sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Limalhas de Historia #80 – algures em 1922

Faz hoje exatamente noventa e sete anos. Não faz nada. Estou a brincar. Mas vamos fazer de conta que sim, pois o Bol d’Or de 2019 está prestes a partir. Vaujours, Clichy-sous-Bois e Livry-Gargan, hoje pequenas localidades situadas no nordeste de Paris, a grande capital francesa, recebiam a primeira edição de uma das mais notáveis corridas de motos dos nossos dias. 


Tony Zind e a MotoSacoche limpam a primeira edição – haveriam de fazer o mesmo no ano seguinte já em St. Germain-en-Laye. E conta-nos o jornalista Luís Carlos Sousa: tal como outros heróicos pioneiros da época, Zind (que era francês de Lyon e não suíço, como aparece referido em muitos locais, talvez por a moto ser suíça) venceu num tempo em que as pistas eram em terra batida e com uma moto de quadro rígido (sem suspensões traseira) e em que cada máquina era conduzida por um único piloto - regra que se manteve até 1953. Nesses primeiros anos eram permitidas quatro horas de descanso, repartidas por períodos de uma hora, mas Tony Zind não parou. Em 1923, ano a que remonta esta foto, percorreu 1400 quilómetros. No ano passado a FCC-TSR fez cerca de 3960 quilómetros rumo à vitória. Bem repartido por Di Meglio, Foray e Hook, dá 1320 km a cada um... 

O Bol d’Or de 2019 pode ser acompanhado no EUROSPORT 2 já amanhã, sábado, das 13h45 até às 23h30 e também domingo das cinco da madrugada até às 14h30. São mais de dezoito horas de transmissão em direto.

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