engatam a primeira, arrancam ainda meio a medo e, de forma instantânea, exclamam dentro do seu capacete: é lahhhh, mas esta moto sempre foi minha?!? 

Confesso, para mim foi tal e qual assim, a hexacilíndrica foi amor ao primeiro arranque. E foi com (enorme) dificuldade que a tive de devolver ao seu dono. Pois esta é daquelas motos que nos fazem sentir novamente crianças. Um brinquedo que quer ser usado e abusado. Uma e outra vez. Sem parar. Uma moto que não cansa e apetece andar nela sem parar, até esgotarmos o nosso tempo disponível para tal.

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