
A minha primeira escolha foi para a
K16100GT. Nunca tinha conduzido o topo de gama da marca da hélice e era com
gigante expectativa que esperava este momento.
Depois da habitual e necessário primeiro
contacto estático com a moto, foi com uma indiscritível sensação de
familiaridade que arranquei com este monstro…, “credo, esta mota sempre terá
sido minha?!?”
Apesar do seu porte imperial, a K1600GT
não oferece dificuldades a uma rapidíssima adaptação, aos motociclistas mais
experientes, pelo menos aos habituados a viajar em “primeira classe”. A
panóplia digital, com destaque para as sumptuosas suspensões eletrónicas,
deslumbra “ab inicio”. Assim que em andamento a manobrabilidade choca e espanta
pela tamanha simplicidade. O peso depressa deixa de ser um problema, passando a
ser parte da solução, contribuindo para uma estabilidade digna de rainha do
asfalto. Desgostei apenas do motor, ou melhor, da forma como nos oferece os
cento e sessenta cavalos. Todavia admito, sem questão, que tal se deve à minha
enorme empatia pelos motores em V – melhor, à forma como estes nos oferecem a
distribuição da potência e, sobretudo, do binário, face aos cilindros em linha.
Adorei. Sem favor, a K1600GT é uma moto, por certo, fantástica para ir ali
almoçar ao Hermitage ou passar o fim-de-semana a Budapeste – não, não estou de
todo a exagerar.

Ao final da tarde, mesmo ao cair do
pano…, surge a cereja no topo do bolo deste dia magnífico: a experiência em
pista.
Oh, meu Deus…, já não será hoje que
encerro este capítulo. Prometo que vai valer a pena esperar mais um pouco pelo último capitulo desta história...
[Obrigado Ricardo Infante Neves - motociclista (já) de longa data, pela foto da "oitocentos"]
[Obrigado Ricardo Infante Neves - motociclista (já) de longa data, pela foto da "oitocentos"]
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